Xuxa e a moda

Neste episódio do podcast ELLE News, conversamos um pouco mais sobre a capa do volume #7 impresso da ELLE Brasil e como Xuxa marcou a moda brasileira além da infância a adolescência de milhões de pessoas


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Se você era criança ou adolescente no final dos anos 1980 ou no começo dos anos 90, a Xuxa com certeza tem lugar nas lembranças dessa fase da sua vida.

A nave era um sonho, aquele café da manhã ostentação é lembrado até hoje, tinha a montanha de cartas, o Praga, o Dengue, e muitos momentos inesquecíveis. Como o “senta lá, Claudia”, que entrou pra galeria de melhores memes de todos os tempos.

Também havia algumas coisas bem absurdas, como o fato das paquitas serem todas loiras. No volume 07 da ELLE, a filósofa Djamila Ribeiro toca nesse ponto e conta como era ser uma criança preta naquela época.

E ainda tinha as apresentações musicais, algumas bem impensáveis pra um programa infantil hoje em dia.

Bom, e no meio de toda essa loucura dos anos 80 e 90, a Xuxa reinava com um carisma gigante e um figurino de arrasar, que era copiado Brasil afora.

Botas, ombros estruturados e a inspiração militar da roupa das paquitas são alguns dos vários elementos que Xuxa ajudou a popularizar no país. E, que, aliás, estão voltando com toda a força, como a gente vai falar mais pra frente.

Porque longe da imagem infantilizada que a maior parte das apresentadoras de programas insistiam em usar, Xuxa criou seu próprio mundo. Ela trouxe o brilho, a extravagância e o exagero para as manhãs da TV e fez isso do jeito mais natural possível. Criou uma legião de fãs que amavam não só aquele jeito espontâneo de irmã mais velha bacana, mas também o impacto de sua imagem.

Claro que ela tinha toda uma equipe de figurinistas por trás dos looks. Mas quem acha que ela era só um cabide sem opinião própria está muito enganado. E quem fala sobre isso é alguém que conhece Xuxa como ninguém: a modelo Sasha Meneghel:

“Quando ela ia fazer show, eu lembro dela desenhando, ela nunca fez curso de desenho então lembro do estilista do lado dela, ela verbalizando o que ela queria, pegando o papel e desenhava e ele desenhava do jeito dela. Minha mãe sempre foi muito mão na massa, inclusive quando ela tava inovando na moda. Acho isso o máximo. Vi a roupa saindo de um papel, eu acompanhava as provas de roupa e eu via o resultado final, seja num show, num evento, o que for”.

Esse gosto de Xuxa pela moda, pelo jeito, faz parte da família. Sasha, além de trabalhar como modelo, está desenvolvendo sua própria marca de roupas. E ela acha que uma grande influência nessa área, tanto para ela quanto para a Xuxa, foi a sua avó, dona Alda, mãe de Xuxa.

“A minha mãe é mais nova de cinco irmãos, então todas as roupas eram passadas pra ela, só que nem sempre cabia, sabe? Então a minha avó costurava, dava um jeitinho, sempre. E era assim em tudo, desde saia de mesa, ela que fazia, colocava uns bordados, rendinha, em armário, tudo. Eu sempre via ela gostando muito de fazer várias coisas com as mãos, inclusive ela era professora de arte, foi ela que me ensinou a pintar. Eu digo que ela foi a minha maior influência dentro da arte, sabe? Eu devo muito a ela, porque eu sei que ela me inspirou muito desde nova. eu acho que esse primeiro relacionamento da roupa, da moda, veio muito dela. Ela sempre gostou de dar um toque a mais, até nos desfiles da minha mãe, quando ela tava começando ainda, a minha avó às vezes dava o toquezinho dela na roupa, sabe? Eu acho que a influência da minha avó na vida da minha mãe com a moda e na minha vida com a arte e com a moda foi algo muito grande. Algo que a gente olha hoje e sempre pensa nela.”

Mas pra além da dona Alda, um bom fashionista também identifica outras influências nos looks mais icônicos da estrela. O stylist Marcell Maia, que assina a edição de moda do ensaio de capa com Xuxa para a ELLE, fala sobre isso.

“Eu acho que ela criou um estilo, essa coisa da ombreira, dos curtos, com as botas longas, ela tem uma proporção de corpo que favorece muito essa silhueta. Eu acho que tem obviamente muito do tempo, da fonte que ela e provavelmente a equipe de figurino de criação construiu em cima de referências militares e também muito em cima da moda que a época ditava. Tem muitas referências ao Thierry Mugler, ao Claude Montana. E acho que isso ficou muito forte essa imagem, principalmente as referências lúdicas, que alimentavam muito a imaginação do público. Eu particularmente acho, até conversei com ela sobre isso, o momento mais moda dela acho que foi no final dos anos 1990, início dos anos 2000, quando ela teve o programa Planeta Xuxa porque eu acho que era uma montação sem fim, era muito divertido. Ela trocava de cabelo toda semana, nos looks ela brincava desde silhuetas mais justas até oversized, sem falar que ela usava marcas muito legais de moda né? Usava muito Issey Miyake, tinha um pouco de Thierry Mugler, tinha um conceito de moda. Esse final dos anos 90 tinha muita coisa interessante do que ela comunicou como imagem e estilo. Era super moderno e interessante.”

Na entrevista que Xuxa deu pra jornalista Angélica Santa Cruz pra edição da ELLE impressa, ela conta que tem um acervo com umas 100 botas e que está até pensando em fazer uma exposição com elas. Mas lembra também que aquela montação sem fim, como o Marcell falou, não era como ela se vestia fora das câmeras. De acordo com a Rainha dos Baixinhos: “Quando a gente lembra da estética da época como uma coisa exagerada, tem que ver também que as pessoas não andavam nas ruas usando aquilo tudo – as minhas roupas faziam parte de um figurino de artista, de palco, de cenografia. E a moda tem muito essa coisa que vai e volta. Às vezes, vejo imagens de desfiles junto com a Sasha e ela comenta: ‘Olha, essa coisa aí dos anos 80 voltando’.”

E não é que está voltando mesmo? A bota acima dos joelhos dominou as passarelas internacionais do inverno 2022, sem falar na bota branca, que também deu o ar da graça na passarela da Miu Miu. Teve vibe militar no desfile da Balmain e muito ombrão e mangas volumosas nas coleções.

Com tudo isso, não é exagero dizer que a Xuxa tem um lado bem visionário na moda. E inspirou muita gente. Como a estilista Michelly X, que hoje veste nomes como Fernanda Lima, Ivete Sangalo e Pabllo Vittar, além da própria Xuxa. Aqui no ELLE News, Michelly falou da importância da artista na sua vida e de como os looks usados por ela eram à frente do seu tempo.

“A Xuxa é praticamente responsável por esse meu sonho realizado de ser estilista. Eu assistia quando adolescente o programa dela, me inspirei naquelas roupas, comecei a me inspirar porque eu via aquilo na televisão e as roupas icônicas dos anos 80. Foi um grande aprendizado. A minha inspiração até hoje. Reassistindo os programas dos anos 80, eu vejo roupas que hoje Lady Gaga usa, artistas contemporâneos, as ombreiras, aquele exagero dos anos 80 voltando até pras divas pop, então acho que ela significou muito. Ela estava bem à frente do nosso tempo nos anos 80.”

E qual seria o segredo da Xuxa para conseguir chegar a esse estilo tão marcante? Quem tem uma boa explicação pra esse fascínio que a imagem da Xuxa exerce até hoje é ela de novo, a Sasha Meneghel:

“Eu tenho muitas memórias da minha mãe com a moda. A moda sempre foi presente na minha vida por conta da minha mãe. Eu acho que sempre vi ela nadando contra a corrente, sabe? Fazendo diferente do que todo mundo tava fazendo. Ela sempre inovou muito, eu acho que a moda é exatamente isso, não ter medo de arriscar. Medo é uma coisa que nem tá no dicionário dela. Ela não tem medo de se expressar, acho que isso ficou bem óbvio já. Quanto mais louco, melhor. Ninguém fez, é isso que ela vai fazer. Ah mas isso vai dar errado. Não importa, isso que ela vai fazer. Acho isso muito legal. Acho que a base da moda é isso, tentar fazer algo diferente, algo que ninguém nunca viu. E a minha mãe sempre amou pegar referências de culturas diferentes, de lugares diferentes, de pessoas diferentes, ouvir, visualizar, eu acho que ela sempre brincou muito com a moda. Pra mim a moda tem um lugar muito leve. muito bonito, muito colorido, muito fácil de se expressar, por conta dela. Eu acho isso muito lindo, admiro isso até hoje.”

Bom, se você ainda não tem a nova edição da ELLE impressa com Xuxa e Sasha na capa, depois desse episódio, já viu que não dá pra ficar sem, né? Além dessa dupla incrível, o volume 07 tem um ensaio-homenagem a Thierry Mugler, análise das tendências que estão voltando e muito mais moda, beleza e cultura pra você. Você pode comprar seu exemplar avulso ou fazer a sua assinatura pelo nosso site elle.com.br.

Os destaques de moda do Oscar 2022

Bem, vamos lá! Não dá para falar das principais notícias da semana e fingir que ele não aconteceu. Isso mesmo, o tapa que Will Smith deu em Chris Rock, no último domingo, dia 27.3, durante o Oscar 2022.

O que não faltou esta semana foi textão na internet defendendo esse ou aquele ponto de vista. Mas, se você quiser ler uma reflexão que vai além dos julgamentos superficiais, a gente recomenda a coluna da nossa editora especial Vivian Whiteman. O texto se chama O Tapa e está lá no nosso site. Vale muito a pena ler.

Aqui no podcast, no entanto, a gente vai focar naquilo que diz respeito à moda no evento. Começando pelo Oscar de figurino. Cruella, como era de se imaginar, foi o filme vencedor na categoria.

A inglesa Jenny Beavan, figurinista responsável pelos looks da história, tem em sua carreira nada mais e nada menos do que 11 indicações ao Oscar e, agora, 3 estatuetas em casa. As outras duas foram por Mad Max: Estrada da Fúria, de 2015, e Uma Janela para o Amor, longa de 1987. Aliás, tem uma entrevista com a Jenny Beavan em nosso site. Lá você entende melhor as influências que essa superprofissional resgatou na construção da personagem de cabelo bicolor.

E, claro! O Oscar contou com o esperado tapete vermelho. E os destaques foram justamente aqueles visuais que quebraram de alguma maneira com a tradição.

O que falar, por exemplo, do conjunto de alfaiataria usado por Kristen Stewart, indicada ao prêmio de Melhor Atriz por sua atuação em Spencer? A atriz chegou com um microshort da Chanel e uma camisa branca toda aberta por dentro do blazer. Teve quem amou o jeitão rock star e quem achou o visual inapropriado para um evento de gala.

Aliás, o peito de fora fez sucesso. Timothée Chalamet apareceu de costume Vuitton, mas sem nada por baixo, só um colar no pescoço. Outros visuais que ficarão na memória são os da própria Jada Pinkett-Smith, que cruzou o red carpet com um Jean Paul Gaultier ultravolumoso, e assinado pela Y-Project. Já com um conjunto de top, calça e casaco vermelhos, tudo Valentino, Ariana DeBose chamou a atenção antes de receber a estatueta de Melhor Atriz, por Amor, Sublime Amor.

E, claro! Sempre ela. Lupita Nyongó arrasou com o seu modelito Prada inteiro dourado e bordado, além de um coque bem volumoso no topo da cabeça com tranças bagunçadas. Look digno de rainha.

O que você precisa saber da Metaverse Fashion Week

Na semana passada a gente te avisou: tava rolando uma semana de moda inteirinha dentro do metaverso. E aí a gente aproveitou a deixa para explicar: O que é metaverso? O que isso tem a ver com a moda? Aliás, se você perdeu o episódio #83 do ELLE News, corre lá, dá tempo de ouvir ainda.

Mas eis que a tal da semana de moda no metaverso, ou melhor, a Metaverse Fashion Week, acabou. Ela rolou do dia 24 a 27 de março e reuniu cerca de 108 mil pessoas virtualmente na Decentraland, a plataforma que a gente comentou na semana passada e que é pioneira entre os usuários do metaverso.

Tá! Mas e qual foi veredito dessa primeira semana? A gente traz os highlights. Foram 60 apresentações de marcas, artistas e designers independentes. Dentre elas, grifes do calibre de Dolce & Gabbana, Elie Saab e Etro. Parte considerável dos participantes optou por expor as suas criações em galerias, localizadas no que foi chamado de Luxury Fashion District.

Esse espaço foi inspirado na Avenue Montaigne, de Paris, que é conhecida por abrigar as principais casas de alta-costura francesas. Lá, estavam as lojas virtuais da Dolce & Gabbana e Elie Saab, além de Guo Pei, da joalheria Jacob & Co e da marca cem por cento digital, a Imitation of Christ.

A Dolce & Gabbana foi a mais maluquinha, apresentando um desfile com avatares que não tinham aparência humana e desfilando 20 looks feitos digitalmente que, posteriormente, foram leiloados como NFT’s. Já as outras marcas preferiram mostrar modelos mais próximos de suas criações na vida real, algo como um showroom digital.

Mas e aí? Dá para comprar essas roupas? Sim! E dá para usar elas tanto exclusivamente em ambiente virtual como também na vida real. Esta última possibilidade acontecia na apresentação da Tommy Hilfiger. A marca estadunidense apresentou jaquetas bomber que você podia comprar na versão de píxel ou de tecido real, pronta para receber em casa.

No entanto, a grande maioria vendeu as roupas virtuais por meio da criptomoeda que é a moeda usada dentro da plataforma mesmo. E vale dizer que as peças virtuais podem ser usadas em outros universos de metaverso que não apenas a Decentraland. E, por se tratar de um NFT, o usuário dono de uma peça virtual também pode revender a roupa, uma vez que ele passa a ter o certificado de propriedade da peça.

Muito futurista para você? Pois saiba que o mercado de wearables, a maioria NFT, prevê movimentar 50 bilhões de dólares até 2030, de acordo com a instituição financeira Morgan Stanley. Ou seja. Movimentações grandes ainda devem acontecer em ambientes virtuais, você goste ou não da ideia. E a gente fica por aqui de olho!

Lizzo lança marca própria de shapewear: a Yitty

E tem marca nova encabeçada por artista no pedaço. Agora é a vez da cantora Lizzo estrear uma grife, no caso, a marca de shapewear Yitty.

Não deu para entender? Calma que a gente explica. A começar pelo nome da etiqueta né. Vamos soletrar aqui: é Y-i-t-t-y. E quando a gente fala de shapewear, nós estamos englobando tanto a lingerie quanto a roupa de ginástica, em geral aquela grudada no corpo e que até então tinha a Skims, da Kim Kardashian, como principal expoente. A Skims hoje em dia está avaliada em 3 bilhões de dólares.

Na última quarta-feira, dia 30, porém, Lizzo deixou claro que quer um pedaço dessa fatia de mercado. A Yitty está sendo lançada com a Fabletics, que já é uma marca de roupas de ginástica. Mas, na defesa do lançamento de uma linha nova, a Fabletics afirma que a roupa da etiqueta de Lizzo é para ser usada na rua, sem precisar ficar escondida ou presa à ideia de um look só para a academia.

Fora isso, a Yitty afirma que suas peças são pensadas para vários tipos de corpos, o que não significa ter apenas uma grade ampla de tamanhos. De acordo com a marca, é importante entender a variação dos corpos, de acordo com suas especificidades. Os produtos serão vendidos do extra pequeno ao 6X.

Outra maneira de sair na frente da concorrente Skims é a variedade de cores. Enquanto Kim Kardashian aposta nos nudes e tons clássicos, a Yitty é ousada nas cores primárias, com direito a azul, vermelho e um amarelo bem vibrante.

A gente fica atento agora para ver como essas duas marcas vão se sair daqui pra frente, mas uma coisa é fato: essa indústria que abraça a lingerie e a roupa de academia, seja ele chamado de activewear ou shapewear, está cada vez mais em destaque.

Governo pretende taxar plataformas online de vendas, como Shein

Esta notícia agora é pra quem não resiste a uma comprinha pela internet. Aquelas roupinhas e acessórios com preços bem camaradas à venda em lojas online podem estar com os dias contados.

Acontece que a Receita Federal está preparando uma Medida Provisória para tributar os produtos vendidos por plataformas digitais estrangeiras, como as chinesas Shein e Aliexpress e a estadunidense Wish.

A informação foi dada pelo secretário da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, durante um evento com a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, realizado na semana passada, em Brasília. De acordo com o secretário, o órgão está preparando uma MP para combater o que ele chamou de camelódromo virtual, ou seja, comercializar produtos no país sem o pagamento dos devidos tributos.

A declaração de Vieira Gomes coincide com a pressão que um grupo de empresários do setor de varejo tem feito no governo federal para mudar o sistema de tributação das mercadorias que chegam ao país pelas varejistas online estrangeiras.

De acordo com a reportagem do Estadão/Broadcast, uma comitiva formada por nomes como Luciano Hang, mais conhecido como Veio da Havan, e Alexandre Ostrowieck, CEO da Multilaser, levaram denúncias ao poder executivo de práticas que essas empresas usariam para burlar o fisco, como declarar mercadorias por valores abaixo do seu preço real.

Pela atual legislação, produtos importados por pessoas físicas que custam até 50 dólares estão isentos de impostos. Acompanhe cenas dos próximos capítulos.

Skinny X Calça reta: versão folgada sai na frente

E para alegria de muitos e tristeza de outros, tudo indica que o reinado da calça skinny chegou ao fim. Pelo menos nos Estados Unidos.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo NPD Group, os jeans com modelagem reta representaram 33% das vendas totais do mercado estadunidense.

Já as calças jeans skinny ficaram com uma fatia de 30% do mercado. Ainda segundo os dados do NPD Group, é a primeira vez em pelo menos uma década que a skinny não fica no topo das vendas de jeans. Em 2019, por exemplo, o modelo foi responsável por 44% das vendas nos Estados Unidos.

E qual a razão pra essa queda? Não, não sãos os memes da geração Z taxando a calça skinny de cringe. O motivo mais provável para essa mudança é ela de novo, a pandemia.

Para a analista do NPD, Maria Rugolo, a busca por roupas mais confortáveis, que ganhou força nas últimas temporadas, respingou na calça skinny. Depois de todo esse período de home office em casa, os consumidores estão preferindo modelagens mais larguinhas. Afinal, de justa, já basta a verba que a gente tem pra passar o mês, né?

E na pílula de beauté desta semana, o nosso editor de beleza Pedro Camargo, fala de uma nova tendência, no mínimo, polêmica. Spoiler: claro que ela tem a ver com a volta dos anos 2000. Conta mais, Pedro!

“Oi, gente, tudo bem? Olha só, e se eu te dissesse que aquelas sobrancelhas fininhas que foram o maior sucesso nos anos 1990 e 2000 estivessem voltando? Pois é, a traumática tendência que deixou muita gente sem sobrancelha está ensaiando um comeback. Na última temporada internacional de moda, por exemplo, ela apareceu em desfiles importantes como Chanel, Versace e Blumarine. Isso sem falar na top model Bella Hadid que é adepta desse estilo e tem influenciado muita gente a fazer o mesmo. Bom, no site da ELLE, a nossa colaboradora Fernanda Morelli foi descobrir tudo sobre essa tendência. Principalmente se há alguma maneira saudável de adotá-la porque, como sabemos, se você arranca o mesmo fio muitas vezes, isso enfraquece o bulbo capilar e pode ser que ele não volte mais a crescer. Conversando com maquiadores, dermatologistas e tricologistas, a Fernanda escreveu uma matéria incrível que está lá em elle.com.br. Corra pra ler e depois me conta se você entraria nessa onda.”

E para finalizar o episódio de hoje, a nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, adianta tudo o que a gente já sabe sobre o Grammy, que vai rolar neste próximo domingo, dia 3 de abril.

“Depois de um adiamento provocado pelo avanço da Ômicron, o Grammy, marcado originalmente para 31 de janeiro, acontecerá finalmente no próximo domingo, 3 de abril. O pianista Jon Batiste recebeu o maior número de indicações, onze, seguido por Doja Cat, H.E.R. e Justin Bieber, com oito cada. Mas é o fenômeno Olivia Rodrigo que marcou presença nas quatro categorias principais: álbum, gravação, canção e artista revelação do ano. Billie Eilish concorre nas mesmas categorias, exceto artista revelação. Olivia e Billie, aliás, se apresentam na noite, que ainda terá shows de Silk Sonic, projeto de Bruno Mars e Anderson Pack, e BTS. Indicados a cinco Grammys, Kanye West teve sua apresentação suspensa na cerimônia, depois de ter ofendido o anfitrião Trevor Noah nas redes sociais, o que teria preocupado os organizadores. Por aqui, a gente fica com “Under pressure”, de David Bowie e Queen, banda que apesar de ser uma unanimidade nunca levou um Grammy para casa.”

Este episódio usou trechos das músicas Doce Mel, Ilariê, Arco-Íris e Parabéns da Xuxa, todas com Xuxa; Short dick man, de Gilette; These Boots Are Made For Walking, de Nancy Sinatra; Prada, de Arca; Rumors, de Lizzo com Cardi B.; It must have been love, de Roxette; Last Night, de Diddy com Keyshia Cole.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro. E a gente sempre te lembra: curte o ELLE News? Então, assine o nosso podcast na sua plataforma de preferência, para que você seja notificado toda vez que um episódio novo estiver no ar.

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Agora, bora sextar. Até semana que vem!

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