Por: Patricia Oyama Imagens: tenor.com e reprodução Manchete
Costureiro, apresentador e político, Clodovil Hernandes foi uma das personalidades mais populares e polêmicas do país.
No podcast Clodovil do Avesso, produzido pela ELLE Brasil, nós contamos toda a trajetória desse personagem, da infância aos últimos dias em Brasília, com destaque para o seu trabalho na moda.
Confira algumas das curiosidades abordadas no podcast, que tem seis episódios e está disponível nas principais plataformas de áudio, como Spotify, Amazon Music e Apple Podcasts.
O talento de Clodovil para a moda foi revelado cedo. Quando tinha entre 10 e 12 anos, ele desenhou o vestido de tule azul usado pela rainha do concurso de beleza de Floreal (SP), onde passou a infância.
Em 1960, Clodovil ganhou o prêmio Agulha de Ouro por uma criação ousada para a época: um tailleur listrado, desfilado com um chapéu de aba curta. Como ele explicou mais tarde, era uma roupa de homem feita para uma mulher.
Foto: reprodução revista Manchete
O cuidado de Clodovil com o acabamento das roupas foi citado por vários entrevistados pelo podcast. Ele costumava checar sempre o avesso das peças para ver se estava de acordo com seu padrão.
Clodovil e Dener Pamplona de Abreu foram "inimigos" históricos. Meio verdade, meio marketing, a rivalidade entre os dois costureiros inspirou até uma novela da Globo, Ti-Ti-Ti, de Cassiano Gabus Mendes.
Foto: Memória Globo
No final dos anos 60, Clodovil começou a dar dicas de moda na rádio Jovem Pan. O programa saiu do ar meses depois porque a Censura disse que o jeito de falar do costureiro atentava contra os bons costumes.
Nos anos 1980, Clodovil investiu em vários licenciamentos. O estilista lançou até um carro com sua marca, o Monza Clodovil, da Chevrolet. Foram vendidas só 12 unidades do modelo.
Mas entre os produtos lançados por Clodovil ao tentar migrar para o prêt-à-porter, o maior sucesso foi sua linha de jeans, que tinha como slogan a frase "jeans sabor Brasil".
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