Green is the new black

Como cinco marcas brasileiras de beleza fundadas e comandadas por mulheres colocam a sustentabilidade em prática nos seus negócios

O que significa ser sustentável em 2022? Para uma pessoa comum, talvez envolva separar o lixo reciclável, reduzir o uso de plástico e, quem sabe, diminuir o consumo de carne. Para uma marca de beleza, é preciso ir além. Pregar um discurso pautado por palavras-chave desse universo – pense em “natural”, “orgânico”, “limpo”, “ecofriendly” – já não basta para convencer os consumidores, que se mostram cada vez mais atentos ao que vai para suas prateleiras. Um estudo de 2020 da IBM, empresa de tecnologia dos Estados Unidos, que entrevistou pessoas de mais de 28 países, incluindo o Brasil, revelou que 79% de todos os consumidores afirmam ser importante que as marcas garantam autenticidade, como certificações, e que estão dispostos a pagar a mais para empresas que ofereçam total transparência ao produto – 70% deles estão propensos a desembolsar um valor adicional de 35% do custo inicial para produtos sustentáveis. 

Ao mesmo tempo que guia novos padrões de consumo, a transparência é, mais do que nunca, um fundamento básico para a agenda de marcas que querem provar sua legitimidade. Agora, para além do uso de ingredientes considerados limpos (aqueles que são livres de substâncias como parabenos, sulfatos, ftalatos, corantes e fragrâncias artificiais), as empresas de beleza têm à frente desafios como o pós-consumo: pensar no destino das embalagens, no descarte dos resíduos da produção, em como emitir menos gases poluentes e como gerar menos lixo ao longo da cadeia produtiva. 

Os números assustam: na indústria da beleza, estima-se que 120 bilhões de embalagens são criadas anualmente, e só 9% do plástico produzido por esse setor é reciclado, de acordo com a organização Zero Waste Europe. Afinal, como despertar a mudança? A experiência mostra que ela vem do pequeno: são as marcas independentes, com estruturas menores, que impulsionam as transformações reais, só depois adotadas pelas gigantes do mercado. 

No cenário nacional, temos alguns bons exemplos de quem faz a diferença em pequenas ações diárias, compartilhando informação de qualidade com o público e abrindo um diálogo transparente sobre seus processos. Para compreender como pensam e põem em prática a sustentabilidade, apresentamos a seguir cinco marcas brasileiras, fundadas e comandadas por mulheres, que têm ajudado a transformar a “beleza sustentável” em simplesmente “beleza”.

BIOART

Empreendedoras Beleza Personagens SORAIA 1

A fundadora

Soraia Zonta já trabalhava em projetos de desenvolvimento de cosméticos com ingredientes minerais quando decidiu usar sua experiência profissional para tratar uma questão pessoal: as alergias no rosto causadas por produtos tradicionais. Em 2008, ela começou a criar as próprias maquiagens, à base de materiais como argilas orgânicas. Dois anos depois, ao perceber o potencial que tinha em mãos, lançou a Bioart. “Quando eu testava os produtos que fazia, sentia que minha pele melhorava não só na alergia, mas em relação a firmeza, manchas, elasticidade, e comecei a me encantar. Foi quando eu pensei em abrir minha marca própria. Na época, pouco se falava em beleza limpa e natural no Brasil. Foi difícil engrenar e trazer uma discussão sobre o assunto”, relembra a fundadora. 

Sustentabilidade desde o dia 1

Durante seu trabalho fora do país, Soraia conheceu todo o processo por trás das organizações de certificação – como a francesa EcoCert – que fiscalizam e regulamentam as matérias-primas usadas em cosméticos. “Por exemplo, se vou usar um açaí em um produto, esse açaí certificado significa que homens e mulheres de toda a cadeia recebem o mesmo salário, que eles têm equipamentos de proteção, que toda a cadeia de rastreabilidade é justa.” Na contramão de grande parte das marcas de beleza independentes do mercado nacional, que contam com fornecedores externos, a Bioart preferiu investir em uma fábrica própria para desenvolver seus produtos. A decisão veio para atender os desejos da fundadora por um processo produtivo que gerasse zero lixo e zero poluição para o entorno. “Eu via muita poluição invisível, muito lixo tóxico nas fábricas e isso impacta as comunidades ao lado delas”, justifica a empresária. 

As embalagens

No quesito embalagens, a Bioart privilegia o uso de vidros, trabalha com refis e investe em ingredientes concentrados, que precisam de frascos menores e permitem um transporte otimizado, diminuindo a emissão de gás carbônico. “Apostamos na tecnologia verde para precisarmos cada vez menos dos recursos não renováveis da natureza”, diz Soraia. Quando a marca usa plástico, por exemplo, opta pela versão produzida a partir do etanol da cana-de-açúcar, de origem renovável e 100% reciclável.

O desafio

No caso de Soraia, o controle de todas as etapas da produção também envolveu certas renúncias: “Montar uma fábrica é deixar de investir em marketing, por exemplo. É um desafio manter o alto critério de formulação com tecnologia verde e perseverar em meio a tantas marcas que fazem greenwashing, munidas apenas de boas estratégias de marketing, e não de compromissos sinceros com a responsabilidade ambiental.”

O produto hit

“O Protetor Solar Facial com Cor by Soraia Zonta é um carro-chefe de vendas e já ganhou alguns prêmios, tanto pela embalagem verde quanto pela eficácia. Ele é físico, natural e, além de proteger, ajuda a melhorar a firmeza e a elasticidade da pele.”

B.O.B – BARS OVER BOTTLES

Empreendedoras Beleza Personagens ANDREIA

A fundadora

Depois de anos trabalhando em grandes empresas, Andreia Quercia se mudou em 2016 para Madri, na Espanha, para fazer um MBA em empreendedorismo com foco em startups. Quando chegou lá, percebeu o quanto os hábitos de preservação ambiental estavam estabelecidos na rotina das pessoas, o que a despertou para impulsionar o mesmo movimento no Brasil. Em 2018, ao lado do amigo de infância, Victor Falzoni, Andreia colocou em prática a ideia de uma marca que ajudasse as pessoas a reduzir seu impacto ambiental. O nome da marca, Bars Over Bottles (barras em vez de garrafas) simboliza justamente o desejo de eliminar o uso do plástico em cosméticos.

Sustentabilidade desde o dia 1

“Desenhamos a B.O.B para ir além do conceito básico de clean beauty, de ter ingredientes limpos. É o clean beauty 3.0, a evolução do clean beauty tradicional, que trabalha com a regeneração do planeta. Temos uma parceria com o WWF Brasil, e um percentual de nossas vendas do site é revertido para projetos como o reflorestamento da Amazônia e a limpeza de oceanos. Não adianta sustentar o status quo. Estamos consumindo muito mais do que o planeta consegue regenerar, então precisamos restaurar os recursos naturais.”

As embalagens

“Começamos a pesquisar o impacto das embalagens e formas diferentes de embalar produtos de uso diário, sempre com o viés de eliminar o plástico, cujo descarte é um dos maiores desafios ambientais da nossa geração. Quando começamos a analisar produtos, nos deparamos com a quantidade de água que é colocada em cosméticos de uso diário – mais de 80% do volume de um xampu é água. Tirando água, você elimina a embalagem plástica e concentra os ativos. Foi quando decidiram embarcar de vez no universo da beleza. A fórmula também fica mais limpa porque, sem água, não precisamos usar os conservantes químicos que servem para evitar a proliferação de microrganismos em ambiente úmido, por exemplo”, explica Andreia.

O desafio

“Foi preciso entender que um portfólio 100% waterless não comportaria todos os cosméticos que gostaríamos de ter, já que existe uma restrição do que é possível trabalhar em formato sólido. Logo no início, pensamos em criar produtos cremosos, líquidos em vidros, mas nosso conceito são barras, e queremos expandir essa ideia. Renunciamos a lançamentos rápidos e um portfólio gigantesco porque barras estáveis e de alta performance exigem um ciclo muito maior.”

O produto hit

“Nossos condicionadores, especialmente o condicionador modelador, que é dois em um, e também funciona como leave-in. Ele representa muito bem a ideia de produtos multifuncionais e uma rotina minimalista de autocuidado.”

CARE NATURAL BEAUTY

Empreendedoras Beleza Personagens PATYELU

As fundadoras

A dupla por trás da Care Natural Beauty, Luciana Navarro e Patrícia Camargo, uniu a experiência no mercado corporativo ao desejo por produtos de beleza limpa que misturassem maquiagem e skincare na mesma fórmula. Advogada por formação, Patrícia comandava o jurídico de uma multinacional de beleza quando se deparou com um lado oculto dos cosméticos: os testes em animais, as formulações não sustentáveis e os ingredientes de origem suspeita. Foi quando mergulhou no universo da beleza limpa e começou a fazer novas escolhas de consumo. Em paralelo, Luciana trabalhava em uma empresa de live marketing e viu sua rotina se transformar ao receber o diagnóstico de um tumor benigno, mas que precisaria de quimioterapia. Ao longo do processo, ela não podia usar cosméticos convencionais, e os produtos de beleza limpa a ajudaram no resgate de sua autoestima. Assim que se encontraram, as amigas trocaram suas experiências sobre esse mercado e, quando se deram conta, já estavam trabalhando para tirar a Care Natural Beauty do papel. A marca foi oficialmente lançada em novembro de 2018.

Sustentabilidade desde o dia 1

“Muito antes de chegar aos produtos, o que nos tocou foi a vontade de fazer algo pensando na sustentabilidade da maneira mais ampla. A gente via que na indústria convencional e no mundo corporativo isso não era vivido de fato”, diz Luciana. Para Patrícia, sustentar esses pilares dentro da marca envolveu fazer escolhas difíceis. “Enquanto vemos uma série de marcas lançando produtos em uma velocidade muito grande e saindo muitas vezes à frente em relação às novidades do mercado, temos que nos segurar porque a sustentabilidade realmente nos norteia”, avalia a cofundadora. “A Care nasceu como uma marca muito informativa. Não temos um DNA ativista. Nós levamos a informação, educamos, ensinamos a ler rótulos e deixamos as pessoas livres para tomar suas próprias decisões”, argumenta Luciana. “Nós nos cercamos do máximo de certificações possível (como o selo Eu Reciclo e o EWG Verified, da associação sem fins lucrativos internacional Environmental Working Group, especializada em processos mais limpos na indústria cosmética), que garantem que toda a cadeia é justa, honesta e sem nenhum tipo de exploração.” 

As embalagens

“O Brasil é um mercado que olha muito para embalagens que sejam superinstagramáveis, mas que, muitas vezes, são zero sustentáveis. Então temos todo um trabalho de conscientizar o nosso público sobre termos um produto com a mesma performance. Isso não significa que nossa embalagem não seja bonita, mas renunciamos à estética convencional para que ela seja minimal e com o menor impacto ambiental possível”, diz Patrícia Camargo. “Sempre que vamos desenvolver um produto, mais do que pensar no uso de material reciclado, pensamos em como produzir cada vez menos lixo. Daí vem o consumo do refil, por exemplo.”

O desafio

Para Patrícia, o maior desafio ainda está na embalagem: “Temos uma parceria com o selo Eu Reciclo (por meio de um sistema de compensação ambiental, a plataforma comprova que uma quantidade de embalagens equivalente às que a empresa comercializou foi reciclada). De nada adianta usar materiais recicláveis se eles não forem reciclados depois. Pensar no consumo e no pós-consumo: essa é a grande obrigação que temos hoje.”

O produto hit

“Temos alguns, mas o mais antigo é o Skindrops Glow: um sérum hidratante iluminador antipoluição que não sai do nosso top três. Ele foi criado para ser um curinga no nécessaire e pode ser usado puro, no rosto todo – antes do filtro solar, da base ou do BB cream –, ou ser misturado à base e ao corretivo para aquele glow na pele.”

FEITO BRASIL

Empreendedoras Beleza Personagens LENA

A fundadora

Lena Peron se encantou pela beleza desde cedo, quando visitou a pequena fábrica de cosméticos de seu tio pela primeira vez. Mais tarde, aprendeu a criar uma relação particular com esse universo, encontrando seus próprios rituais e transformando o banho em um momento de clarear as ideias, especialmente após a morte de sua mãe. “Sempre achei um momento mágico, porque entramos com um espírito e saímos com outro muito melhor”, diz a empresária gaúcha. “Quando montei minha primeira empresa, tive sócios que não pensavam no empoderamento feminino e na responsabilidade social e ambiental da mesma forma que eu. Então, em 2004, decidi fundar a Feito Brasil para os meus dois filhos, na época com 10 e 16 anos”, relata. Com a perda de Filipe, seu filho mais velho, a marca se tornou um verdadeiro projeto de vida para Lena. “Queria fazer a diferença na vida das pessoas, empoderando mulheres e dando valor ao trabalho artístico e cultural do nosso país. Tudo com uma preocupação com a sustentabilidade em todos os sentidos.”

Sustentabilidade desde o dia 1

“Desde quando surgimos, a sustentabilidade pareceu o caminho óbvio de prestar uma homenagem à arte e à cultura brasileiras, valorizando as mãos de quem faz. A sustentabilidade não pode ser vista só na formulação, mas em toda a cadeia. É preciso ter um olhar de 360º sobre o processo e sobre todos que estão envolvidos nele. No início, o próprio nome da marca levava as pessoas a acreditar que, por ser artesanal, o produto era de fundo de quintal”, relembra a fundadora. “É preciso saber dizer não, e estar muito convicta de cada não que você precisa dizer. O próprio espaço onde estamos – uma chácara em Mandaguaçu, no interior do Paraná, longe dos grandes centros –, em descompasso com a vida agitada lá fora, foi uma escolha pela sustentabilidade. Nós optamos por estar aqui, oferecendo uma fonte de renda a mulheres das comunidades da região”, justifica. “A diferença de salário entre quem ganha mais e quem ganha menos na empresa não pode ter uma discrepância gigantesca. Isso não pode ser uma prática normal no mercado. Nós vemos empresas gastando milhões para falar que estão apoiando a sustentabilidade, mas gastam muito mais para divulgar do que para executar essas práticas de fato.”

As embalagens

Além de trabalhar com o selo Eu Reciclo para compensar sua produção de lixo, quando o assunto é embalagem, a marca prioriza opções reutilizáveis: frascos de vidro e adornos que são produzidos artesanalmente por mulheres de comunidades parceiras, como a Sociedade de Artesãos e Amigos de Icoaraci, no Pará. Cartuchos reciclados e embalagens compostáveis – que, com o descarte correto, têm uma decomposição segura para o meio ambiente, podendo contribuir com a adubação do solo – também já fazem parte do dia a dia da Feito Brasil, que planeja agora investir em produtos com refil. 

O produto hit

“O maior hit é o Creme Firmador Empina Bumbum, da coleção Alegria de Ver-o-Peso. Ele tem como principal ativo o jambu, um ingrediente sensacional da Amazônia, e foi uma homenagem ao mercado Ver-o-Peso, no Pará. Ele vem com um muiraquitã – pequeno adorno produzido com pedras verdes, como amazonitas, considerado amuleto da sorte. É comum em forma de rãs e, mais raramente, de outros animais.”

MAKEDA

Empreendedoras Beleza Personagens SHIRLEYESHEILA

As fundadoras

A Makeda é o resultado de uma longa trajetória das irmãs Sheila Makeda e Shirley Leela no mercado da beleza. A mãe, dona Sandra, foi a inspiração número um para o olhar curioso e a veia empreendedora da dupla: ela era empregada doméstica até que teve a chance de trabalhar como auxiliar de serviços gerais em uma empresa de cosméticos multinacional, que também empregou as duas filhas. Alguns anos depois, dona Sandra montou seu próprio salão de beleza em São Paulo, contando também com a ajuda das filhas. “Tivemos o salão por 12 anos, onde atendemos mais de 30 mil mulheres. Era muito focado na estética negra, e fazíamos muitos alisamentos ou permanentes afro”, conta Sheila Makeda. Depois disso, a irmã, Shirley, seguiu para a área de produto e desenvolvimento de empresas de cosméticos, enquanto Sheila partiu para o teatro para tentar se encontrar. “Queria me entender, entender por que não gostava da minha estética. Comecei uma reconstrução da minha identidade e fui em busca de onde eu vim. Junto com essa busca, criei alguns tratamentos que começaram a dar muito certo. Na época, atendia a domicílio fazendo progressiva e alisamento e resolvi trazer às minhas clientes outra forma de cuidar do cabelo. Trazer uma perspectiva nova, já que a sociedade sempre teve uma questão com o cabelo crespo e cacheado, sempre chamado de feio, de duro. Elas gostaram e, como consequência, eu também passei a gostar do meu cabelo.” Só tinha um problema: as clientes de Sheila passaram a pedir produtos que pudessem usar nos cabelos durante esses tratamentos. Foi a brecha ideal para lançar sua linha. Ela uniu seu desejo à experiência da irmã na área de desenvolvimento, e assim começaram a Makeda – cujo nome vem da Rainha de Sabá, personagem importante da cultura etíope. 

Sustentabilidade desde o dia 1

“Desde quando eu criei a marca, em 2012, queria estar alinhada à sustentabilidade tanto em produtos e ingredientes que não agridam a natureza quanto nas fábricas com as quais trabalhamos, e em como elas descartam os resíduos. Um dos nossos próximos objetivos é ter as embalagens 100% recicláveis. Também não faria sentido, por toda a nossa história, de onde a gente vem, trabalhar com fornecedores que não contam com mão de obra justa, por exemplo. O cliente quer saber quem é essa marca, quem faz, de onde ela compra, e ter uma marca com representatividade, com uma história ancestral, faz um sentido muito grande para os nossos clientes. Tudo isso é parte da nossa relação de transparência com eles”, destaca Sheila. “A fábrica com a qual trabalhamos é extremamente fiscalizada em relação ao que sobra das produções e como isso vai ser reutilizado ou descartado. Os nossos fornecedores também estão alinhados em relação à geração de lixo e poluição. Nós participamos de muitos congressos e palestras de cosmetologia para entender o que está acontecendo ao redor do mundo para ver quais ações outros países estão tomando e que também podemos tomar. Somos uma empresa de pequeno porte, que às vezes não tem orçamento para fazer tudo o que gostaríamos, como a embalagem 100% reciclável, que está nos planos, mas temos como grande preocupação o que nosso produto vai causar no ambiente. Por isso ele é vegano, sem parabenos, nem óleo mineral”, completa a empresária.

O desafio

“O maior desafio é não ter investimento para a empresa crescer. É ter que receber e reinvestir. A falta de oportunidade, de querer entrar em um fornecedor e ver as portas fechadas. O racismo, por sua vez, ainda faz com que não valorizem nosso trabalho, ou que achem que, porque viemos de um lugar diferente, não vamos fazer um trabalho bem feito.”

O produto hit

“Os umidificadores são nosso maior sucesso. É um perfume capilar que tem filtro solar, ajuda a tirar frizz, tratar, nutrir e substitui a água no papel de devolver umidade e hidratação aos fios. Ele funciona em todos os tipos de cabelo.”