Por: Thaís Regina Fotos: Getty Images, Unsplash e Pexels
Das esculturas do Egito Antigo à Zendaya, o dread nada mais é do que o cabelo emaranhado em si, e é provavelmente uma das expressões capilares mais resistentes ao tempo.
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“O dread é só uma forma que seu cabelo toma, mas carrega esses estigmas. Quando estou com dread, sou observado de outra forma", diz o artista Samir Pereira.
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O método mais popular no Brasil (e mais rápido) é o da agulha de crochê. Existem dreadlocks mais finos, grossos, médios, curtos ou compridos, mas para fazê-los demora entre 4 e 5 horas.
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Outra alternativa chama-se interlocks e é feita com agulha de tapeçaria. Nessa, a mecha de cabelo é costurada em si mesma em forma de “X”. A média de tempo salta para 7 horas.
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Vale falar do free hands. Sem o uso da agulha, é o processo de permitir o crescimento dos fios. A dica é ter uma esponja para dar textura e ajudar o cabelo a moldar-se em cilindros.
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Não é verdade que para tirar os dreadlocks é necessário raspar todo o cabelo. Existem técnicas de desembaraçar que recuperam até 80% do cabelo.
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O dread passou a se popularizar no Brasil quando Bob Marley apareceu, uma pessoa preta com forte apelo artístico e político. Assim como Whoopi Goldberg.
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De acordo com Samir, o rompimento com o preconceito é um processo lento e que pode ser combatido também pela representatividade.
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Crédito foto: Gleeson Paulino
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Segundo ele, é preciso entender que existe uma pessoa por trás do penteado. Daí a importância de ver mais gente com dreads dirigindo e gerenciando.