Roupa afetiva
Diego Gama explora volumes e técnicas manuais em roupas com bases de streetwear.
Formado pela Santa Marcelina em 2015, Diego Gama trabalhou como assistente e estilista na marca de Fernanda Yamamoto por quatro anos. Assim que se desligou, foi convidado por André Hidalgo para abrir a edição de aniversário de 20 anos da Casa de Criadores, em 2017. Começou, assim, a criar o que é hoje sua grife homônima. Lá, Gama explora sensações e afetividades, transformando-as em roupas com base no streetwear. Ao aproximar seu público de suas vivências, o estilista torna sua roupa mais palatável e entendível para um número maior de pessoas, o que faz muito sentido quando assistimos a alguns desfiles de sua marca na Casa de Criadores. “Isso faz mais sentido para mim do que falar que minha coleção é inspirada em militarismo ou na Dior dos anos 1950”, comenta ele.
Teatrais e performáticas, as apresentações de Diego Gama são sempre picos de emoção durante o evento. “Nesses três anos, foquei em experimentação, em novas formas de pensar a roupa”, diz. “Uma das minhas grandes inspirações são as roupas de basquete: elas adornam o corpo de personalidade, pertencimento e significados facilmente decodificados pela sociedade.”
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