Arezzo chega aos 50 em plena forma e pronta para as próximas 5 décadas

Marca de calçados celebra seu aniversário de meio século com uma série de eventos, imersões multimídias, um livro e colaborações especiais.


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CONTEÚDO APRESENTADO POR AREZZO

Neste mês de setembro a Arezzo comemora 50 anos de história com uma série de ações e lançamentos especiais. São collabs, exposições, eventos e festas em São Paulo, Rio de Janeiro e nos canais digitais da marca.

O primeiro deles acontece no dia 16.09, na Galeria Arezzo Oscar Freire, e segue aberto ao público ao longo de todo o mês, com uma série de ativações interativas que também poderão ser acompanhadas virtualmente. O espaço, no caso, é a já conhecida loja da label no bairro dos Jardins, a primeira em solo paulista, inaugurada em 1990 e que acaba de ser transformada em um espaço de experiências multimídia. Com curadoria do arquiteto e artista Muti Randolph, o ambiente faz uso da tecnologia para ilustrar essas cinco décadas de história.

História, aliás, que começa em 1972, na garagem da família Birman, em Belo Horizonte. Foi lá, incentivados pelo pai, Henrique Lemos Birman, que os irmãos Anderson e Jefferson Birman, com 18 e 21 anos respectivamente, deram início à fabricação artesanal de calçados. No começo, eram só sapatos masculinos, mas não demorou para opções femininas entrarem na lista de ofertas. A grande virada foi em 1979, quando uma sandália Anabela, se tornou o acessório mais desejado do Brasil.

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Ao longo dos anos, a marca conseguiu criar uma conexão com sua consumidora que transcendeu apenas calçar os pés. Do cotidiano ao casamento, do trabalho à festa, a Arezzo está presente em diversos momentos na vida das brasileiras. Assim, o que começou de forma quase amadora, com uma produção de uns 50 pares por semana, hoje é um dos maiores grupos de moda do Brasil, com 19 grifes sob seu guarda-chuva. Entre as de calçados estão Arezzo, Brizza Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever, Alme, Vans, My Shoes e, no braço de lifestyle, Reserva, Oficina Reserva, Reversa, Reserva Mini, Reserva Go, Reserva Ink, Baw Clothing e Carol Bassi. Além delas, o marketplace ZZ Mall e a plataforma de economia circular TROC completam o portfólio. Para o futuro próximo, a empresa estuda trazer etiquetas estrangeiras ao Brasil, em operação de licenciamento, como a que tem com a americana Vans.

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Algumas imagens emblemáticas dessa história, aliás, estão registradas no livro Arezzo 50. São mais de 600 páginas com campanhas assinadas por profissionais renomados entre fotógrafos, maquiadores, stylists e modelos brasileiras e internacionais. O lançamento acontece na tarde de 16.09, com apresentação de Anderson Birman, ao lado de seu filho e sucessor, Alexandre Birman, atual CEO da Arezzo&Co, e Giovanni Bianco, diretor criativo da marca há mais de 2 décadas

Mas de volta à programação das comemorações. No dia 17.09, o Rio de Janeiro recebe parceiros e colaboradores da grife para uma festa no Copacabana Palace, com pocket show surpresa. E tem ainda a campanha Arezzo Next, reforçando o compromisso da empresa com o futuro da moda nacional. À convite da Arezzo, cinco novos talentos da moda brasileira foram convidados para reinterpretar modelos emblemáticos da grife ao longo das suas cinco décadas de vida.

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A Meninos Rei ficou encarregada de dar cara nova a uma criação a uma sandália Anabela dos anos 1970. “O tecido africano, tão característico nas nossas criações, teve destaque no salto Anabela, em que aplicamos a técnica do patchowrk, com acabamento em couro nas costuras que formam um mosaico”, contam os estilistas Junior e Céu Rocha. Laura Cangussu, fascinada pelo fazer manual, se inspirou num mocassim dos anos 1980 usado por sua mãe. “Um modelo com um bico mais fino, todo em tressê elegante e supercool. Ainda nos dias de hoje, quando uso esse mocassim, me perguntam qual é a marca”, conta ela. Teodora Oshima trouxe algumas referências da série Sex and the city e da Gucci, sob direção de Tom Ford, para sua criação. Rodrigo Evangelista se valeu dos excessos dos anos 2000 para fazer uma bolsa e sapato e a Normando olhou para sua terra natal, o Pará para dar cara nova ao salto meia pata. “Nos inspiramos em embarcações e nos rios amazônicos, a bóia, elemento tão presente nesse universo, que foi o ponto de partida para pensarmos na plataforma do sapato”, explicam Emídio Contente e Marco Normando.

O resultado final foi fotografado por Gabriela Schmidt, Guilherme Nabhan, Juliana Rocha, Lufre e Pedro Napolinário, cinco dos principais fotógrafos da geração atual, nos pés de algumas das personalidades e profissionais criativos mais influentes do momento.

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