Água de Coco, 2024

Em estreia de Vitorino Campos nas passarelas ao lado de Liana Thomaz, a Água de Coco amplia seu beachwear com moda para um país de praia. 


Caroline Trentini abrindo a coleção de verão 2024 da Água de Coco, com blazer, camisa e saia.
Água de Coco, verão 2024. Foto: Zé Takahashi



Depois de um intervalo de três anos, a Água de Coco reuniu seus convidados para um desfile na noite dessa quarta-feira (04.12), em São Paulo. 

A ocasião marca três momentos importantes: o início da celebração do aniversário de 40 anos da grife cearense (oficialmente em 2025), o primeiro desfile de Vitorino Campos, que assumiu a direção de estilo em 2021, e um novo posicionamento, consolidando a casa, fundada por Liana Thomaz, como referência em lifestyle e não apenas beachwear, segmento que a consagrou.

Modelo com vestido de jérsei preto assimétrico na passarela do verão 2024 da Água de Coco.

Água de Coco, 2024. Foto: Zé Takahashi

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É como se a Água de Coco aproveitasse para avisar que não faz só moda praia, mas, sim, moda para um país de praia. Intitulada Códigos, a coleção revisita as quatro décadas muito bem relacionadas com o sol, o mar e a areia, mas não apenas. O bíquini e o maiô agora deixam de ser os protagonistas e viram a parte de um todo bem mais amplo. 

A roupa de banho (biquínis bem cavados e maiôs com recortes mais profundos) abre espaço para blazers de mangas encurtadas, casacos de tecidos orgânicos, vestidos de jérsei assimétricos, bem como conjuntos drapeados e longos cheios de franjas. Há lugar também para camisas soltas e com babados nas mangas e golas, calças jeans soltinhas e looks sexy usados com bolsas decoradas por rebites. 

Modelo com longo de franjas e jaqueta de marrom na passarela do verão 2024 da Água de Coco.

Água de Coco, 2024. Foto: Zé Takahashi

Modelo na passarela do verão 2024 da Água de Coco.

Água de Coco, 2024. Foto: Zé Takahashi

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Não se trata da despedida do que se foi, mas da evolução para o que se pode – e quer – ser. As estampas tropicais ficam de lado, em prol das listras. Os coqueiros pontuam as peças como broches dourados. Destaque também para  os brincos, pulseiras e aneis de volumes orgânicos, feitos em parceria com o designer de acessórios Pedro Nart. 

As opções masculinas não se limitam às sungas e são visuais completos como os delas. O trabalho com artesanatos, tipo a renda filé e a palha de buriti, são incorporados em roupas fáceis de usar. Tudo vai além da saída de praia e conversa com um país que é bem servido de litoral e tem suas questões específicas por causa disso, como a necessidade de frescor onde quer que se esteja. 

Modelo na passarela do verão 2024 da Água de Coco.

Água de Coco, 2024. Foto: Zé Takahashi

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