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A renovação celular é uma etapa importante para o bom funcionamento da nossa pele, pois ajuda na retirada de resíduos que ficam presos a ela, como poluição e oleosidade em excesso. "Ela acontece naturalmente, mas por meio da esfoliação é possível acelerar esse processo", explica a dermatologista Luciana Garbelini, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB).
Os esfoliantes faciais são indicados principalmente para peles oleosas e acneicas, uma vez que evita o entupimento dos poros reduzindo os comedões e melhorando a textura, aconselha o dermatologista Daniel Cassiano, membro da SBD. "Não podemos irritar, danificar, nem romper a barreira cutânea de hidratação. Por isso, seu uso não deve passar de uma vez por semana", instrui.
Já nas peles secas e, principalmente, nas mais sensíveis, a necessidade de esfoliação precisa ser avaliada caso a caso – sempre com moderação. "O mais importante é aplicar hidratante em seguida como medida de proteção imediata, repondo possíveis substâncias que foram retiradas e que são importantes para manutenção da saúde cutânea", diz Luciana.
São dois os tipos de esfoliantes faciais mais comuns: os físicos os químicos. A seguir, explicamos cada um deles e apresentamos as melhores opções disponíveis no mercado em cada categoria.
Esfoliantes faciais físicos
O esfoliante físico é uma ferramenta que, por meio de grânulos presentes na sua composição, promove um atrito suave com a pele que permite a retirada de resíduos e células mortas que já estão soltas e no processo de eliminação gradual pelo corpo, conta Luciana.
Eles devem ser usados com delicadeza para não causar danos à pele. Nada de esfregar com força! Isso pode resultar em erosões, ferindo a epiderme, alerta Daniel. Faça movimentos circulares sem pressionar muito e depois enxágue. "Os de óxido de alumínio e fragmentos de sementes de frutas são mais abrasivos, enquanto os de polietileno e outros que se dissolvem durante o uso são mais suaves", destaca.
Opções de esfoliantes faciais físicos
Esse, na verdade, combina três formas de esfoliação: a física (partículas de bambu), química (AHA de frutas) e enzimática (enzimas de romã). Conta também com ômegas 6 e 9, que atuam na hidratação.
Esfoliantes faciais químicos
Já o esfoliante químico promove a renovação celular através de ativos, realizando uma descamação microscópica da pele fazendo com que a derme já morta se descole mais facilmente e seja eliminada, diz Luciana. Sua aplicação é menos complexa, uma vez que não depende de ação mecânica para funcionar. Em alguns casos, é preciso deixar agir durante a noite.
Tem o diferencial de poder ser usado com mais frequência que o físico, dependendo da orientação do dermatologista, e muitas vezes vem incorporado a outros produtos, como sabonetes faciais antiacne. "Os mais utilizados são o ácido salicílico e gluconolactona", aponta Daniel.
Opções de esfoliantes faciais químicos
Um sérum noturno que combina os ácidos glicólico, tartárico, lático, cítrico e salicílico com extratos de framboesa e de castanha-da-índia. É absorvido com facilidade pela pele e não resseca. Age durante o sono, entregando uma pele limpa e iluminada pela manhã.