Semana de Moda de Paris e resale de luxo

Gabriela Hearst estreia na Chloé; Hood by Air retorna estrelando Naomi Campbell e o grupo de luxo Kering investe no mercado de resale. E ainda: os destaques das semanas de moda de Paris e de Milão.


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Na Semana de Moda de Paris…

Do dia 3 ao dia 10 de março está rolando a Semana de Moda de Paris. Em função de atrasos causados pela pandemia de Covid-19 o evento precisou adicionar mais um dia ao seu cronograma e agora são oito dias ao todo.

O calendário, inclusive, foi bastante alterado desde o primeiro anúncio, porque várias marcas precisaram rever as suas datas de apresentação, em meio a restrições contínuas relacionadas à pandemia.

Fora isso, esta semana francesa, assim como a italiana, a inglesa e a estadunidense também tem desfalques. Sem datas ainda confirmadas sobre apresentações, Gucci, Balenciaga, Saint Laurent e Celine não desfilaram nesta Semana de Moda de Paris digital.

Mas agora vamos aos destaques de quem se jogou no evento, seja de um jeito virtual, presencial ou híbrido. A começar pela aguardada estreia de Gabriela Hearst na Chloé.

A Chloé, vale dizer, já passou pelas mãos de Karl Lagerfeld, Stella McCartney, Phoebe Philo, Clare Weight Keller, Natacha Ramsay-Levi… Isso, só para citar alguns. E agora é a vez desta estilista, conhecida por seu trabalho com couro, criar um DNA próprio na marca.

E parece que rolou. O lugar para o desfile divulgado em vídeo foi o bairro Saint-Germain-des-Prés, em Paris. Nele, as modelos desfilaram pelas ruas de paralelepípedo, iluminadas com luzinhas, que combinam bastante com o estilo boêmio da casa. Mas fica por aí o estereótipo de “francesinha”.

A trilha sonora, toda em espanhol, fez uma conexão direta com a origem de Hearst, que nasceu no Uruguai antes de se mudar para os Estados Unidos. A influência da América Latina também apareceu nos looks, como o primeiro deles, um poncho, e as peças que puxavam para uma referência andina.

Na paleta, tons neutros, variações de creme e uma série de terrosos. Dentre os principais tecidos, destaque para a lã, a malharia e o couro. Essas escolhas trouxeram uma ideia de conforto, mas também de trabalho manual, artesanal. Esse fator tátil, inclusive, foi reforçado pela estilista que mandou uma caixa com amostras dos tecidos usados para alguns convidados da plateia virtual sentirem de perto.

Houve respeito aos signos da casa, como a produção de vestidos bem femininos, meio anos 70, campestres. Mas Gabriela Hearst, que inclusive encerrou o desfile usando um dos looks da coleção, se mostrou decidida a trazer uma garota Chloé mais madura, não só na aparência, mas também consciente do mundo.

Os suéteres de cashmere foram reciclados e a maioria dos materiais usados já estavam disponíveis no atelier da grife. Fora isso, cinquenta bolsas Edith, a it bag da casa, foram compradas no eBay e refeitas com tecidos que também estavam dando sopa ali no acervo.

Além do upcycling, a marca transformará a venda de algumas mochilas da coleção em doação para a Fundação Sheltersuit, que cria casacos que viram sacos de dormir para pessoas em situação de rua. Uma estreia e tanto!

O Upcycling também é sempre usado por Marine Serre, em sua marca homônima criada há três anos. Mas quem estava acostumado a ver o seu reúso ser transformado em figurinos de um futurismo meio frio e robótico, se surpreendeu com a nova coleção dedicada a falar de ecofuturismo. Nela, Serre lembra que exaltar a natureza como um plano de futuro é a única solução. Na aparência, tudo ficou mais leve. Amigos e familiares aparecem cozinhando, brincando, usando roupas com estampas de xadrez e paisley para além do icônico padrão de meia lua característico da grife.

Outro destaque foi a maneira como algumas marcas decidiram apresentar as suas coleções. Sébastien Meyer e Arnaud Vaillant, da Coperni, por exemplo, decidiram homenagear uma boa noitada em sua coleção, algo que está fazendo falta para muitos de nós, com as restrições da pandemia. E, para essa nostalgia, os estilistas decidiram montar um desfile presencial que pode ser visto por meio de um drive-in. Teve quem amou e quem achou a experiência meio boring, nada próxima de uma festinha real.

Já Jonathan Anderson, na direção criativa da Loewe fez um jornal. Isso mesmo. Um jornal. Chamado de “The Loewe Show Has Been Cancelled” o calhamaço impresso trouxe imagens de sua nova coleção, que é inspirada em cromoterapia, com o uso de cores vibrantes para lidar com o momento atual. Mas o jornal também publicou o primeiro capítulo do romance da escritora Danielle Steel, chamado The Affair. Mais de um milhão de leitores de todo o mundo receberam em casa este formato mais do que criativo de apresentar uma coleção de moda. Dentre eles, os assinantes do The New York Times, do Le Monde e do Le Figaro.

Lembrando que hoje, segunda-feira, a Semana de Moda de Paris ainda contará com as apresentações de Dior, Giambattista Valli e Balmain. Amanhã, é a vez de Chanel e Miu Miu. E, no dia 10, quarta-feira, encerrando o evento: Louis Vuitton.

Ou seja, a gente ainda deve falar da semana de moda francesa por aqui.

… e na Semana de Moda de Milão!

No último episódio nós comentamos de Prada e Fendi, mas avisamos que a semana italiana ainda estava rolando. E não esquecemos.

Dois outros momentos que vale a pena conferir foram as apresentações da Valentino e da Versace.

A Valentino, que costuma se apresentar em Paris, desfilou em Milão, mais especificamente no Teatro di Milano. O espaço, famoso por ficar sempre de plateia lotada, estava vazio, a não ser por um quinteto de cordas, os modelos e a cantora Cosima. A ideia de se manter em Milão foi uma saída mais fácil diante da pandemia, além de uma homenagem ao país que foi um dos que mais sofreu perdas humanas, na Europa, com a Covid-19. Nos looks, uma série de roupas pretas e brancas tinham como ponto focal pequenos cortes, uma referência bastante delicada, mas ainda assim bem elegantes às pinturas com fissuras de Lucio Fontana.

Já a Versace, que decidiu não fazer parte do calendário oficial italiano nesta temporada, aproveitou a sua nova apresentação para lançar o seu monograma, o La Greca. A grife, que tem uma série de signos bem reconhecíveis nunca teve um monograma próprio, como Fendi e Louis Vuitton, o que pode ser uma boa saída para vender bolsas. O La Greca de formato labiríntico foi usado para ambientar o desfile exibido digitalmente e reforçado ao extremo em looks futuristas retrô. Agora basta ver se este esforço em divulgar o monograma funcionará.

Hood by Air está de volta

E a Hood By Air enfim está de volta. Em julho passado a gente já havia cantado essa bola, mas agora é oficial.

Na última semana, a grife fundada por Shayne Oliver e Raul Lopez retornou às redes sociais da marca com um prólogo. As fotos em preto e branco retratam ninguém menos que Naomi Campbell de cabelo curtinho, vestindo peças que são híbridas de roupas e acessórios, uma assinatura da casa nova-iorquina.

Fundada em 2016, a Hood By Air chamou a atenção pelo seu jeito nada convencional, o seu espírito anárquico e suas produções de vanguarda. Lançando mão do streetwear, a etiqueta falava de raça, gênero e se criou sobretudo dentro da efervescência das festas, nos corpos dos clubbers.

Foi assim que ela chamou a atenção de nomes como Kanye West, Rihanna, Ciara, Kendrick Lamar e A$AP Rocky, ganhou um CFDA de moda masculina e um Premio LVMH. Mas em janeiro de 2017 a etiqueta anunciou o hiato. Os motivos eram pessoais e comerciais, de acordo com os sócios. A marca parou, mas Shayne Oliver não. O estilista assinou durante este tempo uma coleção para a Helmut Lang, colaborou com Diesel e a Longchamp e ainda lançou um estúdio criativo, o Anonymous Club.

Em entrevista ao The New York Times, Shayne Oliver contou semana passada que este prólogo com Naomi Campbell é o anúncio de que em meados de junho a grife voltará com seus desfiles performáticos, como eles gostam de trabalhar.

Sobre a escolha de Naomi como musa, o estilista afirmou que “ela é uma entidade feminina negra. Nós somos jovens, negros e gays, com essa referência de mulheres fortes na família. E quando vamos fazer algo é importante falar com a mãe”.

Aqui, vale lembrar que o termo Mother se refere também às donas das casas e das famílias dos Balls, os bailes criados e cultivados pela comunidade LGBTQIA+ há pelo menos quarenta anos, ambiente aí em que a Hood By Air foi forjada.

Para o The New York Times, Oliver ainda disse que a ideia de voltar com a marca é porque a moda já não dialoga com ele mais e é necessário colocar a Hood By Air para jogo novamente. Hoje, no entanto, ele conta que entende melhor o ritmo de seu negócio e como manter um calendário que funcione mais efetivamente para a sua grife.

Making The Cut ganha segunda temporada!

Quem foi fã de carteirinha do clássico reality show de moda Project Runway vibrou quando, em março de 2020, a Prime Video, da Amazon, lançou o Making The Cut. O novo reality recuperou os dois velhos conhecidos do Project Runway, para as telas mais uma vez: a modelo Heidi Klum e o consultor de moda queridinho Tim Gunn como apresentadores da empreitada.

E quem curtiu a primeira temporada pode comemorar de novo, porque semana passada a Amazon confirmou a segunda edição. E se a primeira temporada contou com jurados estrelados, como Naomi Campbell, Joseph Altuzarra, Nicole Richie e Chiara Ferragni, a nova temporada também contará com jurados bem conhecidos: o estilista da Moschino, Jeremy Scott, e a modelo Winnie Harlow.

Além deles, o programa promete uma série de participantes surpresas para também compor o júri na segunda temporada. A segunda temporada está prevista para acontecer na metade deste ano e, como na temporada anterior, contará com 10 empresários e designers do mundo todo. Os looks vencedores serão disponibilizados na loja Making The Cut da Amazon Fashion e o designer vencedor receberá o cobiçado prêmio de U $1 milhão de dólares.

Kering aposta no resale de luxo por meio da Vestiaire

No final do ano passado, a gente falou aqui no podcast como a prática do resale estava crescendo cada vez mais na moda. E que até o mercado de luxo estava se rendendo ao comércio de roupas de segunda mão. Pois este mês a gente teve uma movimentação que confirma que as grifes estão, de fato, começando a ver os brechós online como aliados, e não mais como um concorrente a ser menosprezado.

Na segunda-feira, dia primeiro, o grupo Kering, conglomerado de luxo que detém as marcas Gucci, Balenciaga e Saint Laurent, entre outras, anunciou a compra de 5% das ações do Vestiaire Collective, uma das maiores empresas de resale online. O aporte, feito em parceria com a firma de investimentos Tiger Global Management, foi da ordem de 178 milhões de euros.

Para o CEO do Vestiaire, Maximilian Bittner, essa nova rodada de investimentos confirma que esse modelo de negócios provou sua capacidade de continuar a prosperar em condições desafiadoras. No comunicado oficial da empresa, Bittner declarou que “o setor de resale como um todo está experimentando um rápido crescimento, especialmente entre os consumidores da geração Y e da Geração Z, o que moldará o cenário de varejo do futuro”. De fato, o volume de transações realizadas na plataforma online dobrou o ano passado, enquanto o comércio tradicional sofria com os efeitos da pandemia.

Já o chairman e CEO da Kering, François-Henri Pinault declarou que o luxo pre-owned ou, em bom português, o luxo usado, é uma tendência real e bem enraizada, especialmente entre os consumidores mais jovens. Segundo Pinault: “Em vez de ignorar isso, nosso desejo é agarrar essa oportunidade de aumentar o valor do que oferecemos aos nossos consumidores e influenciar o futuro de nossa indústria em direção a práticas mais inovadoras e sustentáveis”.

Com todo esse dinheiro que entrou em caixa, o Vestiaire, que recebe cerca de 140 mil novas peças a cada semana, anunciou que pretende aumentar os investimentos em inovação nas áreas de tecnologia e dados, para acelerar sua visão circular e iniciar mudanças estratégicas na indústria da moda.

As denúncias de assédio envolvendo Alexander Wang

A situação está cada vez mais complicada para Alexander Wang. Após a denúncia de assédio contra o designer estadunidense, feita pelo modelo britânico Owen Mooney no Tik Tok, em dezembro, outras acusações surgiram no decorrer desses três meses.

A mais recente delas foi feita no fim de fevereiro, por Keaton Bullen, de 21 anos, estudante da Parsons School of Design, em Nova York, a mesma instituição onde Wang se formou. De acordo com a entrevista dada por Bullen à BBC, o episódio teria ocorrido em agosto de 2019, em um clube noturno nova-iorquino, onde ele havia ido com um amigo.

Depois de conversar com Wang sobre a formação em comum, Bullen conta que eles foram para a pista de dança, onde o estilista teria aberto o zíper da calça do estudante e segurado seu pênis na frente de todo mundo. “Eu congelei completamente”, disse Bullen à BBC.

O estudante não fez uma acusação formal na Justiça contra o designer, mas diz que decidiu trazer o caso à tona para apoiar as outras pessoas que afirmam ter sofrido assédio por parte de Wang. Atualmente, além do modelo Owen Mooney, outros 10 homens acusam o estilista. Todos são representados por Lisa Bloom, advogada especializada em casos de assédio sexual, que já atuou em casos notórios, como o do ex-apresentador da Fox News Bill O’Reilly.

Alexander Wang nega todas as acusações. No comunicado divulgado no início do ano, o designer disse: “Nunca me envolvi no comportamento atroz descrito e nunca me comportaria da maneira que foi alegada. Pretendo ir a fundo nisso e responsabilizar quem quer que seja responsável por originar essas alegações e disseminá-las viciosamente online.”

Em relação à denúncia mais recente, do estudante da Parsons, um dos advogados de Wang disse que aguarda as gravações do circuito interno de câmeras do clube em questão, que, segundo seu cliente, vão refutar totalmente essas acusações.

Amyris compra a Costa Brazil, de Francisco Costa

E o designer mineiro e empreendedor do mercado de beleza Francisco Costa é notícia novamente. Na semana passada, a gigante do ramo de biotecnologia Amyris anunciou que está negociando a compra da Costa Brazil, a empresa de cosméticos fundada em 2018 pelo brasileiro.

A aquisição deve ser formalizada até o final de março, mas, depois disso, Francisco Costa não vai sair de cena, não. Ele vai ser chefe criativo da Amyris e atuar nas áreas de marketing e experiência com o consumidor.

Com sede na Califórnia, a Amyris fornece ingredientes sustentáveis pra empresas de beleza como Estée Lauder e L’Óreal, além de possuir marcas próprias. A mais conhecida delas aqui no Brasil é Biossance, que oferece produtos de skincare seguindo o conceito de clean beauty, ou seja, com fórmulas sustentáveis, sem ingredientes tóxicos.

A Costa Brazil, por sua vez, ficou conhecida por utilizar ingredientes da Amazônia, como o breu, que é uma resina extraída de uma árvore, e o óleo de cacay, obtido de sementes. Em entrevista ao nosso editor de Beleza, Pedro Camargo, para a edição impressa da ELLE, no ano passado, Francisco Costa contou que fez várias viagens de pesquisa à Amazônia e chegou a passar uma temporada vivendo com o povo indígena Yawanawá para conhecer melhor os ingredientes vindos da floresta.

Com a incorporação pela Amyris, a ideia é que a Costa Brazil mantenha a filosofia sustentável, mas consiga fabricar seus produtos em maior escala, para atingir outros mercados, entre eles, a China. E, a gente torce pra que essa expansão inclua também o Brasil. Por enquanto, para comprar esses produtos por aqui, é preciso importar pelo site da marca.

E ainda na seara da beleza, o nosso editor Pedro Camargo elencou quais são as principais tendências das apresentações gringas. Conta aí, Pe!

“Gente, então, menina, uma grande confusão essa temporada de moda. Não dá pra entender quando que acaba uma, quando que começa outra, se é vídeo, se é não sei o quê, se é pipipi popopó, mas, enfim, tamo aqui, tamo tentando ver as belezas, o jornalista vem fazendo a cobertura do jeito que dá pra fazer. E, assim, no apanhado geral, já deu pra sacar algumas coisas no quesito beauté. Que são as seguintes: eu achei que o cabelo é o grande foco, uma vez que, né, máscara vem cobrindo a maquiagem aí da galera, o cabelón virou a questão da vez. E daí eu sinto que tem duas principais tendências nesse sentido. Uma delas é um cabelo ultradomado, com fixador e tudo, com aquelas ondas superbem moduladinhas, meio anos 30, anos 40, meio Rita Hayworth. Essa referência apareceu na Emilio Pucci, apareceu nuns lugares. E esse efeito de cabelo superdomado também vem com gel. O gel, de novo, que é uma coisa que já tinha vindo da temporada anterior aparece de novo. Acho que essa coisa do cabelo ultradomado realmente está aparecendo e ele pode vir de duas maneiras: tanto com essa textura esse acabamento mais molhado do gel quando do bom laquê, do bom fixador, a boa Hebe Camargo. Ai, perdão, gente, não foi na Emilio Pucci que rolou essa tendência, foi na Roberto Cavalli e em várias outras marcas também. Mas o que apareceu, que me deixou muito surpreso, foi que o franjão da Thaís do BBB é hit também! Apareceu na Anna Sui, apareceu na Emilio Pucci, apareceu na Valentino, numa versão um pouco mais darks, mas é bem aquela franja mesmo, que ela vem cobrindo um pouco a sobrancelha e vem nesse contorno, assim, nessa coisa meio convexa, no sentido de que cobre a sobrancelha e vem descendo. O ponto mais alto da franja é no meio da sobrancelha e dos dois lados ela vai descendo logo na sequência, com uma quantidade de cabelo bem volumosa. Imagino que no caso das marcas, eles tenham até colocado uns aplicuchos ali pra dar um volume extra, mas enfim, esse cabelucho que deixa só aquele olharzinho à mostra vem aí. Não sei o que necessariamente isso pode representar. Talvez um momento ainda mais fechado, porque você tá de máscara, com franjão, será que dá pra enxergar? Será que dá pra andar na rua sem tropeçar? Não sei, veremos nos próximos capítulos de A vida da fashionista. Un gran bacio per tutti voi. Beijinho, arrivederci.”

E, para finalizar o ELLE News de hoje, Bruna Bittencourt indica os mais novos documentários sobre estrelas da música pra você conferir de casa, no streaming! Conta mais, Bru!

“No último dia 26, chegou à Apple TV+ e aos cinemas Billie Eilish: The world’s a little blurry. O documentário mostra a ascensão de Billie Eilish, que é um dos fenômenos mais recentes da música pop. Aos 17 anos, a cantora de Los Angeles se tornou a mais jovem artista a ser indicada ao Grammy e saiu da cerimônia, no ano passado, como a grande vencedora. Levou cinco Grammys e o irmão, seu produtor, outros seis. Tudo isso com um hit, “Bad guy”, e um álbum que os dois fizeram no quarto da casa onde cresceram. O documentário trata dessa ascensão de Billie, que tem nada menos que 77 milhões de seguidores no Instagram. A gente aproveitou o lançamento e contamos no site da ELLE cinco fatos sobre a cantora, que vão do crush por Justin Bieber à síndrome da qual ela sofre. Vou pegar carona no lançamento da Billie para falar de outros três documentários de música que estão disponíveis na Netflix: Quincy é o documentário sobre um dos maiores produtores da música, Quincy Jones, que trabalhou com Frank Sinatra a Michael Jackson, de quem assinou a produção de Thriller, um dos álbuns mais vendidos da história. O documentário é codirigido pela filha de Quincy, a atriz Rashida Jones. O produtor, aliás, dá seu depoimento em Miles Davis, inventor do cool, sobre o famoso trompetista de jazz. A produção trata de todas as transformações da música de Miles, que sempre acompanhou as mudanças de época, seus relacionamentos e vícios. E do jazz para o rock, vale ainda assistir Mystify: Michael Hutchence, documentário sobre o vocalista do INXS, banda australiana que fez um sucesso estrondoso nos anos 80. O filme passa pela timidez do vocalista, que ironicamente cantava para estádios lotados, o namoro com Kylie Minogue, Helena Christensen, uma agressão que o deixou com graves sequelas e sua morte inesperada, aos 37 anos.”

Este episódio usou trechos das apresentações de inverno 2021 da Chloé e da Valentino, além das músicas Fashion Killa, de A$AP Rock; Velha Roupa Colorida, de Belchior e cantada por Elis Regina; Bad Guy, de Billie Eilish; Wanna Be Startin’ Somethin, de Michael Jackson; Milestones, de Miles Davis; e Disappear, do INXS.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. Assine ELLE News na sua plataforma de preferência para que seja notificado toda vez que um episódio novo estiver no ar. Até semana que vem!

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