Autoamor é pauta em mesa do ELLE Talks – Beleza apresentada pelo Grupo L’Oréal no Brasil

Corpo, gênero e raça deram o tom do bate-papo que refletiu sobre o complexo caminho para o autoamor.


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CONTEÚDO APRESENTADO POR L’ORÉAL GROUPE

A primeira edição do ELLE Talks – Beleza, evento que celebrou o lançamento do volume 2 da ELLE Beauté, realizado na última quarta-feira (13.11) em São Paulo, teve um encerramento grandioso com a mesa “O Caminho do Autoamor”, apresentado pelo Grupo L’Oréal no Brasil, que emocionou tanto as palestrantes quanto os convidados. A mesa, que contou com a participação de Manuela Xavier (psicanalista e comunicadora), Dani Rudz (apresentadora e palestrante especialista em diversidade), Livia Ferreira (analista de pesquisa e inovação do Grupo L’Oréal) e Magô Tonhon (comunicadora e educadora de beleza), permeou histórias pessoais das participantes sobre corpos, gêneros e raças dissidentes e invisibilizados. 

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Durante o bate-papo, o autoamor foi analisado a partir do processo de reconhecimento subjetivo e social – caminho complexo e cheio de altos e baixos. “Não é que a gente dorme na terça-feira se odiando e acorda na quarta-feira se amando”, diz Magô, que reforça que esse não é um percurso linear. É consenso entre as participantes, porém, que essa jornada deve ser uma escolha diária. “Eu decidi que podia não gostar do que eu via todos os dias, mas que nunca deixaria minha imagem me paralisar”, adiciona Dani. 

A conversa nos conduziu para temas que vão além do corpo e atravessam os diferentes papéis que performamos na sociedade. “Quando falamos de autoamor, a primeira ideia é ligar (esse termo) com imagem. Mas quanto a gente cuida (de nós) para além disso?”, questiona Manu. Em um dos pontos altos da conversa, Lívia conta que foi o caminho do autoamor que a levou à sua profissão. “Eu cresci nos anos 1990 e o ideal de beleza não era o meu. Eu não aprendi a amar a cor da minha pele nem o meu cabelo. Quando comecei a me enxergar e a me cuidar, me questionei porque não havia produtos para mim quando eu era criança e nem para a minha mãe, que é uma mulher preta retinta. Foi isso que me motivou a começar a olhar para o desenvolvimento de produtos e me conectou a essa empresa que tem tanto a ver comigo”, conta. 

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Lívia ainda reforçou a responsabilidade que a indústria tem de trabalhar com diversidade, equidade e inclusão – que, no caso do Grupo L’Oréal no Brasil, acontece cada vez mais através da ciência e da tecnologia. “Me encontrei como mulher negra no trabalho, podendo pensar em como construir essa beleza que move o mundo, que é cada vez mais diversa, sustentável, inclusiva e tecnológica. Todos os dias que vou para o trabalho, penso o que posso fazer que vai dar orgulho para a minha mãe. Mas não é só por ela: é também pelas pessoas que esperam um produto que as represente”, conclui. 

Um dos trabalhos mais importantes do Grupo L’Oréal no Brasil, empresa número 1 do mercado de cosméticos no mundo, está justamente em abrir diálogos em que a beleza transcende a estética, colocando-a como ferramenta poderosa de afirmação de identidade e resistência a padrões que invisibilizam corpos que fogem às expectativas sociais, tornando-a cada vez mais diversa e inclusiva. Entre as ações mais importantes da empresa no Brasil está o apoio ao desenvolvimento profissional de mulheres – em 2023, a porcentagem feminina no quadro de lideranças do Grupo era de 56%, assegurando o compromisso de representar a pluralidade brasileira. Neste sentido, o Fundo L’Oréal Para Mulheres, uma iniciativa de profissionalização, pretende, até 2026, impactar 13 mil mulheres indígenas ou em situação de vulnerabilidade social. Outra iniciativa que merece destaque é o apoio às vítimas de violência de gênero por meio de ações das marcas da empresa que, até o final de 2024, pretende ajudar 190 mil mulheres por meio dos programas sociais. 

 

 

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