Fotos: Camila Svenson

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Moda
A moda rítmica da Berimbau Brasil
Maranhense Sandro Freitas estreia na Casa de Criadores com proposta de mesclar ancestralidade e cultura street.
28 de July de 2021
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É comum uma coleção de moda partir de inspirações subjetivas, seja uma corrente estética, seja o trabalho de um artista. Mas há grifes que extrapolam, ou desejam extrapolar, o senso comum. A estreia da Berimbau Brasil na Casa de Criadores serve de exemplo de como a moda também pode se apoiar em bases incomuns, inclusive objetos, para sair das linhas usuais. Neste caso, os contornos saíram do ritmo do instrumento que dá nome à marca do maranhense Sandro Freitas.
Os sons do berimbau conduzem o estudo sobre a roupa prática, no limite do utilitário básico, que norteia o universo da capoeira. A dança e o batuque reconhecíveis se transformam em acabamento elástico como as calças dos capoeiristas, em modelagem solta para liberar os movimentos e em referências à ancestralidade que acompanha o ritmo.
Em um esforço colaborativo, Freitas chamou a marca Zebu SP para produzir as estampas pintadas manualmente, e a Nego Lazuli, para imaginar os vestidos e a camisaria de teor afrofuturista. Adornos de cabeça desenvolvidos pela artista Diva Green, especializada em arte capilar, emolduraram a mistura do street com a cultura afrobrasileira pretendida pelo designer.
Shorts, minissungas, tops com detalhes vazados e acessórios de mão formaram o vasto combo de opções, que desvirtuam o conceito de gênero e contropõem a imagem masculinizada da capoeira construída ao longo do tempo. Há colorido nessa espécie de moda rítmica proposta pelo estilista, o que oferece uma lufada de contemporaneidade ao guarda-roupa da grife.
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No fashion filme exibido, os modelos dançam ao sabor do ritmo, mas, assim como a roupa, não se prendem aos passos convencionais e são guiados pela frequência do berimbau.
Segundo a marca, o intuito da coleção também é tratar sobre as vivências e a luta da comunidade afroindígena do país, que diariamente parte às ruas em busca da própria existência. Explica-se, assim, o viés funcional das peças, que se infiltram no cotidiano ao mesmo tempo em que mantêm os traços originários, expostos nos detalhes costurados em modelos simples.
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