Colorimetria na maquiagem: como escolher as cores certas para um visual fashionista

Entenda como o uso da colorimetria na maquiagem pode transformar suas produções com combinações ousadas, harmônicas e cheias de personalidade.


colorimetria na maquiagem
Foto: @deerestdiary.makeup



No universo da beleza, poucas ferramentas são tão poderosas quanto o conhecimento da colorimetria na maquiagem. Seja para destacar traços, equilibrar tons de pele ou criar looks que se conectam com tendências fashionistas, saber quais cores favorecem você — e como combiná-las de forma criativa — pode fazer toda a diferença. E o melhor: essa técnica não é exclusiva para profissionais. Com algumas noções básicas, qualquer pessoa pode se beneficiar dela.

Para explicar melhor: a colorimetria é a ciência que estuda as cores e suas harmonias. Na maquiagem, ela vai além da estética e ajuda a valorizar a beleza natural, iluminar o rosto e até suavizar imperfeições. Quando aplicada de forma estratégica, pode resultar em visuais impactantes, sofisticados ou ousados, tudo depende da intenção. O primeiro passo para dominar essa arte? Entender o subtom da sua pele.

Descobrindo seu subtom: quente, frio ou neutro?

Antes de pensar nas cores que vão compor seu look, é fundamental identificar o seu subtom de pele. A maneira mais prática de fazer isso é observar a cor das veias no seu pulso: se forem azuladas, o subtom tende a ser frio; se forem esverdeadas, o subtom é quente. Em casos em que as veias parecem uma mistura dos dois, o subtom pode ser neutro.

Para peles de subtom quente, cores terrosas, douradas, laranjas e tons quentes de vermelho costumam ser mais harmônicas. Já peles frias pedem tons azulados, rosas, vinhos e prateados. Peles neutras têm mais liberdade para transitar entre as duas paletas. No entanto, o fator mais importante, especialmente em propostas fashionistas, é experimentar. A colorimetria existe como guia, não como regra.

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Combinações que funcionam

colorimetria na maquiagem

Foto: Reprodução/Internet

O conhecimento da colorimetria na maquiagem também permite brincar com contrastes. Um exemplo é a aplicação da chamada harmonia complementar: combinar cores opostas no círculo cromático, como roxo e amarelo, ou vermelho e verde. Essa técnica é ideal para quem busca um look impactante.

Nos olhos, a combinação de sombra laranja com linha d’água azul, por exemplo, pode parecer ousada no papel, mas quando bem aplicada, entrega um visual editorial e extremamente atual. Nos lábios, o uso de batons em tons vibrantes, como o coral intenso para peles quentes ou o vinho fechado para peles frias, também pode transformar o resultado final.

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Foto: @maarybeauty

Já a harmonia análoga, que combina cores vizinhas no círculo cromático, como rosa, vermelho e laranja, oferece um efeito sofisticado, ideal para eventos noturnos ou produções elegantes. Essa abordagem permite criar um degradê suave, especialmente nos olhos e nas bochechas.

Colorimetria na maquiagem: como criar um visual fashionista

Embora a proposta fashionista muitas vezes envolva ousadia e originalidade, é possível aplicar a colorimetria mesmo nos visuais mais clássicos. Um exemplo é o esfumado marrom adaptado para cada subtom: tons quentes puxam para o caramelo ou bronze, enquanto os frios vão melhor com marrons acinzentados ou ameixa. Assim, até mesmo uma make “básica” pode ser elevada com conhecimento técnico.

Para quem está começando a se aventurar no tema, uma boa dica é investir em paletas de sombra que sigam esquemas cromáticos específicos, ou testar combinações com blushes, batons e iluminadores em cores menos óbvias. O importante é observar como cada tonalidade reage à sua pele e qual efeito provoca na composição geral do look.

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Foto: @devinelenap

A aplicação da colorimetria na maquiagem não exige fórmulas rígidas. Pelo contrário, ela abre espaço para experimentações inteligentes. A proposta fashionista, afinal, não se trata apenas de seguir tendências, mas de usá-las a favor da sua identidade visual. 

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