Tênis de Satã e mudanças na Ferragamo

O "tênis de satã", uma parceria entre MSCHF e Lil Nas X, além de levar uma gotinha de sangue humano é idêntico a um modelo Nike — a gigante esportiva ficou enfurecida e levou tudo para o tribunal. Neste episódio, a gente explica o caso e dá um giro nas principais notícias da semana.


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Na última semana, um acessório ganhou as manchetes: o “tênis de Satã”. Isso mesmo, este é o nome do produto criado pela parceria entre o estúdio de design MSCHF e o cantor Lil Nas X.

Além de levar uma gotinha de sangue humano na sua composição, ele é idêntico a um modelo Nike, o que enfureceu a gigante esportiva, que contra atacou levando o caso para o tribunal.

Neste episódio, a gente explica toda essa história e aproveita para dar um giro nas principais notícias da semana, da saída de Paul Andrew da Salvatore Ferragamo à nova marca de produtos capilares de Cardi B.

Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. E você está ouvindo o ELLE NEWS, o podcast com as principais notícias de moda e de beleza da ELLE Brasil.

Você certamente já ouviu a música Old Town Road, de Lil Nas X, que viralizou no TikTok, virou um hit. Mas não é sobre essa produção do cantor que a gente vai falar hoje não. No dia 26 de março, Lil Nas X soltou o clipe da sua mais nova música, a Montero Call Me By Your Name, uma referência ao seu nome verdadeiro, Montero Lamar Hill.

O clipe da música é cheio de imagens fantásticas, mitológicas e muita cor pastel, mas alguns momentinhos chamaram mais atenção. Em um deles, após ser julgado num tribunal por ter beijado um homem-serpente, Lil Nas X desce por uma barra de pole dance até o que parecer ser o inferno. E, de fato, é. Ao chegar lá, o cantor não só encontra com o Diabo, como rebola sensualmente em seu colo, o mata e ocupa o seu lugar.

Se a história já não fosse provocativa o suficiente, um detalhe bastante específico causou ainda mais: os tênis que o Diabo usa. Trata-se de um modelo idêntico ao Air Max 97, da Nike, inclusive com o logo da marca, mas todo personalizado para combinar com o contexto demoníaco. Acontece, porém, que esse tênis não tem nenhuma relação com a Nike, não foi projetado e nem produzido pela empresa.

A responsável pelo produto é a marca MSCHF, um coletivo de designers que desenvolveu o tênis em colaboração com Lil Nas X. O nome dele? “Satan shoe”, ou, em bom português, “tênis de Satã”. O item foi disponibilizado pela MSCHF para compra, na última segunda-feira, dia 29 de março, e todo o seu estoque foi vendido, esgotou em pouquíssimo tempo.

E não para por aí não. A peça despertou alvoroço não só pela semelhança com o sneaker da Nike como também por outras questões: em sua composição, de acordo com a MSCHF, há uma bolha de ar na sola tingida por pigmento vermelho e… uma gotinha de sangue humano! O sangue, segundo eles, é dos próprios designers da marca.

Os pares também saíram em edição limitada e numerada, chegando até o sugestivo número 666, famoso por ser justamente o número da Besta. Fora isso, ele conta com um pentagrama de bronze na parte de cima e, no solado, uma referência ao versículo bíblico do Livro de Lucas, no qual Jesus afirma ter visto o anjo caído, o Diabo.

Muito em função de tudo isso que na própria segunda-feira, quando os tênis foram disponibilizados para venda, a Nike tratou de não endossar a colaboração e processou a MSCHF. Segundo os documentos protocolados pela Nike, no Tribunal Federal de Nova York, a etiqueta esportiva alega que há violação e diluição de sua marca registrada, denominação de origem falsa e concorrência desleal.

E não só. De acordo com os documentos do processo, a empresa acredita também que os tênis causam confusão ao criarem uma associação errônea entre os produtos MSCHF e Nike. De acordo com a Nike, “a MSCHF engana os consumidores ao fazê-los acreditar que a Nike fabrica ou aprova o tênis de Satã”. De fato, a etiqueta esportiva acabou sendo alvo de algumas reações negativas em suas redes sociais.

Como forma de compensar os danos, a Nike não só exigiu que a MSCHF não produza mais o calçado, como também quer todo o lucro obtido com ele, bem como três vezes o valor por danos compensatórios. Lembrando que cada par dos tênis de Satã foram vendidos por 1018 dólares, algo em torno de 5 mil e 700 reais. A MSCHF até agora não respondeu o processo.

Já Lil Nas X respondeu com um vídeo no Youtube, nos moldes daqueles famosos vídeos com pedidos de desculpas, que as pessoas geralmente fazem depois de serem acusadas de algo. O vídeo, no entanto, que já tem mais de cinco milhões de visualizações é puro deboche, não tem desculpa nenhuma, e corta do nada justamente para a cena do clipe no qual o cantor dança com o Diabo usando os tais tênis.

Acontece que Lil Nas X tem respondido prontamente e com bastante bom-humor todas as críticas que vem recebendo em relação à nova música e clipe. E tem sido muitas críticas.

Kristi Noem, governador da Dakota do Sul, foi um dos vários nomes grandes que falaram mal dos sapatos e, consequentemente, do cantor. Lil Nas prontamente tuitou: “o senhor é um governador e tudo o que consegue fazer é tuitar sobre tênis. Faça o seu trabalho!”.

Lembra que no começo a gente falou do hit Old Town Road? Essa música foi a responsável por transformar esse jovem de 22 anos em uma das maiores estrelas atuais. Old Town Road é a música que mais tempo ficou no topo das paradas nos Estados Unidos, mais especificamente 19 semanas, depois de viralizar no TikTok. Ou seja, o rapper já era bem conhecido e adorado antes do lançamento de Montero. A nova música não é menos pop, mas é bem mais autoral.

A narrativa do clipe foi facilmente reconhecida pelos fãs. Lil Nas é um homem gay. Junto com o clipe, ele aproveitou para soltar também uma carta ao seu eu de 14 anos. Nela, ele diz que “na vida, nós escondemos partes nossas que queremos que o mundo não veja, as aprisionamos, negamos elas, banimos. Mas aqui, não. Bem-vindo a Montero”.

E continua falando ao seu eu de 14 anos que havia prometido não tocar neste assunto publicamente, mas que não queria ser o tipo de gay que morre com um segredo e acredita, agora, que esse tipo de mensagem pode abrir as portas para muitas outras pessoas queer existirem.

Nas redes sociais, o rapper também justificou que passou a adolescência inteira se odiando por causa do cristianismo e tudo o que essa religião o ensinou sobre a homossexualidade. De acordo com ele, essa raiva foi ensinada inclusive pela própria instituição, mas que no lugar de sentir ódio por ele mesmo estava mudando a direção desse sentimento.

De acordo com a crítica ao clipe, publicada no The New York Times, Lil Nas X mostra em Montero que é mestre nos mecanismos de conversação da internet. A sua música, o clipe ou o tênis talvez não sejam o foco, mas o conjunto de tudo o ajuda a contar a sua história. Segundo o jornal: “É como se ele jogasse xadrez muito mais espertamente que todos os seus adversários, de um jeito mais rápido, mais engraçado e em terreno mais concreto e baseado em princípios do que os que o criticam. Estes, na melhor das hipóteses, são comicamente frágeis”.

Os 20 semifinalistas do Prêmio LVMH 2021

E foi divulgado na semana passada os 20 semifinalistas do Prêmio LVMH de 2021. E, desta vez, tudo acontecerá de um jeito digital. O conglomerado criou uma plataforma online para mostrar as coleções de todos esses semifinalistas, que estará disponível no site do Prêmio LVMH entre os dias 6 e 11 de abril. E vai rolar uma novidade bem legal: pela primeira vez todos os visitantes poderão votar, no site, em seu designer favorito.

De acordo com a vice-presidente executiva da Louis Vuitton e fundadora do Prêmio LVMH, Delphine Arnault: “Queríamos que tudo fosse aberto ao maior número de pessoas possível e, em função disso, pela primeira vez, o Prêmio LVMH dará a palavra ao público.

O prêmio, que acontece todo ano, atraiu em 2021 mais de 1900 candidatos que se inscreveram para receber não só o título de melhor novo designer como também uma bolada: 300 mil euros, além de orientação por um ano na LVMH. Da mesma maneira, o vencedor do prêmio Karl Lagerfeld, que antes era conhecido como Special Prize, e aí é dado por um júri especializado, receberá 150 mil euros.

E, pela primeira vez também, o prêmio LVMH tem uma designer da Albânia, Nensi Dojaka, e da Colômbia, Kika Vargas. Mas, pra gente não citar aqui os vinte nomes, nós destacamos alguns: o estadunidense Christopher John Rogers, que ficou famoso por ganhar o coração da atriz Zendaya e vesti-la para o Emmy; o francês Charles de Vilmorin, o estilista de 24 anos que assumiu a Rochas; além dos ingleses Saul Nash e Bianca Saunders. O primeiro, voltado para o streetwear e a segunda com uma mão mais puxada para a alfaiataria.

A data do anúncio do ganhador ainda não foi divulgada, mas a gente contará quem fica com o troféu aqui no ELLE News.

A saída de Paul Andrew da Salvatore Ferragamo

E na última terça-feira, dia 30 de março, foi anunciado que Paul Andrew, o diretor criativo da Salvatore Ferragamo, deixará o seu posto na casa italiana. A saída do estilista está prevista para acontecer após a apresentação de sua coleção de verão de 2022, programada para o início de maio.

Com passagens por grifes como Calvin Klein e Alexander McQueen, o sapateiro inglês lançou uma marca com seu nome, de calçados femininos, em 2012. O seu design, que une a qualidade artesanal com um pouco de ousadia, foi bastante reconhecido desde então, e lhe rendeu prêmios e um convite para ingressar na Salvatore Ferragamo, em 2016. A sua presença na casa italiana foi sempre de ascensão até que, em 2019, ele chegou a ser promovido a diretor de criação.

Não há informações de que o estilista entre em outra marca agora e muito menos que outro nome assuma o posto que ele deixa vago, o de supervisor de todas as categorias de produtos Ferragamo. E aqui a gente abre um parênteses. Ele foi o primeiro profissional na história da marca a assumir todas essas frentes.

A Ferragamo não comentou ainda a saída do estilista, mas a verdade é que essa mudança toda acontece em um momento de bastante fragilidade da marca, que luta há algum tempo para reverter as suas sucessivas perdas de participação no mercado de luxo.

Ao que tudo indica, a empresa, que é de propriedade familiar, passará por toda uma renovação de seu conselho administrativo.

Outra mudança já falada é a de Ferruccio Ferragamo, o então presidente da marca, que será substituído por seu irmão, Leonardo Ferragamo.

A votação formal para essa troca já sabida deve acontecer no dia 22 de abril, quando a holding da família, a Ferragamo Finanziaria, reafirmará essa decisão. Além disso, espera-se que a marca também tenha três outros novos membros independentes em seu conselho.

Uma das poucas marcas de luxo com um nome de alcance global e que ainda é independente, há um bom tempo é esperado que a Salvatore Ferragamo seja adquirida por um conglomerado. A família já havia descartado anteriormente esse tipo de movimentação, mas os efeitos inesperados da Covid-19 no balanço da casa podem ter mudado a decisão do clã. Só para se ter uma ideia, em 2020, as vendas da marca caíram 33%.

Salvatore Ferragamo foi um dos maiores sapateiros do mundo, conhecido pela associação com grandes divas de Hollywood, como Audrey Hepburn. Desde que o designer morreu, em 1960, a sua viúva e filhos foram os encarregados de transformar a empresa numa das maiores potências de acessórios internacionais.

Uma das suposições para a baixa de agora é que os interesses familiares têm sido opostos há algum tempo e, por isso, dificultam uma atualização da grife, tanto no design quanto em sua comunicação. Espera-se que agora, com esta dança das cadeiras, a grife volte a se posicionar bem no mercado.

A Loewe Foundation cria prêmio de incentivo a cultura

A gente está aqui tentando cavar boas notícias pro setor artístico e cultural nesses tempos difíceis e achou uma. Pelo menos para quem mora em Londres.

A Loewe Foundation, em parceria com o Studio Voltaire, anunciou na semana passada o lançamento de um prêmio para incentivar artistas em qualquer estágio da carreira, e que visa ajudar principalmente aqueles que são marginalizados ou sofrem alguma forma de discriminação.

Os sete vencedores vão receber um programa de mentoria individualizada, uma bolsa de 2 mil libras e ainda terão um estúdio para trabalhar por dois anos, sem pagar aluguel.

A seleção vai ser feita por outros artistas e curadores e será baseada em mérito e necessidades.

A Loewe Foundation existe desde 1988 e já tem um prêmio anual bastante conhecido, o Loewe Craft Prize, voltado para artesãos. O diretor criativo da grife, Jonathan Anderson, disse à revista Wallpaper que apoiar a criatividade está no coração de tudo o que a Loewe faz. Segundo Jonathan Anderson: “É um grande privilégio para a Loewe Foundation apoiar essa nova iniciativa vital, especialmente tendo em vista o impacto que a Covid-19 tem exercido sobre a comunidade artística”.

As inscrições para o prêmio Loewe Foundation/Studio Voltaire vão até 26 de abril. E fique de olho porque, como o próprio Anderson adiantou em seu perfil no Instagram, a iniciativa terá uma segunda etapa, que vai premiar um artista internacional com uma residência de um ano no Studio Voltaire.

Versace desbrava o Clubhouse com papo sobre empoderamento feminino

E, você, já entrou no Clubhouse? Tudo indica que a rede social lançada no início do ano, focada em conversas por áudio, é a nova queridinha da moda. Em fevereiro, o número de downloads do aplicativo já havia ultrapassado a marca dos 10 milhões — isso porque, por enquanto, o recurso está disponível somente para o sistema iOS, da Apple.

Virgil Abloh, Naomi Campbell e Dapper Dan são alguns dos usuários notórios da rede, que está repleta de salas de bate-papo discutindo assuntos que vão da sustentabilidade na moda à cultura dos sneakers. E as marcas já se ligaram que tem aí um novo território para explorar.

Uma das primeiras grifes de luxo a aderir à rede é a Versace. A marca ainda não está oficialmente no Clubhouse, mas na semana passada já promoveu um esquenta para essa estreia. Nos dias 30 e 31, ela lançou o Medusa Power Talks, uma série de vídeos que falam sobre empoderamento feminino.

Os vídeos, curtinhos, trazem mulheres como as modelos Irina Shayk, Indya Moore e Precious Lee, além da própria Donatella Versace, falando sobre poder. A grife anunciou que a ação vai continuar no Clubhouse em breve, com conversas ao vivo sobre o tema.

E falando sobre bate-papos no Clubhouse, a Elle também não ia ficar de fora. No dia 23 de março, a gente realizou a nossa primeira conversa na rede, que teve como tema Mulheres e Criatividade. Para saber sobre os próximos encontros, siga o perfil @ELLEBrasil no Clubhouse.

Cardi B terá uma marca de cuidados para o cabelo

Depois de Tracee Ellis Ross e Rihanna, mais uma estrela parece que vai entrar com tudo não só na indústria da beleza, mas principalmente dos cuidados com o cabelo: Cardi B. E quem explica essa novidade é o nosso editor de beleza Pedro Camargo. Conta mais, Pedro:

“E aí, gente, olha só que loucura, né? A Cardi B nesses últimos dias anunciou no Instagram dela que vem aí uma marca de cabelos, uma marca de produtos pra cabelos assinada por ela. Eu fiquei tão animado com essa notícia, principalmente porque ao que tudo indica, principalmente o que deu a entender esse post que ela fez no Instagram, essa marca vem aí pra, enfim, desmistificar um pouco essa ideia de que o cabelo das mulheres latinas é sempre igual, é sempre o mesmo, né? E principalmente dando visibilidade aos cabelos afrolatinos, que é o caso da própria Cardi B. No post ela declara que já tem feito alguns testes em casa e no ano passado ela até compartilhou a receita de uma máscara que ela faz pro cabelo dela e pras filhas, mas até agora a gente não tem muitas informações a respeito do que de fato vai ser essa marca e, enfim, quais serão os produtos que de fato vão existir. Mas de todo modo fico muito feliz, porque essa grande entrada das celebridades no mundo da beleza depois do surgimento da Fenty Beauty, da Rihanna, tem sempre acontecido no sentido de trazer alguma transformação importante que o mercado de beleza, por acreditar e por privilegiar um padrão de beleza eurocêntrico por tantos anos, era absolutamente incapaz de entender nem mesmo como estratégia de mercado. Não só invalidava a diversidade que existe dentro do que a gente pode entender por beleza, mas inclusive desconsiderava que todas essas pessoas que não se encaixam nesse padrão também amam beleza, também podem se sentir bonitas e também são um público pra esse mercado que não para de lucrar, mesmo durante crises históricas, o mercado de beleza sempre continua crescendo. E é muito louco perceber que demorou tanto tempo pra diversidade se tornar uma questão importante pra esse mercado. Então, tô muito ansioso e muito feliz por essa notícia da Cardi B e espero que siga os mesmos passos de outras marcas muito legais, também capitaneadas por celebridades, né? A Fenty acabou de falar que a Fenty Hair está vindo aí e tem a Pattern, da Tracy Ellis Ross, filha da Diana Ross e atriz, comediante e cantora que eu amo de paixão e que tem essa marca que também é linda. Enfim, espero que esse mercado de cabelos cresça cada vez mais e ganhe cada vez mais diversidade pra que a gente possa encontrar produtos pra todos os tipos de cabelo e conseguir celebrar todos os tipos de beleza dentro desse mercado.”

E a nossa editora de cultura Bruna Bitencourt bateu um papo com ninguém menos que St. Vincent, para falar sobre o novo disco da cantora, o Daddy’s Home. Conta mais, Bru:

“Oi, gente! Conversei com a St Vincent, cantora, compositora, guitarrista americana sobre seu sexto e mais recente disco, Daddy’s Home, que será lançado em 14 de maio. O título não é gratuito: o álbum foi inspirado na saída da prisão do seu pai, condenado por um esquema milionário de manipulação de ações. Ela disse à ELLE que queria contar a história das pessoas que tiveram altos e baixos. Musicalmente, o disco foi influenciado pela sonoridade dos anos 70, de nomes como Stevie Wonder, que ela conta que ouviu muito na vida, mas que nunca tinha sido debruçado e tocado esse tipo de som. A década também pautou as referências estéticas de St Vincent para o álbum, que se inspirou nos filmes de John Cassavetes, nas atrizes Gena Rowlands e Candy Darling, que ela homenageia na capa do disco. Aliás, ela cada vez mais parece assumir uma persona a cada álbum e conta fazer um moodboard antes de cada novo trabalho para elaborar este universo visual. Bom, a conversa com a St Vincent tá na íntegra no ELLE.com.br e a gente fica com o primeiro single do álbum “Pay your way in pain”, enquanto o disco não chega:”

Este episódio usou trechos Old Town Road e Montero Call Me By Your Name, de Lil Nas X; Common People, do Pulp; Welcome to The Club, do DJ Manian; Wap, de Cardi B; e um trecho do inverno 2021 da Salvatore Ferragamo.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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