Por: Lelê Santhana Foto: Getty Images
Cabelos volumosos, joias ostentosas, ombros largos e grandes salários. Assim pode ser descrita a cena social dos anos 1980, nos EUA, conhecida como nouvelle society.
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Na época, as novas ricas passavam o dia fazendo compras e decorando apartamentos duplex em Manhattan, e, à noite, era hora de festa.
Desde que assumiu a direção criativa da etiqueta, em 2018, Wes Gordon demonstra bastante respeito à história da fundadora e à imagem de moda criada por ela.
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Na coleção de verão 2025, desfilada nesta segunda-feira, durante a NYFW, não é diferente. Ao som de Janet Jackson, as modelos cruzaram a passarela vestindo looks tomados pelo poá.
A estampa surge em visuais diurnos, como conjuntos de tricô e vestidos com babados, mas também nas opções mais festivas, como os longos volumosos com aplicação de flores.
Todos eles pareciam uma reinterpretação mais jovem do look da tal nova sociedade. Com design diferente, elas garantem sensualidade.
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Outro destaque da coleção são os looks amarelos. Em uma referência à primeira fragrância da marca, lançada em 1988, a cor aparece em calças capri e vestidos de chiffon.
O amarelo, aliás, é um dos poucos tons vibrantes do desfile. Dessa vez, Wes Gordon se limitou a uma paleta mais enxuta do que o habitual, trabalhando com apenas 6 cores.
A título de comparação: geralmente, as suas coleções costumam ter entre 15 e 20 tons. A escolha, porém, não reduz em nada o impacto final.
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Pelo contrário, demonstra que, mesmo com menos opções, o estilista ainda é capaz de alcançar a imagem oitentista, adicionando novas camadas e contextos à mulher Herrera.