As estreias do verão 2023

Tem nome novo na passarela! Confira como foram as estreias dos novos estilistas da Ferragamo, da Missoni, da Etro e da Off-White na temporada de verão 2023.


Ferragamo SS23 55 e1666271168899



Ouça o ELLE News em: Amazon Music | Spotify | Apple Podcasts | Google Podcasts | Deezer

Se preferir, você também pode ler este podcast:

A temporada internacional de moda acabou, mas as apresentações das últimas semanas ainda vão render tendências e assunto por muito tempo.

Então, depois daquela geral que a gente deu nas apresentações de cada cidade nos últimos episódios, hoje a gente vai pegar a lupa pra analisar como foi a estreia dos novos estilistas de grandes marcas. Mas especificamente, da Ferragamo, da Missoni, da Etro e da Off-White.

E ainda: os desfiles retardatários da semana de moda londrina, o novo presidente do CFDA, a cinebiografia de Karl Lagerfeld e muito mais.

Eu sou Gabriel Monteiro. E eu sou Patricia Oyama. E você está ouvindo o ELLE News, o podcast com as principais notícias de moda e de beleza da ELLE Brasil.

Como você sabe bem, a dança das cadeiras na moda não para. Episódio sim, episódio não, a gente comenta sobre algum estilista que está deixando uma marca, quem está assumindo seu posto, os boatos que rolam nos bastidores… A última troca foi de Daniel Lee, ex-Bottega Veneta, que vai substituir Riccardo Tisci no comando da inglesa Burberry. O anúncio rolou dois dias após Tisci apresentar seu verão 2023 pra marca e deixou muita gente animada. Agora vamos ver para onde o estilista vai e o que Lee deve aprontar na etiqueta. Mas isso é tema pra episódios futuros. 

Neste ELLE News, a gente vai falar sobre as estreias que rolaram nessa temporada. Não de marcas estreantes, mas de novos estilistas de grifes veteranas nas passarelas. A gente teve Maximilian Davis, na Ferragamo; Filippo Grazioli, na Missoni; Marco de Vincenzo, na Etro; e Ibrahim Kamara na Off-White. E quais foram as melhores? A gente conta tudo pra você agora.

Maximilian Davis foi apontado como o novo diretor criativo da italiana Salvatore Ferragamo em março deste ano, após quase um ano da saída de Paul Andrew da marca. Com apenas 26 anos, o estilista nascido em Manchester, na Inglaterra, se formou na London College of Fashion e lançou sua marca homônima em 2020.

Durante os últimos anos, ele passou por etiquetas como Grace Wales Bonner, Supriya Lele e Mowalola. Em 2022, ele foi indicado ao Prêmio LVMH, mas acabou desistindo da competição – justamente porque havia recebido o convite pra ser o novo poderoso na criação da Ferragamo.

Apesar do pouco tempo de carreira, o estilista é um dos nomes mais fervidos da moda inglesa dos últimos anos. Rihanna, A$ap Rocky, Kim Kardashian e Dua Lipa já vestiram suas peças, só para citar algumas celebs. A contratação de Maximiliam foi um bom movimento da etiqueta para injetar uma dose de relevância e frescor ao seu nome, que vinha perdendo força e números de vendas desde a pandemia.

No comunicado que anunciava sua contratação, o estilista disse, abre aspas: “Estou profundamente honrado por me juntar à Ferragamo e grato pela oportunidade de construir a herança rica e profunda da casa. Ferragamo representa uma dedicação à elegância e sofisticação atemporais que considero incrivelmente inspiradoras. Estou ansioso para articular minha visão, elevada pelos códigos do artesanato italiano, qualidade e inovação”. Fecha aspas.

Marco Gobbetti, CEO da Ferragamo, devolveu os elogios e disse que Maximiliam é um dos talentos mais brilhantes de sua geração. Abre aspas pra Gobetti: “Seu trabalho é definido por elegância, sensualidade refinada e um comprometimento constante com a qualidade”, fecha aspas.

E, falando em sensualidade, essa foi uma das grandes apostas de Maximilian Davis, que rolou na sua estreia na grife na temporada de verão 2023, em Milão. Para começo de conversa, a nova gestão já chegou com duas mudanças significativas: tirou o Salvatore do nome da marca, que agora é só Ferragamo, e mudou o logo em escrita cursiva para uma tipologia mais limpa, caminho seguido por grande parte das marcas atualmente.

Mas na passarela não houve nenhuma radicalização. Vimos muito mais pele, com transparências, recortes, decotes, fendas e comprimentos míni para eles e para elas. Teve também uma porção boa de looks monocromáticos, que combinaram com o cenário todo vermelho, algumas peças em degradê e um bem-vindo toque esportivo. Ainda assim, é tudo bem sofisticado, como pede a Ferragamo.

Criar para jovens sem perder a essência da marca que sempre vestiu mulheres e homens mais maduros é uma tarefa difícil e um equilíbrio complicado de encontrar. Não dá para ousar tanto, para não assustar o cliente antigo, e também não dá para ser conservador demais, senão a Geração Z não se interessa. O caminho escolhido por Maximilian, nessa estreia, foi apostar em um minimalismo puxado dos anos 1990, que é tendência dessa temporada. Foi uma estreia boa, mas não, assim, bombástica. 

A semana de moda de Milão também teve a estreia de Marco de Vincenzo na Etro. O estilista substituiu os irmãos Veronica, Kean e Jacopo Etro no comando das linhas masculina, feminina e de acessórios.

Vincenzo nasceu em Messina, na Sicília, e se mudou para Roma aos 18 anos para estudar no Instituto Europeo di Design. Após se formar, ele criou sua etiqueta própria e entrou na Fendi para ajudar Silvia Venturini a criar acessórios, tocando os dois trabalhos simultaneamente.

Em 2014, a LVMH adquiriu 45% da marca homônima do estilista e, em 2019, a grife estreou na Pitti Uomo. Em 2020, no entanto, o estilista acabou fechando as portas da Marco de Vincenzo, e, dois anos depois, ele foi apontado como o novo designer da Etro.

O jornalista de moda e colaborador assíduo de ELLE, Pedro Diniz, comenta essa estreia na marca italiana, fazendo um paralelo interessante com as mudanças que vem rolando na moda do país nos últimos anos. Fala aí, Pedro!

“O que mais chama a atenção na entrada do Marco de Vincenzo na Etro é que ela representa a moda italiana na última década. Desde a entrada do Alessandro Michele na Gucci, em 2015, as marcas perceberam que não precisam mais ficar restritas às ideias dos fundadores, ao que os fundadores pregavam e à ideia do que a marca precisa ser pra agradar os clientes. A Etro já vem com uma bagagem forte, porque é uma marca familiar que tem a estampa paisley como principal ativo de estilo. Acho que o Marco quebra essa referência única que muitas vezes parecia engessada na passarela e coloca novos elementos na marca. A miniaturização dos acessórios, por exemplo, são um ponto interessante, já que ele veio da Fendi, ou seja, ele vem com uma expertise de acessórios muito grande. Ele coloca o jeans na passarela, que no ponto de vista de tendências é interessante, mas também agrega ao portfólio da marca. Eu comparo muito ao que Michele fez, porque, se você olha a imagem final na passarela, são itens destacáveis, ou seja, que podem ser usados separadamente, o que é muito inteligente no ponto de vista do varejo. E a moda italiana vem sofrendo essa reciclagem já há algum tempo. A Versace é um ponto interessante aí, porque apesar da Donatella ainda estar à frente, ela vem testando novas formas de comunicar a marca. A própria Missoni, que também estreou um novo estilista, tenta resgatar esse cliente jovem que parecia esquecido ali na passarela, então, a entrada do Marco de Vincenzo acho que é simbólica nesse sentido.”

Bom, como o Pedro adiantou, também tivemos a estreia da Missoni na semana de moda de Milão. Filippo Grazioli assumiu a direção criativa da marca em março deste ano, como parte de uma reestruturação profunda na grife italiana.

Assim como Marco de Vincenzo, o estilista também é formado pelo Instituto Europeo di Design e começou sua carreira em um estágio na empresa Staff International, que produz coleções para diversas grifes, como Marni e Maison Margiela. Foi lá, por sinal, que Grazioli conheceu Martin Margiela, com quem trabalhou até 2013. Depois disso, ele passou pela Hermès e pela Givenchy, sob direção criativa de Riccardo Tisci, com quem também migrou para a Burberry. 

Em comunicado oficial, Grazioli diz se sentir honrado de ingressar no mundo da Missoni, uma grife que marcou a história do estilo italiano. Em sua primeira coleção pra marca, o que se viu foram muitas tendências de agora: pele de fora, transparências e fendas altíssimas foram coloridas pelo zigue-zague da marca. Nosso colaborador Pedro Diniz também comenta um pouco dessa estreia pra gente:

“Obviamente, quando você tenta rejuvenescer demais a marca, há sempre o perigo de entrar numa espiral que desestabiliza a imagem, o que acho que aconteceu com o Filipo, na Missoni. Pareceu muito com o que o Peter Dundas fez um tempo atrás na Pucci, que é apostar demais nessa moda muito festeira, muito mini, e esquecer que os códigos da marca são muito mais amplos. Acho que a passarela do Filipo é mais engessada na tendência do que nas ideias que ele podia explorar, até porque é um designer muito experiente, veio da Givenchy, trabalhou na Burberry, então, acho que não pareceu uma estreia que oferece para o cliente, pras pessoas que acompanham, uma imagem estética já se viu a Missoni, há um tempo atrás, explorando.”

Por fim, o verão 2023 também ficou marcado como a estação que Ibrahim Kamara estreou sua primeira coleção como de diretor de arte e imagem da Off-White, após a morte de Virgil Abloh, em novembro do ano passado.

Mas a coleção ainda guarda nela um dedinho de Virgil. Em entrevistas no backstage, Kamara contou que ela foi concebida pelo estilista ainda em vida, em 2021. Estava tudo em estágios bem iniciais, e o papel de Kamara foi se envolver em cada detalhe e definir a imagem que estava sendo construída pelo time de criação. Ele explica, abre aspas: “É um papel maior do que eu esperava quando assumi a marca, mas é um papel lindo e eu me sinto muito sortudo”, fecha aspas. 

No episódio 89 do ELLE News, a gente contou um pouco sobre a história de Ibrahim Kamara, que nasceu em Serra Leoa e é stylist. É isso aí, diferentemente da quase totalidade dos diretores criativos de grandes grifes, Kamara não é estilista. Mas, como stylist, ele criou algumas das imagens mais impactantes da moda mundial. Se quiser saber um pouco mais sobre sua trajetória, vale ouvir esse episódio que saiu logo que ele assumiu a Off-White.

Mas, falando um pouco mais sobre essa estreia, o que mais chama a atenção é a exploração do corpo humano, que se dá através de uma coreografia feita por Nicolas Huchard. Os dançarinos saem aos poucos de um cubo no meio da passarela, performando uma música da artista Faty Sy Savanet e usando macacões azuis com furos em várias partes do corpo. 

Nas peças, o tema é percebido através de costuras que delineiam órgãos e músculos. Raios-x de esqueletos também decoram ternos. Destaque para os recortes na área da barriga e para as puffers grandonas, que são a cara da marca que transformou o streetwear. A estreia foi promissora e mostrou que Ib Kamara, como o stylist é conhecido, está começando a dar um direcionamento fresco ao legado que Abloh criou. Aguardamos cenas dos próximos capítulos!

Segundo tempo de semana de moda londrina

E vocês achavam que a temporada internacional já tinha encerrado completamente? Pois está rolando uma espécie de Semana de Moda de Londres 2.0. 

Acontece que na esteira da Frieze Art Fair London, importante evento de arte contemporânea e moderna britânico, algumas marcas decidiram aproveitar a passagem de jornalistas, editores, compradores e ricaços de uma maneira geral para revelarem as suas coleções de verão 2023 que não foram apresentadas na London Fashion Week. 

Foi o caso da Roksanda, por exemplo, a marca da designer de mesmo nome que reagendou a sua apresentação para coincidir com o evento cultural e atrair uma clientela de artistas, galeristas e colecionadores, que, de fato, combinam muito bem com sua etiqueta. 

Outra marca que também fez apresentação nesta semana foi a Alexander McQueen, de Sarah Burton. A grife usou as dependências do Old Royal Naval College para criar uma passarela dentro de uma construção transparente em formato de bolha. Como inspiração para a coleção, a designer pensou na individualidade do olhar humano, desde as características físicas, como íris e pupila, até as mais filosóficas, como a ideia de que os nossos olhos são a janela da nossa alma ou do fato que devemos olhar para o próximo com um pouco mais de compaixão. Nas roupas, isso apareceu também como um jogo de vela e revela, com direito a alfaiatarias cheias de recortes e a volta dos bumsters, uma criação do próprio Alexander McQueen, de 1994, em que o cós da calça fica tão baixo que é possível ver o cofrinho de quem usa a peça. 

Outro nome que também desfilou essa semana foi Thebe Magugu, o vencedor do Prêmio LVMH de 2019, que fez sua estreia nas passarelas inglesas. Outro estreante na Inglaterra, mas veterano da moda é Raf Simons. O designer belga havia cancelado a sua apresentação na Semana de Moda de Londres, por causa da morte da rainha Elizabeth II, mas revelou o seu verão 2023 ontem, dia 13, durante a Frieze London. Por motivos de data de fechamento do podcast, a gente fala sobre essa coleção na semana que vem.

Thom Browne é o novo presidente do CFDA

E depois de Tom Ford, Thom Browne é quem assume o posto de chairman do CFDA, o Conselho de Designers de Moda Americano. Tom Ford deixou o cargo no dia 31 de maio deste ano, após três anos presidindo o instituto. 

O anúncio foi feito pela própria organização na última terça-feira, dia 11 de outubro. O estilista novaiorquino terá um mandato de dois anos, a começar no dia primeiro de janeiro de 2023. Thom Browne foi eleito por um núcleo de diretores, que inclui o próprio Tom Ford. 

Abre aspas para o estilista. “Sinto que é importante retribuir a uma indústria que me apoiou tão bem nos últimos 20 anos. Eu tenho muito orgulho de ser um designer americano. Fora isso, há muita coisa acontecendo na criatividade americana que o mundo precisa ver, distinguir e apreciar.” Fecha aspas. 

Como o estilista disse em seu pronunciamento, Thom Browne completa duas décadas de marca em 2023. Desde 2005, ano em que foi vice-campeão do CFDA Fashion Fund com sua etiqueta homônima, Browne faz parte da organização. Ele atua no comitê de seleção atual do CFDA Fashion Fund e foi o vencedor da categoria de Melhor Designer de Moda Masculina da CFDA em 2006, 2013 e em 2015. 

O CEO do CFDA continua sendo Steven Kolb, executivo que fica também como presidente interino até o final deste ano. 

Karl Lagerfeld por Jared Leto

E não há paz na vida do fashionista cinéfilo, né, gente? Depois de passar 2021 na expectativa pelo lançamento de Casa Gucci, agora a ansiedade vai ser por conta da cinebiografia de Karl Lagerfeld.

Pois é, a vida do estilista alemão vai ganhar uma versão para as telas, com o ator Jared Leto no papel do kaiser da moda. Além de protagonizar o longa, Leto também vai produzir o filme por meio da sua companhia Paradox.

Pra esse projeto, o ator vai contar com o apoio da maison Karl Lagerfeld e com a consultoria de três dos confidentes mais íntimos do designer na empresa: o CEO Pier Paolo Righi, a executiva Caroline Lebar e o assistente pessoal por mais de duas décadas e guarda costas de Lagerfeld Sébastien Jondeau.

Ainda não há data para o início das filmagens e muito menos previsão de estreia. Mas Leto falou um pouco sobre o que está pensando para o roteiro, ao site WWD. Abre aspas para o ator: “Há uma infinidade de relacionamentos para explorar. Karl teve uma carreira que durou mais de 50 anos, então, tanto pessoal quanto profissionalmente, ele foi próximo de várias pessoas. Posso dizer que vamos nos concentrar em relacionamentos importantes que transmitem diferentes partes de sua vida”.

E, pelo jeito, a gente ainda vai ouvir falar muito de Karl Lagerfeld em 2023. O estilista, falecido em 2019, que faria 90 anos no ano que vem, será o homenageado do próximo MET Gala e vai ganhar uma exposição no museu metropolitano de Nova York a ser inaugurada em maio.

Relembrando aqui, além de fundar sua grife homônima e ter comandado a direção criativa da Chanel e da Fendi, Lagerfeld também era fotógrafo e participou de inúmeros projetos artísticos. Quer dizer, assunto é que não vai faltar pra esse filme.

E pra quem acha que Jared Leto não tem lá muita semelhança física com o estilista, vale lembrar que o ator já provou que pode ser bem camaleônico e estava praticamente irreconhecível como  Paolo Gucci, no longa Casa Gucci.

Além disso, ele já teve a benção do próprio kaiser. De acordo com o WWD, na primeira vez que se encontrou com Lagerfeld, Leto disse a ele que um dia teria que interpretá-lo em um filme. E o designer respondeu: “Só você, querido, só você”.

Prada lança linha de joalheria sustentável

E a exemplo de outras grifes que já descobriram esse filão precioso, a Prada está apostando suas fichas na joalheria. A grife de Miuccia apresentou na terça-feira, dia 11, a sua primeira linha de joias finas, batizada de Eternal Gold.

A Prada já tinha uma linha de joalheria com peças de prata, pulseiras de couro com detalhes em metal e outros itens mais despojados. Na nova coleção, como indica o nome, o principal material é o ouro. E, mais importante, ouro 100% reciclado. 

Para garantir a autenticidade e a rastreabilidade do produto, as peças são registradas na plataforma de blockchain do Aura Consortium, que pode ser acessada pelos compradores. 

Choker com pingente em formato de coração, braceletes de cobra e correntes de elos pesados são algumas das peças da coleção. O triângulo do logo da prata também aparece de diversas formas.

Para promover sua joalheria sustentável, a Prada caprichou na escolha das garotas propagandas. Estão na campanha a atriz Maya Hawke, que ficou popular como a personagem Robin, de Stranger Things, a cantora canadense de ascendência sul-coreana e holandesa Jeon Somi, e a poeta e ativista Amanda Gorman, que roubou a cena na posse de Joe Biden ao declamar um poema de sua autoria.

Pílula de beauté

E na Pílula de Beauté desta semana, Pedro Camargo, nosso editor de beleza, nos conta sobre a reestruturação da Chanel Beauty! Explica pra gente, Pedro! 

“Oi, pessoal, tudo bem? Hoje venho falar do novo babado da maquiagem da Chanel. Gente, no começo desse ano, muito silenciosamente, a Lucia Pica, que dirigia a linha de maquiagem da Chanel, depois de seis anos, deixou o seu posto na Maison. Agora, finalmente, ficamos sabendo quem é que vai substituí-la. E não é apenas uma pessoa. São três! A iniciativa da Chanel se chama Cometes Collective e conta com um trio de maquiadoras que vão capitanear os lançamentos de beauté da marca daqui para frente. Elas são Cecile Paravina, Valentina Li e Ammy Drammeh. Mulheres incríveis que eu já acompanhava e era fã e estou muito ansioso para ver o que elas trarão para a Chanel. A primeira coleção chega em janeiro de 2024, mas antes disso, corre para o site da ELLE para saber mais sobre cada uma delas.

Beijos!”

Dica cultural

E para finalizar o episódio de hoje, a dica cultural da semana. Nossa editora, Bruna Bittencourt, sugere uma exposição imperdível. Conta mais, Bru! 

“Oi, gente. Abriu há poucos dias, na Pinacoteca de São Paulo, Lenora de Barros: Minha língua. A mostra reúne 40 trabalhos da artista paulistana, que passeia pela fotografia, pelo vídeo, pela instalação e pela performance. Minha língua joga luz sobre as obras de Lenora que discutem as relações entre corpo e linguagem.

Estão em exibição trabalhos desde o início da carreira da artista – que é filha do fotógrafo e artista plástico Geraldo de Barros – incluindo sua conhecida série Procuro-me, de 2003, e um trabalho comissionado para a mostra, batizado de A cara. A língua. O ventre. (2022), vídeo em que Lenora usa a argila em seu próprio corpo.

Falamos com Lenora na ELLE Volume 07 sobre a participação dela neste ano na Bienal de Veneza, que exibiu Poema (1979), série fotográfica que faz parte do acervo da Pinacoteca, também presente na mostra. “Na época, estava tentando escrever um poema que falasse sobre o nascimento de um poema. Mas ele não queria nascer com palavras, e sim com uma imagem.”

Uma curiosidade: Lenora teve uma passagem como diretora de arte da Elle no fim dos anos 90.”

Este episódio usou trechos da música Changes, de David Bowie, dos desfiles de primavera verão 2023 da Ferragamo, da Etro, da Missoni e da Off-White, e das músicas Karl Lagerfeld, de Fujiyamabit, Ouro, de Pabllo Vittar.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou Gabriel Monteiro.

E a gente sempre te lembra: curte o ELLE News? Então, assine o nosso podcast na sua plataforma de preferência, para que você seja notificado toda vez que um episódio novo estiver no ar. 

É muito simples! Basta entrar em nosso perfil e apertar o botão “seguir”! 

Agora, bora sextar. Até semana que vem!

Para ler conteúdos exclusivos e multimídia, assine a ELLE View, nossa revista digital mensal para assinantes