RAINHA
CHARLOTTE

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O FENÔMENO

Por: Mariane Morisawa
Fotos: Divulgação

Prequela de Bridgerton, Rainha Charlotte está atualmente entre as séries mais vistas da Netflix. A produção conta a história da monarca decidida e empoderada, interpretada por Golda Rosheuvel, uma das personagens favoritas de Bridgerton.

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Em Rainha Charlotte, Rosheuvel está de volta, mostrando no presente sua luta para que a linhagem continue – nenhum de seus 13 filhos tem herdeiros. Ou seja, a nova série é também uma sequência da segunda temporada de Bridgerton.

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“É um aprofundamento de sua vida privada”, disse Rosheuvel à ELLE. “Em Bridgerton, tinha criado um passado para ela, coisas que não foram ditas nos roteiros ou na série. Elas foram colocadas no papel por Shonda Rhimes (criadora da produção) e realmente desenvolvidas."

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Mas a série é, principalmente, uma história de origem, contando como foi a chegada da jovem Charlotte (India Amarteifio), uma aristocrata alemã, à corte do rei George 3º (Corey Mylchreest). Os dois vão se casar sem jamais terem se visto.

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Diferentemente de Bridgerton, com relacionamentos baseados no amor, aqui há casamentos arranjados. Charlotte pode até viver uma grande paixão por George – como mostram as várias cenas de sexo –, mas a união se dá por ele necessitar de herdeiros.

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Os personagens são reais: George 3º governou entre 1760 e 1820, o reinado mais longo para um homem no Reino Unido. Ele casou-se com Charlotte em 1761 e tiveram 15 filhos (13 chegaram à fase adulta).

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Já Charlotte seria descendente do rei Afonso 3º, de Portugal, e uma de suas amantes, conhecida como Madragana, que seria moura ou moçárabe (cristãos ibéricos que adotaram a língua e a cultura árabe).

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Alguns historiadores defendem que a rainha seria biracial, ou seja, não seria branca, baseando-se em algumas descrições e pinturas – tradicionalmente, os artistas atenuavam traços considerados indesejados nos membros da realeza.

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Muita gente ama Bridgerton. Houve, porém, quem criticasse a série por se situar em uma espécie de pós-racismo, em que a cor da pele dos personagens não importava.

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Em Rainha Charlotte, a coroação de uma mulher não-branca faz com que a mãe do rei, a princesa Augusta (Michelle Fairley), crie o chamado “grande experimento”, visando diversificar a corte para deixar a rainha mais à vontade.

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“O grande experimento foi criado por pessoas brancas, sem a participação de não-brancos, ou seja, dos beneficiários dessa política. Muitas das medidas são só para inglês ver”, disse à ELLE Arsema Thomas, que interpreta Lady Danbury.

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Em tempo: a terceira temporada de Bridgerton acabou de ser gravada e pode estrear no segundo semestre.

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