Casa de Criadores, edição 48

Neste episódio, contamos todos os destaques da 48ª Casa de Criadores. E ainda: os 200 anos do fundador da Louis Vuitton; a parceria entre Havaianas e Bape; o anúncio da primeira fragrância da Fenty, de Rihanna, e muito mais!


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Já são quase 25 anos de evento. Esse aniversário aí, redondinho, acontece só ano que vem, quando também é esperada a volta dos desfiles presenciais.

Mas, por enquanto, a 48ª edição da Casa de Criadores segue inteiramente online, com os seus participantes sendo convidados a elaborarem fashion filmes, em que apresentam as suas novas coleções.

E vale dizer que o cenário não foi dos mais fáceis. Parte importante da programação de marcas da Casa de Criadores saiu do calendário. Os patrocínios também caíram, resultando cerca de um terço dos valores de 2019. Ou seja, foi necessária muita disposição e resistência para manter o evento de pé.

E que bom que ele ficou de pé, porque o balanço geral é o de que há muitos novos designers talentosos por aí que precisam mesmo é de cada vez mais plataformas de divulgação e apoio.

Fora isso, para se ter uma ideia, o evento conseguiu com que ao menos 300 pessoas trabalhassem nesse momento que tem sido bastante crítico para a moda, principalmente a independente. De acordo com André Hidalgo, fundador e organizador da Casa de Criadores, “isso só mostra que a experimentação é realmente a essência do evento”.

Como a gente tinha adiantado no episódio da semana passada, foram 10 novas marcas nesse line-up. São elas Mônica Anjos, Fkawallyspunkcouture, Berimbau Brasil, Felipe Caprestano, Jalaconda, Ateliê Criativa Vou Assim, Oroomin, Leandro Castro, Teodora Oshima e Brocal.

Além disso, o evento contou com uma colaboração muito bem-vinda, a do Centro Cultural São Paulo, que funcionou como locação para 17 dos 36 desfiles digitais apresentados. O responsável por essa conexão foi Dudu Bertholini, estilista e curador de moda da instituição paulistana.

E agora vamos para alguns destaques. Uma parte muito bacana de ver é que o evento anda muito mais amplo, com marcas que saem do eixo restrito do sudeste. Muitas grifes são exemplos disso. Uma das mais legais é a Thear, de Goiânia, que é a primeira marca do centro-oeste a integrar a Casa de Criadores. Na coleção, o estilista Theo Alexandre se inspirou em uma característica da sua cidade que poucas pessoas sabem: a capital de Goiás é dona de um acervo arquitetônico e urbanístico art déco bastante rico, que inclusive é tombado pelo Iphan.

Outro grande ponto de destaque dessa temporada foi como muitas marcas têm olhado mais e mais para referências afro-brasileiras. Alexandre dos Anjos é um desses casos. Casacos pesados, vestidos longos e conjuntos de camisas e calças amplas foram tingidas com pinceladas grossas de um colorido muito elétrico. Parece só uma coleção com veia artística mais presente, só que ao ver de perto, você percebe que as roupas funcionam como telas em branco para figuras baseadas em jogos de búzios e arquétipos de orixás.

Embaladas por uma trilha que misturava o Cântico para Oxum e os atabaques do toque sagrado Avamunha, as peças da baiana Mônica Anjos exibiram nós e amarrações, em uma coleção em que ela homenageou a coreógrafa Mercedes Baptista, a primeira negra do corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Já Denise Salles, dona da Oroomin, fez uma estreia poderosa com a sua marca nessa edição, por meio de um vídeo em que conta o surgimento de sua etiqueta. Segundo ela, o nome da marca foi dado por um Exú, chamado Boca Rosa, em Salvador, e é este o orixá celebrado no clipe, que está cheio de roupas em tons ácidos revelando que Denise é uma ótima colorista.

Música também não faltou nessa semana. Primeiro que a Casa de Criadores já contou com a estreia da Brocal, a grife da cantora Tulipa Ruiz com o seu irmão, Gustavo Ruiz. O filme de apresentação da marca foi mais um clipe, em que Tulipa Ruiz cantou a música Proporcional, enquanto os looks, principalmente feitos de crochê, apareceram nos corpos de Liniker e Anelis Assumpção — também outras duas grandes cantoras.

Fora isso, o evento também contou com alguns shows ao longo da programação. Teve, por exemplo, Rico Dalasam e Teto Preto, o grupo de techno que aproveitou a deixa para mostrar sua nova formação, agora com quatro artistas, além de algumas faixas musicais novas.

E se a união faz a força, essa edição da Casa de Criadores foi um baita exemplo disso. Três coletivos de moda formados por pessoas trans evidenciaram um movimento que promete ser um novo modelo de se fazer moda, em que o upcycling se une à ativação de marcas menores.

A mestra nessa história é Vicenta Perrota, que comanda a Rede Ateliê Transmoras, responsável por costureiras e profissionais têxteis da periferia. Nesta edição, a estilista colocou em primeiro plano duas outras marcas com quem ela colabora: a Vista Vaskes e a Use Franka. Todas elas usaram retalhos antigos da extinta Neon, a marca criada por Dudu Bertholini e Rita Comparato no começo dos anos 2000.

Modelo parecido também rolou na Trash Real Oficial, grife que trouxe consigo mais outras cinco. A Trash é comandada por Dyony Moura, mas vem junto com as grifes Namoradinhas do Brasil, Roupas Lara, Biomba, Arrogant e Marginal Style.

A real é que, se já está difícil para as marcas pequenas de estilistas brancos e cisgêneros, a situação para designers transexuais, travestis e negros beira o impossível. No desfile batizado de Levante, Dyony Moura pede ajuda por meio de um financiamento coletivo para pagar os profissionais que a ajudaram a criar essa coleção, bem como levantar verba para as apresentações que estão por vir.

O desfile do Ateliê Criativo Vou Assim também foi o resultado de um trabalho executado por 11 estilistas que fizeram uma imersão coletiva supervisionada pela coordenadora da marca, Pimentel. A criação do vídeo, dividido em seis blocos, contou ainda com a participação de mais de 90 pessoas LGBTQIA+ de periferias.

E a nossa redação, que passou a semana inteira mergulhada nessa cobertura, selecionou os seus preferidos. Atenção, por exemplo, para a estreia da Jalaconda, da multiartista Jala. Em um mundo pós apocalíptico, os seus modelos aparecem montados numa carroça, correndo por ruas de barro, como uma tropa que resistiu à destruição e se viu livre para explorar os limites do adorno corporal.

Outro grande momento foi encabeçado pela Estamparia Social. Diante da onda de frio que desceu a temperatura em números recordes na cidade de São Paulo, Robson Sanchez, o dono da etiqueta desistiu da coleção própria para criar moletons que foram distribuídos a moradores em situação de rua. O vídeo com o resultado da ação foi exibido na Casa de Criadores, com direito à fala do padre Júlio Lancellotti, um nome bastante conhecido pelas iniciativas solidárias em São Paulo.

Ativismo também esteve no primeiro plano da apresentação da estilista Jal Vieira. O seu vídeo mostrou modelos segurando bandeiras com frases como “Se o povo protesta em meio a uma pandemia é porque o governo é mais perigoso que o vírus” ou “A bala não é perdida se o seu destino é sempre o corpo preto e periférico”. Também há menções aos assassinatos de travestis e à PL490, que altera a demarcação de terras indígenas no país. Já na roupa, as suas peças lembram armaduras e o tecido navalhado procura remeter às repetidas tentativas do governo em ceifar as nossas vidas, como explicou a estilista.

A Kengá Bitchwear certamente tirou um sorriso de muita gente, ou até colocou o povo pra dançar, com uma coleção inspirada nas Mandrakas, que são as meninas ultraestilosas dos bailes de periferia. A marca é da dupla Lívia Barros e Janaina Azevedo, que são viciadas na cultura popular brasileira. Dessa vez, os looks aparecem com uma profusão de neons, uma referência à cultura do paredão, feita com caixas de som e luzes de led.

Outra diversão sem fim foi a coleção apresentada por Rober Dognani, na sexta-feira, abrindo o último dia do evento. Depois de 2020 o que a gente pode chamar de normal, não é mesmo? Tudo parece tão de pernas para o ar que o estilista decidiu pensar como seria a Terra se a gente dividisse ela com alguns alienígenas. A coleção mostrou um trabalho bem expressivo de volumes e texturas, nos ajudou a dar algumas gargalhadas, mas também serviu como uma poderosa metáfora de aceitação do que é diferente.

Louis Vuitton celebra os 200 anos de seu fundador

A gente está tão acostumado a enxergar a Louis Vuitton como uma grife, como um monograma, que até esquece que esse nome veio de uma pessoa que existiu de verdade. Pois é, o fundador da maison nasceu em 1821 e, para comemorar esse bicentenário, a marca preparou uma série de ações.

A primeira delas está marcada para esta quarta-feira, dia 4 de agosto, que é bem o dia do aniversário de Louis Vuitton, o homem. As vitrines das lojas Louis Vuitton espalhadas pelo mundo vão exibir 200 baús, que foram desenhados por 200 personalidades de diferentes áreas. Entre os nomes que participaram da ação, estão desde designers que passaram pela casa, como Marc Jacobs e Kim Jones, e os integrantes do grupo de K-pop BTS, até personalidades como a astróloga Susan Miller e o nadador paralímpico Theo Curin.

Ainda no dia 4, a grife vai lançar um videogame, batizado de Louis: the game, que será disponibilizado na Apple Store e no Google Play. De acordo com informações iniciais, o jogo vai trazer a mascote da marca, Vivienne, numa jornada pela história da grife, e terá ainda NFTs embedados. Pra falar a verdade, não entendi bem como isso vai funcionar, mas imagino que o game vai ter alguns elementos digitais colecionáveis, acho que é por aí.

Também está previsto o lançamento de um livro com o título de Louis, L’Audacieux, ou Louis, o Ousado, escrito pela francesa Caroline Brognard. E ainda um documentário na Apple TV, com o nome de Looking for Louis.

A história do fundador de uma das grifes mais poderosas do mundo, de fato, rende bastante assunto. Com apenas 13 anos de idade, Louis Vuitton deixou o povoado de Anchay, no interior da França, e foi sozinho até Paris, onde se tornou aprendiz do fabricante de baús Romain Maréchal.

Anos mais tarde, ele passaria a ser o fabricante exclusivo das malas da imperatriz Eugênia, casada com Napoleão III. Entre as inovações que são mérito de Louis Vuitton está o baú com tampa reta, muito mais fácil de acomodar no transporte de bagagem do que o tradicional modelo com tampa curva.

As comemorações pelos 200 anos do nascimento do fundador incluem ainda um megatríptico, pintado pelo artista estadunidense Alex Katz, e um rótulo especial de champanhe da Veuve Clicquot, um dos braços etílicos do grupo LVMH, que detém a Louis Vuitton.

Chega hoje às lojas colaboração entre Havaianas e Bape

Começam a ser vendidos nesta segunda-feira, dia 2, os modelos de Havaianas criados em parceria com a marca japonesa Bape. A gente adiantou essa notícia no nosso site, na quarta-feira passada, e só por esse termômetro já deu pra sentir que a collab vai fazer muita gente botar a mão no bolso. Foi uma das matérias mais acessadas da semana.

São cinco opções: três na versão Top, aquele modelo mais tradicional das Havaianas, nas cores azul, rosa e verde; e dois na versão Tradi Zori, com a parte de trás da sola quadrada, inspirada nos chinelos japoneses Zori.

Todos têm a estampa camuflada característica da Bape, que é uma das marcas mais desejadas pelos amantes do streetwear no mundo. O nome oficial da Bape, na verdade, é A Bathing Ape, que em tradução bem livre seria “um macaco tomando banho”.

A label foi fundada em 1993, em Tóquio, pelo designer Tomoaki Nagao, conhecido como NIGO. Em 2011, ela foi comprada pelo grupo IT, de Hong Kong, que também é dona de marcas como Hoods, French Connection e Camper, entre outras.

A collab Havaianas e Bape está disponível no e-commerce da Havaianas e em algumas lojas físicas da marca, além de lojas selecionadas como a Cartel 011 e a Guadalupe Store. Os preços vão de 250 a 600 reais, aproximadamente.

Abertas inscrições para o concurso Red Carpet Green Dress

Já estão abertas as inscrições para o concurso global de design promovido pelo Red Carpet Green Dress, o projeto criado pela atriz e ativista Suzy Amis para promover a sustentabilidade na moda.

Este ano, o concurso vai focar em regeneração, circularidade e descarbonização, e as inscrições estão abertas a estilistas profissionais ou não.

Os participantes devem criar um vestido ou um terno dignos de tapete vermelho e enviar os croquis pelo site do evento. A organização avisa que não vale foto do modelo pronto: a ideia é que só as criações vencedoras ganhem, de fato, versões físicas, para evitar o desperdício de material.

Vão ser premiados dois looks, que serão recriados digitalmente em 3D pela empresa de software CLO Virtual Fashion e, posteriormente, serão produzidos com tecidos da empresa Tencel. Ambas as empresas são parceiras do evento

Os vencedores vão receber uma mentoria de negócios e um prêmio em dinheiro – a quantia não foi revelada pela organização – além de participar do evento Red Carpet Green Dress, em Los Angeles.

As inscrições vão até 23 de agosto, no site www.rcgdglobal.com.

Vem aí o Fenty Eau de Parfum, a primeira fragrância da Fenty, de Rihanna

E para quem não sofre de rinite como esta locutora, os últimos dias foram cheios de boas novidades. A começar pelo anúncio que parou as redes sociais, de que a Fenty Beauty, de Rihanna, vai lançar a sua primeira fragrância. No instagram da marca, o perfume é descrito como cru, sensual, picante e doce, tudo ao mesmo tempo. E é unisex. O Fenty Eau de Parfum começa a ser vendido no site da marca nos Estados Unidos na terça que vem, 10 de agosto.

E quem já está com o seu perfume à venda é a cantora Ariana Grande. Batizada de God is a Woman, ou Deus é mulher, a fragrância é livre de crueldade animal e 100% vegana. Frutado e almiscarado, o perfume tem notas de suco de pera, baunilha de madagascar e cedro, entre outras.

Por enquanto, a novidade está à venda somente na rede de beleza estadunidense Ulta Beauty, por 55 dólares. Ainda na pegada sustentável do lançamento, a Ariana Grande Fragrance Brand anunciou que vai doar cinco dólares para iniciativas de limpeza dos oceanos a cada frasco de perfume vendido.

E pra fechar essa rodada aromática, a gente fala do novo perfume lançado por Marc Jacobs, o Perfect Intense. No ano passado, o estilista lançou a fragrância Perfect, num frasco muito fofo, com a tampa cheia de berloques no formato de estrelinha, banana, peça de dominó e outros.

O Perfect Intense tem o frasco bem parecido, com a diferença de que os berloques são dourados e pretos, em vez de todos coloridos, como na outra fragrância. O perfume tem notas de pimenta-rosa, jasmim, amêndoas e sândalo, entre outras, e está à venda por 105 dólares, o frasco médio. Vamos ver se pelo menos esse chega logo ao Brasil.

E agora é a hora do Pedro Camargo vir com a sua pílula de beauté. E, dessa vez, o nosso editor de beleza, que já está virando uma estrela do nosso podcast, tem uma novidade superespecial pra contar. Fala aí, Pedroca!

“Oi, gente! Muito feliz de vir contar para vocês que esta gay que vos fala emplacou um publi! Hoje, então, eu vou falar do mais novo lançamento de perfumaria da Giorgio Armani. Tem como ser mais chic que isso? Eu não tô me cabendo! Eles acabaram de lançar uma versão do Acqua di Giò, aquele super clássico que todo mundo conhece (e eu, especialmente, amo) com cheiro de mar, de verde, de delícia, de Itália… A nova versão chama Acqua di Giò Profondo Lights. O Alberto Morillas (que é o perfumista gênio por trás dessa família de perfumes da Armani e de mais um moooonte de sucessos) quis levar a gente para um mergulhão no fundo do mar. Tem um fator perigo, tem um fator mistério, tem um fator magia, ou seja, tem tudo o que eu gosto. Para uma gay que tem escorpião no sol, no mercúrio e em Marte, qualquer coisa com água e com profundo já me deixa tremendo. E é exatamente sobre isso, bonecas. Então, é isso, princesa, não perde tempo e tira saber. Lá no site, eu conversei com o Flávio Canto, judoca e filantropo que é quem apresenta o perfume aqui no Brasil. Confere esse papo e dá esse splash com a gente. Un gran bacio per tutti voi!”

E, para finalizar o episódio de hoje, a nossa dica cultural da semana, apresentada por C6 Bank & Mastercard. Dessa vez, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, fala de dois lançamentos musicais que saíram neste fim de semana. Conta mais, Bruna!

“Oi, gente. Bom, na última sexta-feira chegou às plataformas de streaming o novo e aguardadíssimo disco de Maria Bethânia, Noturno, seu primeiro álbum de inéditas desde 2014. Bethânia contou ainda em março como foi gravar esse disco na pandemia na ELLE Vol 3, do qual ela foi capa, clicada por Bob Wolfenson. O disco traz composições de Adriana Calcanhotto, Tim Bernardes, Chico César, do sobrinho da cantora Zeca Veloso e Xande de Pilares, que também canta no disco, com arranjos do maestro Letieres Leite, da Orkestra Rumpilezz. Tudo isso ganha a digital inconfundível de Bethânia. Quem também lançou disco foi Billie Eilish, um dos grandes fenômenos recentes do pop. A americana lançou Happier than Ever, sucessor de When we all fall asleep, where do we go?, disco de 2019, do hit “Bad guy”, premiado com o Grammy. No novo trabalho, a cantora gravou “Billie Bossa Nova”, que, como o nome sugere, tem uma certa influência da bossa nova. Mas no álbum Billie flerta até com a música eletrônica. E vem mais dela por aí: no dia 3 de setembro, estreia na plataforma Disney+ o show Happier than Ever: Uma Carta de Amor para Los Angeles. Filmado no Hollywood Bowl, com participação do maestro Gustavo Dudamel e da Filarmônica de Los Angeles, o show traz todas as 16 faixas do novo trabalho apresentadas na ordem do disco, com direção de Robert Rodriguez e Patrick Osborne. Por aqui, a gente fica com Billie em versão bossa nova.”

Este episódio usou trechos das músicas Burning Down the House, dos Talking Heads; Si tu vois ma mère, de Sidney Bechet; Cordeiro de Nanã, interpretada por Matheus Aleluia e Thalma de Freitas; Gasolina, de Teto Preto; Borders, de M.I.A; Na Ponta do Pé, de Nadson; Pour it Up, de Rihanna; Cria da Comunidade, de Maria Bethânia; Oxytocin e Billie Bossa Nova, de Billie Eilish, Planet of the Bapes, de Nigo, e Red Carpet, por Hollywood Trailer Music Orchestra.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Até semana que vem!

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