Garota, eu vou pra Ipanema

Aplausos ao pôr do sol, encontro de tribos, vida ao ar livre e boa gastronomia. Não há nenhuma outra praia com o charme desse pedacinho do litoral brasileiro.

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça: uma lista publicada este ano pela conceituada editora de guias de viagem Lonely Planet elegeu a Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, a segunda melhor do mundo. 

O registro internacional comprova algo que a gente já sabia. Ipanema ferve e ocupa o imaginário de pessoas de várias partes do globo. O ranking está no livro Best Beaches: 100 of the world’s most incredible beaches (Melhores praias: 100 das praias mais incríveis do mundo) e Ipanema é a única representante brasileira nas primeiras dez posições.

O cenário litorâneo costuma ser lembrado mundialmente pela música “Garota de Ipanema”, um símbolo da bossa nova gravado por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, em 1962, e regravado por nomes como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. Mas a verdade é que não é apenas a canção que marca suas areias. Ipanema tem charme e histórias que vão muito além. 

Fora sua beleza inigualável, graças a uma combinação de areia, pedra e águas cristalinas, a publicação destaca o pôr do sol e a inusitada cerimônia de aplausos dos cariocas, como se o fenômeno fosse um espetáculo. “A Praia de Ipanema é em si uma beleza inegável, principalmente quando o sol se põe atrás dos distintos picos do Morro Dois Irmãos, a oeste. Faça como os moradores locais e bata palmas enquanto o pôr do sol faz seu show diário”, recomenda o guia. 

A publicação ainda destaca a praia como um ponto de encontro de cariocas e turistas de todos os tipos, em sua longa extensão de areia ensolarada, em que os points são demarcados pelos postos salva-vidas numerados da orla. Cada tribo se reúne em um diferente. O Posto 9, por exemplo, é para onde migram os fashionistas. Já o posto 7 atrai surfistas de toda a cidade. “Seja qual for o local escolhido, você desfrutará de areias e mar mais limpos do que os da vizinha Copacabana, além de observar as pessoas em abundância, enquanto os moradores locais se aglomeram ao seu redor para tomar sol, fazer piquenique, tocar música, praticar esportes e fofocar”, diz o guia. O burburinho causado nos arredores, com excelentes restaurantes, também aparece nos motivos da lista. 

Outro atrativo que torna a Praia de Ipanema única, segundo o guia, é o clima festivo do Posto 9, área que se tornou o mais popular point LGBTQIAP+ do Brasil.

O que não está no guia – e aqui a gente faz essa justa inclusão – é que foi a turma da vanguarda boêmia dos anos 1960 que fez do lugar um polo difusor de importantes movimentos políticos e culturais contrários à ditadura militar no Brasil. Pense na contracultura, no Cinema Novo, na Banda de Ipanema (que teve a atriz Leila Diniz, sua musa transgressora, como rainha), na Esquerda Festiva e no jornal O Pasquim, ou simplesmente Pasca, como os jovens daquela geração costumavam chamar seu porta-voz. 

Não à toa, um dos personagens do periódico era o Capitão Ipanema, que dizia que era preciso “subverter as estruturas”. A inspiração para o sarcástico e divertido jornal foi a juventude que frequentava a praia da Zona Sul (e, vale dizer, esturricava no sol com a ajuda de muitos bronzeadores de beterraba e cenoura, vendidos nas areias) e a leveza característica do lugar, como se o mau humor fosse algo intolerável para quem vive cercado pelo mar azul de Ipanema.

Dito isso, visitar a praia com as expectativas nas alturas, de fato, não é algo arriscado. A seguir, nossas dicas para conferir in loco as razões apontadas pela Lonely Planet para Ipanema ser a segunda melhor praia do mundo.

PÔR DO SOL

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Despedida do sol: espetáculo diário em Ipanema. Foto: José Eduardo Pachá

Depois de um dia de praia ou trabalho, a recompensa: o pôr do sol na Praia de Ipanema é tão surpreendente que virou uma tradição aplaudi-lo. Nos entardeceres de dezembro a fevereiro, o astro rei se funde ao mar, enquanto nos demais meses ele descansa atrás do Morro Dois Irmãos, como citado no guia. Quem assiste ao Sol indo embora da Pedra do Arpoador (ou Arpex, para os íntimos) ainda pode admirar o vaivém de surfistas pelas ondas e a beleza das orlas das praias de Ipanema e Leblon margeando o visual. A seguir, confira lugares lugares para curtir bons drinks enquanto se assiste ao cair da tarde.

Arp Bar 

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Arp Bar: essência praiana. Foto: Tomás Rangel

Localizado no Hotel Arpoador, com mesas na área da esplanada, o bar fica bem de frente para… o Arpoador. Oferece pratos e coquetéis de preparo artesanal, combinados a ingredientes locais e sazonais, que reforçam a sua essência praiana. Destaque para os drinques Imperatriz Descolada, mistura de gim, abacaxi, água de coco, mel de cacau e suco de limão (36 reais), o Gosto e o Sumo, uma referência à música de Alceu Valença, com gim, shrub de manga, espumante e alecrim (35 reais), e o Cheiro de Amor, que leva cachaça com infusão de jambu, pepino, pimenta-de-cheiro, manjericão, suco de limão e rapadura (34 reais). 

Arp Bar: Rua Francisco Otaviano, 177, tels. (21) 3600-4041 e (21) 97156-6589. Instagram @arpbar.

 

Boteco Belmonte Ipanema

Seu ponto alto é alto mesmo. A oitava filial da instituição carioca Boteco Belmonte conta com um terraço a céu aberto, cuja vista panorâmica se espraia pelo Arpoador e o Morro Dois Irmãos. De quarta a domingo, para ter acesso a essa área VIP, é preciso pagar 35 reais de couvert artístico para o DJ. O primoroso projeto arquitetônico, em formato que lembra um transatlântico, tem ainda salão térreo de pé-direito alto com paredes envidraçadas, de onde se vê o movimento das ruas. Para comer, as dicas são as empadas, a marca registrada da rede. Já para os bebes, o belgin (39 reais) é um dos drinques autorais mais pedidos: uma combinação de gim, redução de tangerina com maracujá, tônica e espuma de gengibre. 

Boteco Belmonte Ipanema: Avenida Vieira Souto, 236, tel. (21) 98556-0221. Instagram @boteco_belmonte.

 

BARRACAS

“Vá cedo aos fins de semana para marcar um lugar. Guarda-sóis e cadeiras de praia podem ser alugados nas barracas espalhadas pela praia, muitas das quais também vendem lanches e bebidas.” A descrição do guia é correta, mas não dá conta de explicar o que são essas estruturas, com recepção atenciosa, para relaxar à beira-mar, espalhadas pelos quase 3 km de extensão de areia. Tem até cães atendentes (ou seriam autendentes?). Uma curiosidade: desde 2021, os barraqueiros das praias do Rio são Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, um reconhecimento, concedido pela prefeitura, de sua função social, com importância não apenas econômica, mas também cultural. Confira a seguir algumas barracas imperdíveis de Ipanema.

Uruguay 80

 

Fundada pelo uruguaio Milton González, ela é uma das mais tradicionais. Vindo para o Brasil para fugir da ditadura militar do Uruguai, o ex-líder sindical percebeu que as praias do Brasil não tinham churrasqueiras e decidiu levar a Ipanema um pouco de sua cultura. Instalou a Barraca do Uruguay no Posto 9, em 1982, e desde então serve choripans, os sanduíches típicos com carne de churrasco e molho, e sanduíches de linguiça, frango e carnes no pão francês, com cebola assada e molho de ervas com um condimento vindo do Uruguai. A barraca faz sucesso em toda a orla.

Uruguay 80: Instagram @barracadouruguay 

 

Menor & Willy 76

Som e DJ. Lendo assim, as atrações principais da barraca parecem ter a ver com música, não? Mas elas são dois cachorros vira-latas que levam mesas e cadeiras para os clientes na areia, no Posto 9.

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Uma publicação compartilhada por ELLE Brasil (@ellebrasil)

O tutor dos animais era membro da equipe da barraca e faleceu há alguns meses. Porém os garçons peludos acabaram sendo adotados por todos que trabalham no local. A equipe tem o cuidado de molhar a areia para evitar que ela queime as patas dos bichinhos, que recebem o salário em petiscos. Para beber, peça Moscow Mule ou alguma das caipirinhas de frutas.

Menor & Willy 76: Instagram @menor_willy.

 

Johnny Drink

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Johnny Drink oferece até espuminha. Foto: Divulgação

Essa dica não é uma barraca, mas segue a mesma vibe e é sucesso na orla: caipirinha tirada na pressão, como se fosse um chope. Com mochilas com compartimentos pressurizados de alumínio, uma espécie de chopeira mesmo, vendedores ambulantes da marca Johnny Drink percorrem os postos 9 e 10 com caipirinha nas costas, feita com a cachaça mineira Velho Ferreira e suco de limão fresco, sem conservantes, produzido diariamente pelas manhãs. O armazenamento do coquetel em um compartimento de alumínio propicia a manutenção de suas características e a qualidade do produto. Se o cliente quiser, pode adoçar com xarope de hibisco, deixando a bebida levemente frutada. Para finalizar, espuma de gengibre por cima, como o agora clássico Moscow Mule (20 reais).  

“Ipanema é a cara do produto, a galera é extrovertida, e a variedade de clientes, absurda. Nós atendemos desde turistas que se encantam e vêm para o Rio pelas músicas de Tom Jobim até a turma local, que acolheu a ideia da caipirinha na pressão”, diz José Galvão, vendedor da Johnny Drink.

Johnny Drink: Instagram @johnnydrink_rj.

 

POSTO 9

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Posto 9: sempre em alta. Foto: José Eduardo Pachá

O Posto 9 da Praia de Ipanema está na moda há mais de 30 anos. Foi onde a atriz Leila Diniz (1945-1972), solteira e grávida, vestiu um biquíni minúsculo, nos anos 19 70, deixando os tradicionalistas de queixo caído. Foi também onde o escritor Fernando Gabeira, ao voltar do exílio na Europa, nos anos 1980, usou uma pequena tanga de crochê, imagem até hoje muito compartilhada. 

Mais recentemente, o local se tornou o epicentro da comunidade LGBTQIAP+ do Rio. O posto tem clima inclusivo e a bandeira do arco-íris hasteada. Quem não se encaixa em nenhuma letra do alfabeto da diversidade também tem seu espaço no trecho conhecido como Coqueirão, demarcado por um coqueiro altíssimo entre as ruas Maria Quitéria e Joana Angélica.

E não podemos falar de Posto 9 sem citar as Dunas de Gal. Na década de 1970, o local em frente à Rua Teixeira de Melo ganhou a alcunha ao se tornar um ponto de encontro de gente descolada e famosos, como a cantora Gal Costa (1945-2022). A origem das dunas foi um píer construído para fixar o emissário submarino de Ipanema. Durante a execução do projeto, a areia removida para fixar a estrutura era despejada nas laterais da obra e formava uma barreira, onde artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil se encontravam. Aliás, foi no Píer de Ipanema que começou a tradição de aplaudir o pôr do sol. O responsável foi o jornalista Carlos Leonam, que estava ali com alguns amigos, entre eles, o cineasta Glauber Rocha (1939-1981) e Leila Diniz.

Abaixo,confira dois bares para cair na ferveção LGBTQIAP+ no Posto 9.

Galeria Café

Casa noturna que neste ano completa 27 anos, é uma das primeiras voltadas para o público LGBTQIAP+ (na época da inauguração, apenas GLS) no Rio e a mais antiga ainda em funcionamento. O estilista francês Jean-Paul Gaultier e a princesa Stéphanie de Mônaco foram vistos por lá quando estiveram na Cidade Maravilhosa. O lugar é comandado pelos sócios Alexandra Di Calafiori e seu companheiro, o ator e cantor Claudio Lins. 

Além das festas de quinta a sábado, aos sábados e domingos há o Coletivos Designers, projeto independente que reúne estilistas de moda feminina e masculina. 

No bar, peça o Absolut Raspberri Collins (39 reais), com Absolut Rapsberri, suco de limão-siciliano, xarope de framboesa e açúcar. 

Galeria Café: Rua Teixeira de Melo, 31, lojas E e F. Instagram @galeriacaferio.

 

Silêncio Ipanema

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Silêncio Ipanema: drinks clássicos e autorais. Foto: Divulgação

O bar & cocktail oferece um ambiente acolhedor e animado, com decoração que leva o visitante a uma noite em Las Vegas. O espaço possui diversas opções de drinques clássicos e autorais, como o Sol de Ipanema (34 reais), que mistura Jambuzada (cachaça de jambu) de abacaxi, Jambuzada tradicional, Aperol, suco de limão e abacaxi.

Silêncio Ipanema: Rua Teixeira de Melo, 47, tel. (21) 98758-9373. Instagram @silencio.ipanema.

 

RESTAURANTES

O bairro, de histórica influência cultural no Rio, também tem uma gastronomia efervescente, com casas tradicionais e novidades que abriram as portas nos últimos meses. Você vai encontrar ótimas opções tanto perto da praia quanto em meio aos agitados quarteirões do bairro. 

La Fiorentina

Após fechar no Leme, outra praia da Zona Sul, o icônico restaurante passou a funcionar na Rua Aníbal de Mendonça. No Leme, era uma tradição: se alguém quisesse encontrar qualquer ator depois de uma estreia teatral na cidade, bastava ir ao La Fiorentina, onde o elenco, muito provavelmente, estaria jantando e comemorando. Patrimônio afetivo da memória dos cariocas, a casa tem 250 fotografias raras de personalidades e autógrafos de ícones como Bibi Ferreira e Tônia Carrero. Entre os pratos, destaca-se o Peixe Chico Buarque (95 reais): filé de peixe em crosta de ervas com risoto de alho-poró. 

La Fiorentina: Rua Aníbal de Mendonça 112. Instagram @restaurantelafiorentina.

 

Maria e o Boi

Entre as seis melhores do Rio no Bib Gourmand do guia Michelin, categoria que elege os restaurantes que se destacam por oferecer uma ótima relação entre qualidade e preço, a casa de carnes e de cozinha brasileira tem menu com assinatura da chef Vanessa Rocha, com homenagens a ingredientes e clássicos de norte a sul do Brasil. Do Rio de Janeiro, destaca-se o peito de boi assado do chamado Oswaldo (quase) Aranha (82 reais), com alho frito, arroz, farofa e fritas. O parmegiana do Cerrado (85 reais) é feito de carne-de-sol com molho de tomate defumado e pequi. A brasilidade também aparece no pastel de barreado paranaense (42 reais, quatro unidades), feito com carne de peito ou músculo, que passa por um longuíssimo tempo de preparação.

Maria e o Boi: Rua Maria Quitéria, 111, tel. (21) 3502-4634. Instagram @mariaeoboi.

 

Didier 

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Didier: clássicos franceses em ambiente informal. Foto: Fábio Rossi

Outro que ostenta o título de Bib Gourmand do guia Michelin. O chef francês Didier Labbé, inclusive, já tinha recebido o Bib Gourmand internacional quando chefiava o restaurante Clémentine, entre 2005 e 2008, em São Francisco, Estados Unidos. Em 2018, fundou em solo carioca o restaurante franco-brasileiro com toque autoral, focado em produtos de qualidade e valorização de ingredientes locais. O ambiente da casa foi pensado para entregar uma experiência informal, enquanto o cardápio oferece clássicos franceses, como o polvo grelhado à putanesca, julienne de legumes e palmito.

Didier: Rua Vinícius de Moraes, 124A, tel. (21) 98886-6131. Instagram @didier_restaurante.

 

Garota de Ipanema

Esse restaurante de esquina, entre as ruas Prudente de Moraes e Vinicius de Moraes, era o antigo bar Veloso, muito frequentado por artistas. Foi de sua varanda que os amigos Vinicius de Moraes e Tom Jobim avistaram Helô Pinheiro a caminho da praia e compuseram a canção emblemática que acabou se tornando o nome do lugar. 

O menu ilustra o gosto carioca: comida brasileira e portuguesa lado a lado e servida tradicionalmente. De entrada, bolinhos de bacalhau (50 reais, 12 unidades) e casquinha de siri (27 reais) estão no topo da lista dos preferidos. Entre os pratos principais, a casa oferece os bons filé de linguado com molho de camarão (92 reais) e bacalhau à Manel (155 reais), bacalhau grelhado acompanhado com batatas cozidas na panela com barbatanas do peixe. 

Garota de Ipanema: Rua Vinicius de Moraes, 49, tel. 2523-3787. Instagram @restaurantesgarota.

 

Mercearia da Praça

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Mercearia da Praça: sotaque português. Foto: Tomás Rangel

Bem em frente à Praça General Osório, trata-se de um misto de restaurante e empório, que impressiona por seus mais de 1,3 mil rótulos de vinhos. Logo na entrada, as prateleiras apresentam também uma seleção de enchidos portugueses, azeites, azeitonas, presuntos, queijos e frutas desidratadas. 

O clássico Gomes de Sá (119 reais) conta com 200 g de lascas de bacalhau, refogadas em azeite extravirgem português com cebola e alho, acompanhado de batatas salteadas, ovos cozidos, azeitonas pretas e salsa. Mas é a Rabanada dos Sonhos (28 reais) o grande destaque da casa portuguesa. De massa leve e aerada, recebe um farto recheio de creme de confeiteiro, que escorre ao cortar.

Mercearia da Praça: Rua Jangadeiro, 28, tels. (21) 39861400 e (21) 97565-0774. Instagram @merceariadapracaipanema.

 

V7

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V7: bom em qualquer hora do dia. Foto: Bianca Santos

Na outra praça, a Nossa Senhora da Paz, está o novo restaurante V7, dos mesmos donos do Via Sete, que se estabeleceu com um cardápio saudável e natural há mais de 20 anos em Ipanema. O V7 é uma versão com foco em café da manhã completo e refeições leves a qualquer hora do dia, valendo, inclusive, para um pós-praia.

Entre as opções de desjejum, boas pedidas são os Açaí Antiox (29 reais), feito com açaí ultraconcentrado batido com banana-nanica e mirtilo, e o Shake Rosa (26 reais), com banana-nanica batida com morango, aveia, chia e leite.

O lugar ainda serve excelentes pratos. Atente-se ao queijo quente com mix de cogumelos (42 reais), elaborado com queijo meia-cura no pão rústico, e ao sanduíche de pasta de ovos trufados (27 reais), com pão rústico, pasta de ovos cozidos cremosos, feitos com cream cheese, cebolinha e azeite trufado, e acompanhado de chips de inhame.

V7: Rua Maria Quitéria, 77. Instagram @v7.rio.

 

SURFE

Ipanema, como destaca o guia Lonely Planet, tem a capacidade de reunir as mais diversas tribos urbanas. Uma delas é a turma do surfe, que encontra no Arpoador, um trecho de aproximadamente 500 m no Posto 7, entre Ipanema e Copacabana, um dos maiores points da cidade para quem curte deslizar pelas ondas. 

O esporte é um assunto levado a sério nesse pedaço da orla carioca, tanto que a prefeitura instalou, em 2011, 18 potentes refletores para a prática de surfe noturno. A formação rochosa entre a pequena Praia do Diabo e o Arpoador, por adentrar o mar, torna o local perfeito para uma plateia. Deu vontade de se arriscar em uma prancha? O Arpoador possui várias escolinhas, e não é preciso formar grupos. Se o mar estiver bom, as aulas acontecem.  

Surfe Arpoador

ipanema surfe

Escolinha Surfe Arpoador: duas décadas nas ondas. Foto: André Melo Andrade

Fabiano Silva dá aulas há quase 20 anos no Arpoador e atua no Favela Surf Clube, um projeto social de surfe para crianças e adolescentes, também em Ipanema.

Surfe Arpoador: tel. (21) 97230-1841. Instagram @surfe_arpoador.

Surf Rio

Ainda no Arpoador, a escolinha trabalha com grupos reduzidos, de até três alunos por instrutor, e tem pranchas de vários tipos e tamanhos, do iniciante ao avançado.

Surf Rio: tel. (21) 994382980. Instagram @surfrio