Cinco fatos sobre “The Gilded Age”, nova série da HBO
Assinada pelo mesmo criador de "Downton Abbey", produção conta com Cynthia Nixon, de Sex and the City, Taissa Farmiga e Louisa Jacobson, filha de Meryl Streep, no elenco.
Depois de se debruçar sobre a aristocracia britânica em Downton Abbey, o produtor Julian Fellowes aposta na elite nova-iorquina em The Gilded Age, produção original da HBO que estreou nesta segunda-feira (24.01). Ambientada na virada do século 19 para o 20, a trama acompanha os jogos de poder que movimentavam a alta-sociedade estadunidense — uma luta silenciosa entre os novos ricos e as famílias tradicionais, que primeiro enriqueceram nos Estados Unidos com a agricultura. Conheça abaixo cinco fatos sobre a produção de nove episódios, que irão ao ar às segundas-feiras:
A trama da série
Ada Brook (Cynthia Nixon) e Agnes van Rhijn (Christine Baranski)
Divulgação/ HBO
Na série, a jovem Marian Brooks (Louisa Jacobson) se vê pobre após a morte do pai, durante a Guerra da Secessão. Sem opção, ela se muda da Pensilvânia para uma 5º Avenida ainda em construção, onde vai morar com as tias: a viúva Agnes van Rhijn (Christine Baranski, de The Good Wife) e a solteira Ada Brook (Cynthia Nixon, de Sex and the City). Criada em uma área rural, Marian não entende as regras que ditam a sociedade em que ela está debutando ou por que sua tia não tolera os vizinhos, os Russell, a “gente nova”, como se refere para descrever aqueles que enriqueceram construindo ferrovias pelo país.
“The Gilded Age” foi inspirada em fatos reais
O enredo com tintas históricas de The Gilded Age se dá ao fato de Julian Fellowes, showrunner da série, ter se inspirado em eventos reais para construir a trama: “Isso foi há muito tempo, quando li um livro sobre Cornelius Vanderbilt (empresário estadunidense que fez fortuna construindo ferrovias), e sua filha, Consuela, a mais famosa das princesas do dólar. Comecei a ler mais sobre essas pessoas e me aprofundar nessa bolha, até me ocorrer que poderia ter uma série nisso”, contou Fellowes, vencedor do Oscar de melhor roteiro original por Assassinato em Gosford Park (2001), em coletiva de imprensa sobre a série. “Quando você escreve sobre pessoas reais, tem que narrar o que realmente aconteceu. Então, eu apenas me inspiro nelas para criar personagens fictícios”.
Quem é quem na série
Agnes van Rhijn (Christine Baranski), Ada Brook (Cynthia Nixon) e Marian Brook (Louisa Jacobson).
Divulgação/ HBO
Assim como em Downton Abbey, os personagens coadjuvantes de The Gilded Age e suas subtramas são tão interessantes quanto os do arco principal. Além de Marian e suas tias, há os Russell, a família que acabou de se mudar para o casarão do outro lado da rua. Ao redor deles orbita tanto famílias tradicionais quanto os novos ricos, com seus problemas e histórias individuais. Apesar da trama se passar em um universo fictício, o autor emprestou alguns sobrenomes comuns da elite estadunidense, como Astor.
- Louisa Jacobson é Marian Brook
- Christine Baranski é Agnes Van Rhijin
- Cynthia Nixon é Ada Brook
- Morgan Specton é George Russell
- Carrie Coon é Bertha Russell
- Harry Richardson é Larry Russell
- Taissa Farmiga é Gladys Russell
- Simon Jones é Bannister
- Blake Ritson é Oscar Van Rhijin
- Denée Brown é Peggy Scott
- Thomas Cocquerel é Tom Raikes
- Amy Forsyth é Carrie Astor
A representatividade em “The Gilded Age”
Peggy Scott (Denée Brown)
Divulgação/ HBO
Assim como outras produções de época, como Bridgerton (Netflix), e Dickinson (Apple TV+), a representatividade é uma pauta em The Gilded Age. Denée Brown interpreta a coprotagonista da trama Peggy Scott, uma jovem afro-americana que conhece Marian a caminho de Nova York, onde sonha em construir uma carreira como escritora.
A série retrata a posição dos negros na sociedade estadunidense após a abolição da escravidão: haviam aqueles que conseguiam enriquecer e viver vidas relativamente cômodas, como os pais de Peggy, mas o racismo os impedia de ocupar lugares que pudessem incomodar parte da aristocracia, representada por Agnes.
O figurino
Marian Brook (Louisa Jacobson)
Divulgação/ The Gilded Age
Boa parte das roupas vistas na série, conta Louisa Jacobson, foram criadas pela figurinista Helen Uffner sob medida para cada personagem, para que refletissem sua personalidade, como a necessidade de atenção de Bertha Russell e seus looks ostensivos, por exemplo. Mas os acessórios são originais da época. “Naquela época, as mulheres usavam joias que traziam uma mecha de cabelo, por exemplo. Minha personagem, Marian, usava um anel com um punhado de cabelo que decidi que era algo que ela tinha da mãe, que morreu anos atrás. Isso foi muito útil para entrar na personagem”, disse a atriz, na coletiva de imprensa.
Confira o trailer da série
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