O centenário de Zuzu Angel

Se estivesse viva, Zuzu Angel comemoraria 100 anos. Neste episódio, revisitamos a história dessa costureira (como ela preferia ser chamada), que foi um ícone da história da moda brasileira. E ainda: os próximos desfiles para já deixar no radar e a polêmica sobre o lenço palestino recriado pela Louis Vuitton.


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Até o início dos anos 1970, Zuzu Angel era conhecida pelos vestidos amplos e as estampas alegres de pássaros, flores e papagaios.

A partir de 1971, porém, ela se torna não só a estilista mineira que ajudou a exportar a simplicidade e beleza brasileira para outros países, como também a mulher corajosa, de voz ativa, que denunciou as barbaridades do regime militar e usou todo e qualquer holofote (inclusive os das passarelas) para perguntar sobre o paradeiro de seu filho.

O filho, no caso, foi Stuart Angel Jones, militante contra a ditadura militar, dado como desaparecido na época. O termo desaparecido, no entanto, escondia o fato de que Stuart, na verdade, havia sido brutalmente assassinado pelo Estado Brasileiro. E essa busca de Zuzu por seu filho lhe custou a vida.

Em 2021, se estivesse viva, Zuzu Angel comemoraria 100 anos — mais especificamente neste último sábado, no dia 5 de junho. E 2021 marca também os 45 anos que se passaram desde que ela foi morta pelo governo deste país — o mesmo que lhe arrancou Stuart, e o mesmo país que ela havia celebrado mundo afora.

Neste episódio, nós aproveitamos as datas para revisitar a história dessa costureira (como ela gostava de ser chamada) ícone da história da moda brasileira.

Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. E você está ouvindo o ELLE NEWS, o podcast com as principais notícias de moda e de beleza da ELLE Brasil.

As conexões com o Brasil são fundamentais para entender a produção dessa estilista. No dia 5 de junho de 1921, nasceu Zuleika de Souza Netto, em Curvelo, no interior de Minas Gerais.

Zuzu, como ficaria mais conhecida, foi criada, então, em Belo Horizonte, onde começou a trabalhar como costureira para amigas e a fazer parte da Fundação Pioneiras Sociais, onde costurava uniformes. O exercício virou uma profissão e as suas saias balonê já despontavam entre as mulheres da elite de Minas Gerais.

Depois, ela conhece o estadunidense Norman Angel Jones, com quem se casou, em 1943, viveu até o ano de 1960 e teve três filhos: Stuart, Hildegard e Ana Cristina Angel Jones. Zuzu chegou a se mudar com a família para Salvador, na Bahia, e esse encontro com uma cultura afrobrasileira tão pulsante só amplia o seu olhar em relação ao país.

Mais tarde Zuzu se muda para o Rio de Janeiro e é ali onde tudo ganha mais força. E tinha que ser. Criando os três filhos sozinha, foi costurando que ela tocou a casa. Montou um ateliê ali mesmo, onde vivia. O espaço ficou conhecido como Zuzu Saias, uma alusão a uma de suas peças mais desejadas.

Desde o início, destacava-se o seu apreço por materiais que pareciam banais, mas estavam bem presentes na vida dos brasileiros. Ela começou misturando a simplicidade do pano de colchão com os detalhes do gorgorão.

O estilo Zuzu era marcado pela simplicidade do desenho, mas com o toque de referências riquíssimas que o país lhe dava. O folclore, a chita, o rendão, os babados, as fitas e os fuxicos casavam com estampas tropicais, caipiras ou de muitas outras regiões do Brasil que a encantavam.

Enquanto outros estilistas daqui só tinham vontade de reproduzir o que viam na Europa, ela se interessava pelas riquezas nacionais. Dentre os materiais que ela começou a trabalhar bem antes de muita gente estão as pedras mineiras, as conchas, as contas de jacarandá e os bambus. E nem só com regionalismos Zuzu esteve na vanguarda. Foi uma das primeiras também a sugerir calças para noivas. Curiosamente, o seu nome, porém, começou a repercutir melhor no exterior do que por aqui.

As estrangeiras que chegavam no Rio não deixavam de passar em seu ateliê domiciliar. E, assim, ela alcançou uma clientela invejável que ia de Yvone de Carlo, passava por Joan Crawford, seguia entre Kim Novak, Margot Fonteyn e até Lizza Minnelli, além das modelos Verushka e Jean Shrimpton.

Não à toa, por meio desse boca a boca estrelado, que, em 1970, Zuzu Angel apresenta a sua primeira coleção em Nova York. O desfile foi patrocinado pela Bergdorf Goodman e ficaria conhecido como a coleção Maria Bonita, de Zuzu, com a qual ela apresentou vestidos de algodão colorido que continham rendas do norte e referências ao cangaço.

A crítica de moda Eugenia Sheppard começou a rasgar elogios à brasileira, em sua coluna no WWD. Chamando-a de “lively brunette”, ou morena vivaz, ela foi uma das responsáveis em fazer com que os modelos de Zuzu fossem parar nas araras de lojas como a própria Bergdorf Goodman, a Saks e a Neiman Marcus.

A carreira de Zuzu no exterior ascendia, enquanto que, no Brasil, o tempo escurecia com a política do horror, imposta pela Ditadura Militar. Stuart, seu filho mais velho, um opositor ferrenho dos militares, passava a ser perseguido. Em 1970, o estudante de economia e bicampeão carioca de remo, sumiu. Ele entrou para a chamada lista de desaparecidos políticos, que continha nomes de militantes presos, mas, na verdade, havia sido duramente torturado e assassinado pelo Estado brasileiro.

O mundo de Zuzu virou de ponta cabeça. A alegria saía e entrava no lugar o desespero e a tristeza pela falta do filho. Encontrar Stuart virou a sua maior obsessão. A estilista começou, então, a bater de porta em porta, nos quartéis, a apelar para todos os órgãos de segurança da época, a suplicar pelo filho desaparecido a todos os políticos que conhecia (inclusive com o próprio ex-presidente do Brasil, o ditador Ernesto Geisel) e a fazer denúncias à Anistia Internacional. Tudo, em vão. Zuzu Angel não conseguia nenhuma resposta e a sua esperança foi dando lugar a angústia da certeza da perda e ela passou a lutar mesmo que pelo corpo do filho e o direito de sepultá-lo.

No ano seguinte à morte de Stuart, foi com o seu próprio trabalho que Zuzu decidiu se fazer ouvida. Ela foi recebida novamente, em Nova York, para uma nova coleção, mas insistiu que o evento se passasse no consulado brasileiro, que era também a residência do cônsul Lauro Soutello. De um jeito sutil, mas contundente, ela fez do espaço o palco de um desfile-protesto. A sua filha mais jovem, Ana Cristina, tocava e cantava a música Tristeza, de Vinícius de Moraes. E os seus reconhecíveis vestidos fluidos, sempre tão alegres, trouxeram no lugar das figuras belas do país, as imagens de tanques de guerra, de canhões, de pássaros enjaulados, de manchas vermelhas, de pombas pretas e anjos tristes. O anjo, que viria a ser sua maior marca registrada, era uma homenagem à Stuart.

O motivo de o desfile ter acontecido no consulado, que é considerado território brasileiro, foi compreendido, tempos depois, não só como uma provocação. Esta foi também uma maneira engenhosa da estilista desviar da possibilidade de ser enquadrada na arbitrária Lei de Segurança Nacional, que poderia sugerir que ela feria a imagem da pátria no exterior.

Mas a crítica de moda presente entendeu tudo e na hora. Sobre a repercussão de sua apresentação nos jornais da época, Zuzu Angel disse: “No dia seguinte, os jornais falaram justamente daquilo que eu queria: ‘Designer de moda pede pelo filho desaparecido’. A coleção de protesto de uma mãe, como disseram, tinha o luto tanto nas braçadeiras pretas dos vestidos, quanto nas minhas olheiras. O Chicago Tribune disse como eu me vestia, de preto, com cruzes amarradas na cintura, e um anjo de porcelana no pescoço. Eu continuarei a bater em todas as portas e anunciarei ao mundo, com a minha moda, o que está acontecendo no Brasil. É essa a minha arma.”

Usando a moda como arma, Zuzu não parou. Ela foi costureira e ativista, as duas coisas juntas. Tanto, que passou a ser procurada pelos parentes de outros militantes que haviam desaparecido e, de fato, tinham sido mortos pelo regime militar

Zuzu abriu uma loja no Leblon, em 1973, espaço que dizia ter criado com bastante sacrifício, durante uma fase muito difícil da vida, mas que também poderia ser lindo. Ali, ela falava, seria muito mais fácil de a encontrarem. Ela sabia que sua voz ativa era procurada não só por quem estava atrás de apoio como também estava na mira dos militares.

Em uma das entrevistas com a estilista feita na época, Zuzu disse: “Os torturadores que quiserem se confessar podem chegar. Eu já recebo visitas estranhas, gente que parece que vem comprar e fica de conversa. Principalmente mulheres, talvez as esposas deles. Devem querer ver de perto essa louca chamada Zuzu Angel, que sai por aí desafiando as armas de seus maridos, os seus poderes, as suas maldades, todos eles ocultos e protegidos pela impunidade, pelo silêncio imposto pelo Serviço Nacional de Informação, pelos que sabem de todos os meus passos, os meus telefonemas vigiados, tudo gravado, como se eu pudesse alguma coisa contra essa república-não-sei-de-quê…”

Tendo conhecimento de que era perseguida, ela deixou um documento com conhecidos, caso algo suspeito lhe acontecesse, afirmando que certamente esta teria sido mais uma obra dos assassinos de seu filho.

Na madrugada de 14 de abril de 1976, esse momento chegou. Depois de uma noite com amigos, Zuzu dirigia seu carro, de volta para casa, e entrava no túnel Dois Irmãos, no Rio de Janeiro. Ao sair, um outro veículo não identificado a fechou. Ela perdeu a direção, bateu em uma mureta e capotou para fora da pista. Zuzu Angel, a costureira, mãe e ativista, morreu na hora. Hoje, o túnel leva o seu nome como homenagem.

Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade, instituída pelo então governo Dilma Rousseff (presidente que também foi presa e torturada pela ditadura militar), confirmou a participação do Estado Brasileiro na morte de Zuzu Angel.

Em 2019, a filha de Zuzu Angel, a jornalista Hildegard Angel, conseguiu finalmente as certidões de óbito de sua mãe e de seu irmão, Stuart, com as mortes identificadas como, causadas pelo Estado Brasileiro, no contexto da perseguição sistêmica e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985.

Os próximos desfiles para ficar de olho!

E agora vamos para aquela atualização básica no calendário de desfiles pelo mundo.

Este mês, tem apresentação de coleção nova da Dior. No dia 17, a grife apresenta sua Cruise Collection em Atenas, no Estádio Panatenaico, também conhecido como Kallimarmaro. Todo construído em mármore branco, o estádio foi o local onde os primeiros jogos olímpicos da nossa era aconteceram, em 1896. Mas ele é ainda mais antigo: a construção original, de madeira, foi erguida no ano 330 a.C.

A escolha da cidade não é aleatória. A apresentação vai fazer uma referência a um ensaio fotográfico histórico que Christian Dior fez, há 70 anos, na Acrópole, para a revista Paris Match.

Assim como no desfile realizado em Puglia, no ano passado, e no Marrocos, em 2019, a Dior planeja prestigiar os artesãos locais nessa apresentação.

Em julho, além da Semana de Alta Costura em Paris, dos dias 5 a 8, duas marcas vão fazer apresentações fora do calendário oficial — e também fora da França.

No dia 14 de julho, a Saint Laurent desfila a sua coleção masculina de verão em Veneza. A apresentação vai contar com uma megainstalação do artista estadunidense Doug Aitken, criada a pedido do diretor artístico da Saint Laurent Anthony Vaccarello. A instalação, por sinal, vai continuar em exibição na cidade até o dia 30 de julho.

Um dia depois da apresentação da Saint Laurent é a vez da Valentino, que também escolheu Veneza como cenário para a sua apresentação. O desfile da coleção de alta costura de inverno está marcado para 15 de julho e será realizado com a presença de um número reduzido de convidados.

Apesar de ser uma dissidente do calendário oficial da alta costura, a Valentino não se desconectou completamente dele. O evento em Veneza será exibido em livestreaming na plataforma e nos canais digitais da Federação da Alta Costura e da Moda.

Em relação aos desfiles em Paris, a novidade é que a Semana de Verão, marcada para setembro, vai incluir uma bem merecida homenagem ao estilista Alber Elbaz, morto em abril, aos 59 anos.

De acordo com o comunicado divulgado pela AZ Factory, a marca criada por Elbaz, o evento vai celebrar a vida e o trabalho extraordinário do designer, prestando um tributo à sua visão criativa e seu espírito alegre.

Na semana passada, a AZ Factory anunciou também o lançamento de duas linhas que Alber Elbaz conseguiu finalizar com a equipe antes de morrer em decorrência da Covid-19.

A linha SuperTech-SuperChic, que chegou a ser apresentada por Elbaz no seu retorno às passarelas em janeiro, combina alta tecnologia com conceitos de alta-costura para criar peças confortáveis que se adaptam ao corpo da mulher. A SuperTech-SuperChic já entra no mercado a partir de 12 de junho.

Já a outra linha, batizada de Free to, traz mensagens de escapismo e esperança costuradas à mão, em letras aplicadas a blusas de moletons, tops e calças de tecidos eco-sustentáveis.

A AZ Factory promete o lançamento dessa segunda linha para breve e avisa que parte do lucro obtido com a venda das peças da Free To serão destinados a uma organização de apoio à juventude LGBTQIA+, como desejava Alber Elbaz.

Collab entre Melissa e Y/Project é lançada

Começou a ser vendido na semana passada o novo modelo da Melissa, desenvolvido em parceria com a Y/Project, a grife francesa comandada pelo estilista belga Glenn Martens. O resultado da collab entre as duas marcas já havia sido apresentado em janeiro, no desfile digital realizado pela Y/Project na Semana de Moda de Paris. Trata-se de uma mule em estilo bem rococó, inspirada nos vasos da era vitoriana. No site da Melissa, você encontra o modelo por 750 reais.

A polêmica do lenço palestino recriado pela Louis Vuitton

Outra polêmica sobre apropriação cultural chacoalhou as redes na semana passada. Dessa vez, o motivo da discórdia foi o lançamento de um lenço da Louis Vuitton. Colocado à venda no site da marca por 705 dólares, o lenço é inspirado no keffyeh, um acessório tradicional usado por homens no Oriente Médio, principalmente, por palestinos.

Logo começaram a chover postagens acusando a grife francesa de lucrar em cima da opressão de um povo. Tradicionalmente, o keffyeh palestino é visto com um quadriculado preto e branco. No caso do modelo da Louis Vuitton, o lenço é branco e azul, mas a escolha diferente das cores não ajudou a aliviar a situação, muito pelo contrário. Vários internautas consideraram uma provocação usar as cores da bandeira de Israel em um lenço de inspiração palestina.

Mas é bem verdade que a Louis Vuitton não foi a primeira a incorporar o keffyeh no seu catálogo. O próprio Nicolas Ghesquière, diretor criativo da grife, já havia usado outra versão do acessório no inverno 2007, quando estava à frente da Balenciaga. Recebeu até algumas críticas, mas bem mais discretas. Na verdade, outras marcas gostaram da ideia e lançaram suas versões. Quem tem boa memória deve se lembrar que no final da primeira década deste milênio o chamado lenço palestino ficou tão popular por aqui que podia ser comprado até em camelô. A peça foi um verdadeiro hit, uma febre.

Naquela época, no entanto, ainda não se discutia tão veementemente a questão da apropriação cultural e as redes sociais não eram tão ferozes. Ao lançar o lenço poucos dias após os conflitos no Oriente Médio matarem mais de 250 pessoas — 243 palestinos e 12 israelenses — a Louis Vuitton entrou nessa polêmica em um momento extremamente sensível.

Pedro Camargo está de férias, mas quem ocupa o lugar dele nas próximas semanas é alguém tão icônico quanto: a nossa repórter de beleza e sociedade, Isis Vergílio. E, nesta semana, ela vem contar de uma novidade da Urban Decay: uma nova paleta inspirada em Prince. E a Ísis aproveita pra comentar toda a influência dessa estrela na beleza!

“Olá, todas, todos e todes. Eu sou a Isis Vergilio, repórter de beleza e sociedade na ELLE, e eu vim aqui já largando a braba, com um Purple Rain na cara de vocês para comentar sobre o novo lançamento da Urban Decay. A marca acabou de lançar em colaboração com a The Prince Estate

a edição limitadíssima da Prince Collection, que traz paletas de sombra entre outros elementos que fizeram parte da identidade do nosso ícone absoluto, Prince. E é muito difícil falar do Prince e não falar do quão subversivo, o quão revolucionário foi a sua trajetória apocalíptica. No final das contas, ele defendia não só na sua música mas também na sua identidade a ideia de uma beleza sem gênero. O lápis escuro nos olhos, o esfumaçado preto nas pálpebras, o corte de cabelo Pixie que é tendência absoluta e eu mesma já estou com vontade de fazer esse corte. Eu fico até emocionada ao falar de Prince! Ele é uma fonte inesgotável de referência pra gente. Ele foi ele mesmo o tempo todo.”

E, para finalizar o episódio de hoje, a nossa dica cultural da semana, apresentada por C6 Bank & Mastercard. Dessa vez, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, que comenta o mais recente livro publicado por Chimamanda. Conta mais pra gente, Bruna!

“Chimamanda Ngozi Adichie, a escritora nigeriana que é um fenômeno e ajudou a jogar luz sobre toda uma geração atual de autores africanos, lançou há pouco Notas sobre o luto. No livro, ela escreve sobre a perda do pai no ano passado, de quem estava distante por causa da pandemia, sobre luto e lembranças. E, neste ano, Chimamanda enfrentou ainda a perda da mãe, em 1º de março, aniversário do pai. A gente pegou carona no recém-lançado livro para falar mais sobre a escritora, da infância na Nigéria, após a Guerra da Biafra, ao sucesso das suas palestras no TED, com milhões de visualizações. Beyoncé, aliás, usou trechos da palestra de Chimamanda “Todos devemos ser feministas” na música “Flawless”, de 2014, o que provocou uma baita curiosidade em torno do trabalho da escritora. A matéria sobre Chimamanda, escrita por Caio Delcolli, está no elle.com.br. Clica lá! Por aqui, a gente fica com outro nigeriano muito ilustre, Fela Kuti, o criador do afrobeat, com Zombie”.

Este episódio usou trechos das músicas Tico-tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, cantado por Roberta Sá; Onde anda você, de Vinícius de Moraes; Angelica, de Chico Buarque; Tristeza, de Vinícius de Moraes, cantada por Elis Regina; La Javanaise, de Serge Gainsbourg; Hong Kong Garden, de Siouxsie and the Banshees, na versão do filme Maria Antonieta; Purple Rain, de Prince; e Zombie, de Fela Kuti.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Até semana que vem!

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