6 galerias e projetos para ver na SP-Arte Rotas 2025
SP-Arte Rotas segue até domingo (31.08) e reúne 65 expositores na Arca, na Vila Leopoldina.
Com 65 galerias e projetos artísticos, a SP-Arte Rotas abre as portas para o público nesta quinta (28.08), na Arca, na Vila Leopoldina, em São Paulo, e seguirá até domingo (31.08). O evento, anteriormente chamado Rotas Brasileiras e voltado para o mercado nacional, agora recebe galerias de países vizinhos, como a peruana Xapiri Ground.
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“Rotas traduz melhor o que queremos mostrar, que é um Brasil inserido num mundo globalizado e, como ponto de partida, a própria região a que ele pertence, que é a América Latina”, disse Fernanda Feitosa, idealizadora e diretora da SP-Arte. “É um gesto de liberdade para ampliar fronteiras do evento.”
A seguir, confira 6 exposições que podem ser vistas na SP-Arte Rotas:
Mirante
Situado ao centro do galpão, o setor voltado principalmente para obras de grande escala conta com trabalhos de artistas de gerações e pesquisas distintas. Entre eles, há esculturas, fotografias e instalações feitas por artistas como Mestre Didi, Manauara Clandestina, Norberto Nicola, Cildo Meireles e Paloma Bosquê. Essa é a segunda vez que a Rotas conta com esse espaço expositivo e curadoria de Rodrigo Moura, diretor artístico do Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires.
Imagens da exposição Mirante, na SP-Arte Rotas 2025.
Crédito: Divulgação/ SP-Arte

Paulo Darzé Galeria
Presente em dois estandes, a galeria soteropolitana cria, em um deles, um diálogo entre as obras das artistas Goya Lopes e Nádia Taquary. “Todas obras que compõem o estande vão falar de poéticas sobre o feminino negro”, explica a galerista Thais Darzé. No outro espaço, ela apresenta uma individual do artista Almir Lemos, com esculturas de cerâmica.

Obra Logum Édé, de Nádia Taquary, de 2025. Foto: Márcio Lima
Novos Para Nós
Em O popular é pop, o projeto Novos Para Nós, do curador e pesquisador Renan Quevedo, exibe 48 obras de artistas como Ranchinho, Mirian Inez, J. Borges e Gilvan Samico, e busca aproximações entre a arte popular brasileira e a pop art por meio das cores, contrastes e formas.
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Obra Aterro do Flamengo, de Mirian Inez, de 1990. Foto: Renan Quevedo / cortesia Novos Para Nós
Luisa Strina
A galeria dedicou o seu estande para uma exposição individual do artista baiano Marepe, que neste mês abriu também mostra na Fundação Iberê, em Porto Alegre (RS). Na SP-Arte Rotas, é possível ver esculturas feitas com objetos do cotidiano, além de pinturas. “Apresentamos obras de vários períodos da carreira, em vários formatos”, disse Kiki Mazzucchelli, curadora e diretora da galeria.

Vista da galeria Luisa Strina, na SP-Arte Rotas 2025. Foto: Edouard Fraipont
Jalapoeira Apurada
Luminárias criadas por um coletivo de mulheres de comunidades quilombolas do Jalapão, no Tocantins, são apresentadas no estande do projeto, que conta com o envolvimento do Instituto A Gente Transforma, WWF-Brasil e da La Lampe. Entre as peças feitas com capim dourado, há opções pendentes e de piso.

Luminária criada pelo projeto Jalapoeira Apurada. Foto: Loiro Cunha
Vermelho
A galeria Vermelho apresenta os ensaios fotográficos A Sônia e O Voo de Watupari, de Claudia Andujar. Este último tem imagens captadas durante viagem de São Paulo a Roraima, feita em um fusca preto, quando a fotógrafa decidiu se dedicar ao trabalho artístico e ativista junto aos Yanomami. As obras receberam no último ano acrílicos coloridos em suas superfícies. No espaço, há ainda esculturas em neon da artista Carmela Gross.

Obra Sem título 1, de Claudia Andujar, da série A Sônia, de 1971. Foto: Claudia Andujar / cortesia Galeria Vermelho
SP-Arte Rotas: até 31 de agosto na Arca, na Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina, São Paulo. Dia 28, das 13h às 20h, dias 29 e 30, das 12h às 20h, e, no dia 31, das 12h às 19h. Ingressos: R$ 100 (R$ 50, meia-entrada) no site.
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