Como foi o 1º dia de SPFW
Com apresentações 100% digitais, marcas propõem novas formas de fazer, pensar e apresentar moda.
Começou pontualmente às 14h da quarta-feira (04.11) a
mais recente edição do São Paulo Fashion Week.
A frase acima traz algumas raridades que denotam, em maior ou menor grau, a peculiaridade da moda (e de uma semana de moda) nos tempos atuais. A pontualidade, por exemplo: é de praxe desfiles começarem com meia hora de atraso. Desfile, aliás, é uma palavra complicada nesta temporada. Devido à pandemia da Covid-19, o evento se dá de forma 100% digital, o que permitiu que algumas marcas explorassem outras formas de apresentação.
Para muita marca, a imersão digital é inédita, um reflexo bastante fiel à maneira como o mercado nacional lidava com a digitalização de seus processos, vendas e até criação. Os resultados terão impacto direto na maneira como público, imprensa e clientes se relacionarão com aquelas peças. Por enquanto, temos mais perguntas do que respostas: eles funcionam comercialmente? Despertam desejo no consumidor e público em geral? São interessantes o suficiente para prender a atenção por cerca de cinco ou oito minutos (tempo máximo estipulado pela organização do evento)? São capazes de transmitir um bom entendimento sobre a roupa? São tão impactantes quanto a imagem de uma passarela? Ficarão na memória? São questionamentos como esses que tentaremos explorar a seguir e ao longo dos próximos dias.
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