Pége lança sua primeira coleção de roupas

Com formas clássicas, tecidos naturais e focada em básicos essenciais, a nova linha da marca de Patricia Giufrida começa a ser vendida a partir de 29.10.


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Foto: Patricia Giufrida



Faz uns seis anos que as designers Patricia Giufrida e Mariana Adjuto se cansaram de não achar os modelos de sapatos que queriam e decidiram resolver o problema por conta própria. Em 2016, elas lançaram a Pége, uma marca de sapatos clássicos e confortáveis, com produção reduzida e processos artesanais. No início, havia só um produto, o babouche Cora, mas nos últimos três anos ou quase, a oferta aumentou consideravelmente. De lá pra cá, vieram outros modelos, bolsas, lenços, parcerias (rolou uma de beachwear e outra de objetos para cozinha, por exemplo) e, agora, uma coleção de roupas, lançada neste sábado, 29.10.

A ideia surgiu de uma frustração ou carência mais ou menos parecida com aquela que deu origem à coisa toda. “Sempre fiz as fotos da marca com as roupas do acervo dos meus amigos que ficam aqui na Pége”, diz Patricia, que hoje comanda a etiqueta sozinha. “E comecei a perceber que tinham peças que eu não conseguia ter, como um modelo específico de camisa, um desejo que tenho há muito tempo.” 

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Foto: Patricia Giufrida

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Foto: Patricia Giufrida

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Foto: Patricia Giufrida

No caso, trata-se de uma camisa de algodão com modelagem afastada do corpo, corte quadrado, estampa listrada e um bolso frontal com desenho ondulado, como a bolsa Moringa da marca. E o que começou só com uma camisa, virou uma coleção inteira. São calças, saias longas e blusas tudo com a mesma pegada da tal camisa: confortável, clássico, feito de tecidos naturais e adaptável a qualquer situação. “A gente tem uma coisa muito elementar que é o conforto, sempre quis que as nossas imagens tivessem essa pegada”, explica a designer. 

As roupas seguem a mesma lógica da produção e confecção dos acessórios, com produção reduzida e feita por pequenos produtores, quase todos de São Paulo. É que Patrícia é um tanto controladora – e isso foi ela mesma que disse. “Gosto de acompanhar todo o processo, ir na fábrica, ver o produto sendo feito.” O que muda, agora, é o timing de lançamentos. “Nunca trabalhei muito com estação, mas com as roupas acho isso importante”, fala. “O que lançamos agora é mais livre, pode ser usado em qualquer época do ano, mas a ideia é ter um alinhamento com o calendário”, finaliza.



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