Os melhores filmes e séries de 2022

O ano terminou, mas na correria você pode ter deixado passar boas séries e filmes. Conheça os eleitos pelo time da ELLE e anote as dicas para os dias de descanso:

FILMES

O milagre
“Do diretor chileno Sebastián Lelio, traz Florence Pugh no papel de uma enfermeira que vai a uma pequena comunidade na Irlanda, no século 19, para investigar o suposto jejum milagroso de uma menina, que, acredita-se, consegue sobreviver sem se alimentar. As interpretações de Florence e de Kíla Lord Cassidy, que faz a garota, são primorosas, e o roteiro, adaptado do romance de Emma Donoghue, é muito bem amarrado.”
Patricia Oyama, redatora-chefe

Marte um
“O filme foi nosso representante para uma indicação na categoria de melhor filme internacional do Oscar 2023. Fui assistir sem saber muito no Cine LT3, um cinema de rua em Perdizes (São Paulo), e saí apaixonada! Chorei até!”
Gabriella Magalhães, gerente de projetos

A Mulher Rei
“Um suspiro de esperança ver uma produção com protagonismo de mulheres negras. Pessoalmente, como uma pessoa que faz parte do culto de Ifá, amei ver a religião ser colocada de maneira tão respeitosa.”
Ísis Vergilio, repórter de beleza e sociedade

Sra Harris vai a Paris
“Esse filme tem tudo que eu amo. Tem a Lesley Manville e a Isabelle Huppert que, sozinhas, já seriam justificativa suficiente para ir ao cinema. Junte isso a um plot capaz de te fazer lembrar as razões pelas quais a moda é tão fascinante. E, claro, o cenário parisiense é sempre bem-vindo. Um deleite!”
Pedro Camargo, editor de beleza

Tudo em todo lugar ao mesmo tempo
“Aqui o conceito de multiverso – termo que vem sendo bastante explorado pelos filmes de super-herói – foi levado para o drama. Tudo começa quando Evelyn (Michelle Yeoh, indicada ao Globo de ouro pelo papel), uma imigrante chinesa nos EUA que está passando por uma crise no casamento, problemas na relação com a filha (Stephanie Hsu) e dificuldades financeiras na lavanderia que toca ao lado do marido (Ke Huy Quan, também indicado ao Globo de ouro), é convocada para conhecer outras versões de si mesma (algumas muito mais bizarras e outras mais bem-sucedidas do que ela), em universos paralelos. Escrito e dirigido pela dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert, o filme se tornou a maior bilheteria da produtora A24, que segue apresentando boas histórias de maneira independente.”
Gustavo Balducci, editor digital de arte

“Tudo em todo lugar ao mesmo tempo foi o filme que mais mexeu comigo em 2022. Fiquei obcecada por ele por dias e, até hoje, me pego pensando nas cenas absurdas desse longa – e olha que eu nem gosto de filme de ficção científica, hein? Mas esse é diferente, tanto na estética quanto na história.”
Giuliana Mesquita, repórter audiovisual e de redes sociais

“De tirar o fôlego. Esse, definitivamente, foi o ano de Michelle Yeon.”
Sarah Rocksane Araújo, analista de marketing

Triângulo da tristeza
“Estava meio desesperado para assistir a esse filme desde que começaram a escrever sobre ele durante o Festival de Cannes. Vi que estava na seleção da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e foi aquela função para conseguir ingresso. Mas valeu a pena. Como nos últimos filmes do diretor Ruben Östlund, esse traz uma visão crítica sobre a construção da masculinidade, agora mais atrelado à indústria do entretenimento, ao consumo e ao mercado de luxo. Mais do que isso vira spoiler.”
Luigi Torre, editor de reportagem de moda 

SÉRIES

O urso
“Um chef estrelado (Jeremy Allen White, indicado ao Globo de Ouro) herda do irmão, que cometeu suicídio, um restaurante à beira da falência em Chicago. E a equipe não está minimamente interessada nas mudanças que ele quer promover ali. Poderia ser uma história previsível, de superação, mas é uma das melhores séries do ano (ao lado de Euphoria e The White Lotus), que usa a cozinha como pretexto para discutir saúde mental. E a cena final, ao som de Radiohead, é a cereja do bolo.”
Bruna Bittencourt, editora de cultura

Segunda temporada de Euphoria
“Alguns episódios ficaram na memória de tão impactantes e eu sou fascinado pelo exagero visual em alguns cenários para tornar tudo ainda mais intenso. Fora que a atuação da Sydney Sweeney e da Maude Apatow enriqueceram muito a trama que já tem uma baita de uma Zendaya no papel principal.”
Gabriel Monteiro, editor audiovisual e de redes sociais

Heartstopper
“A descoberta do amor entre os adolescentes Charlie e Nick (Joe Locke e Kit Connor) conquistou o público jovem da Netflix e aqueceu o coração dos adultos, graças à sua trama leve e interessante que aborda muito bem questões de gênero e de sexualidade, adaptada dos quadrinhos de sucesso de Alice Oseman (que também participa da produção). Os fãs estão ansiosos para descobrir o futuro do casal mais fofo e adorado de 2022. Spoiler: a segunda temporada deve se passar durante uma viagem da turma à França.”
Gustavo Balducci, editor digital de arte

Wandinha
“Eu amei, sem mais.”
Ísis Vergilio, repórter de beleza e sociedade

Segunda temporada de The White Lotus
“O roteiro é maravilhoso, as locações fazem a gente querer se teletransportar para a Itália, as referências a clássicos do cinema são ótimas. E, claro, o figurino, que ajuda a construir a personalidade de cada personagem, é um capítulo à parte. Louca para lançarem a próxima e ressuscitarem a Tânia! Será?”
Renata Piza, redatora-chefe

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