2023 está acabando e, além da pressão natural que todo fim de ano carrega (enquanto você lê esta edição, trabalhamos a pleno vapor nas de dezembro e janeiro), estamos em uma panela com tampa que não para de esquentar, também conhecida como planeta Terra. Sim, a expressão “tá pegando fogo, bicho”, infelizmente, nunca fez tanto sentido. E, embora a vontade seja a de aderir ao nudismo, as regras de convivência social ainda exigem um bom lookinho.
Pensando nisso, trazemos, senão água fresca, água termal (mais detalhes em Atualize seu nécessaire). E mais: uma reportagem completinha sobre as principais tendências do verão 2024 vistas nas passarelas internacionais para inspirar e ajudar você a não transpirar demais. Dê boas-vindas a tramas vazadas, fendas e chinelos – e aproveite para resgatar o que já tem em casa e aderir ao consumo consciente.
Ainda na moda, vale a pena conferir a matéria da jornalista Rafaela Fleur sobre os 50 anos dia Batalha de Versalhes (não é essa que você pode estar pensando!) e o perfil do estilista Raul Lopez, da Luar. De origem dominicana e raízes fincadas no Brooklyn, em Nova York, ele investe em uma estética que celebra as mulheres latinas e negras e tem conquistado críticos e celebridades, como Dua Lipa e Troye Sivan. É muito legal ver designers traduzindo cultura em roupas e acessórios – ainda mais quando eles não custam fortunas.
Agora, se você está na vontade de comprar (até porque dá-lhe presente de Natal), navegue até o nosso shopping Fenda do biquíni e dê match na sua versão favorita para a praia e a piscina: surfista, sereia vintage, princesinha do resort etc. Importantíssimo: não deixe de conferir as novidades e lançamentos em proteção solar. Aqui, sim, estamos falando de itens essenciais para a sobrevivência da nossa própria pele.
Jorja Smith Rosaline Shahnavaz
Fim de ano também traz música de Mariah Carey e aquela saudade de voltar para a casa, para perto dos nossos. E foi justamente isso que Jorja Smith, nossa estrela da capa, fez. Em entrevista à editora de cultura, Bruna Bittencourt, a cantora britânica, que acaba de lançar seu segundo disco, diz que bateu a vontade de voltar às suas raízes, depois de passar um tempo em Londres e em turnê mundial. Saudade que chama, em bom português.
O combo novembro-dezembro ainda desperta aquele desejo por um pouco de indulgência que seja, depois de muito perrengue, bomba e confusão. Na nossa seção 5 estrelas, atendemos a pedidos: Um pouco de droga, um pouco de salada. Porque equilíbrio é quase tudo nessa vida. E um docinho cai bem.
MC Carol Divulgação
Da brincadeira para o papo reto e sério, não deixe de conferir o Questionário Proustiano com MC Carol e o texto da escritora e feminista decolonial Lana de Holanda Pelech, em Ponto de vista, espaço dedicado ao pensamento crítico. Nesta primeira edição, Lana discorre sobre as polêmicas em torno do identitarismo, termo que tem levantado discussões nos dois lados do espectro político brasileiro.
“A luta por representatividade é uma das mais importantes da nossa geração. Mas qualquer representatividade não é suficiente. Qualquer representatividade não basta.”
Um beijo e até a próxima edição!