O Desafio ao mar

Recordista mundial de surfe de ondas gigantes, Maya Gabeira se engaja na proteção ambiental e embaixadora da marca Australian Gold.


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CONTEÚDO APRESENTADO POR AUSTRALIAN GOLD

Uma mulher que surfa ondas da altura de prédios. Entra em águas geladas e perigosas, dribla a pretensa superioridade masculina no quesito força e coragem e conquista a maior onda surfada no mundo por qualquer ser humano no ano de 2020. Bate o próprio recorde no Guinness Book ao dominar uma onda de 22,4 metros de altura, a maior do surfe feminino até hoje. Contando assim, tudo parece um mar de rosas, mas não é. Em 2013, ela quase morreu ao enfrentar um desses gigantes de água. Caiu, levantou depois de três cirurgias na coluna, sacudiu a poeira com muita fisioterapia e deu a volta por cima ‒ no caso dela, metafórica e literalmente. “É preciso aceitar sentir medo, se sentir desconfortável, mas se colocar naquela posição novamente. Tem que falhar e tentar de novo. Nunca cresci nas minhas vitórias, mas nas derrotas”, conta a surfista Maya Gabeira, 34 anos, que mora há seis em Nazaré, Portugal. Agora, ela tem se engajado cada vez mais num novo e difícil desafio: o da proteção ao meio ambiente.

Para Maya, que passou boa parte dos últimos 20 anos na água, é natural que o foco de suas preocupações esteja no mar. Não só por ser seu habitat quase natural – é onde, segundo ela, se sente mais completa –, mas também porque o que acontece no ambiente marinho tem reflexo crucial na saúde geral dos que vivem em terra firme. Embaixadora da Australian Gold, ela descobriu há não muito tempo como as 14 mil toneladas de protetores solares vão parar no oceano todos os anos e podem causar o adoecimento e o branqueamento dos corais. Esses animais (sim, os corais são animais!) são responsáveis pela sobrevivência de todo um ecossistema, que inclui a fotossíntese das algas marinhas, produtoras de mais de 50% do oxigênio disponível no planeta. “Para mim, é superimportante ter um protetor solar eficaz, porque preciso disso na minha profissão, mas que também tenha a garantia de que não vai prejudicar o mar. Por isso foi uma escolha fácil a colaboração com a marca: além de me atender como atleta e como mulher exposta ao sol o dia todo, a marca também fez a testagem de seus produtos para garantir que sua formulação completa é segura para os corais”, afirma a surfista, que usa os protetores solares com FPS 50 e com FPS 70 da Australian Gold.. Toda a linha de alta proteção da marca tem ainda o selo Reef Safe, que significa “seguro para os corais”.

A relação da surfista com as causas ambientais não é recente – ela é uma das diretoras da ONG Oceana, que atua em 22 países, há uma década. Maya conta, porém, que foi nos últimos cinco anos que abraçou de fato a causa. “Essa mudança é lenta. A gente cresceu numa sociedade que vive à base de consumismo. Hoje estou muito antenada na questão sustentável e do trabalho em prol não só da proteção, mas também da recuperação dos danos que já fizemos à natureza. Ainda assim, tenho muito a melhorar.”

Já o consumo consciente faz parte do seu dia a dia. “Pesquiso as empresas, para comprar das que são mais sustentáveis. Garrafas de água (ou outra bebida), por exemplo, só compro se for de vidro, nunca de plástico. Produtos de beleza, acho mais difíceis em relação à embalagem, mas já troquei vários.” Ela usa xampu, condicionador e produtos de skincare de marcas clean beauty e blue beauty (que não prejudicam os oceanos), além dos protetores solares da Australian Gold, com selo Reef Safe e embalagens com plástico vegetal, para a prática de um descarte responsável. Sua preocupação número um é em relação ao plástico de uso único, como os famosos canudinhos, copos, garfos e outros utensílios descartáveis. “Já surfei em mares de plástico na Indonésia e nas Maldivas. As praias mais bonitas são aquelas onde vi mais lixo. Precisamos lutar contra isso.”

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