5 exposições em São Paulo para visitar em outubro
Entre os destaques, há a abertura de mostra com 200 fotos de Gordon Parks, no Instituto Moreira Salles.
Gordon Parks, Clarissa Tossin e Geraldo de Barros estão entre os artistas representados em exposições em São Paulo no mês de outubro. Cineasta, músico, poeta e fotógrafo estadunidense, Parks tem sua obra revisitada em mostra no IMS Paulista, com cerca de 200 fotografias, principalmente das décadas de 1940 e 1970. Entre elas, podemos ver registros da luta do movimento negro pelos direitos civis nos Estados Unidos, além de cenas da vida cotidiana em regiões submetidas às leis de segregação racial.
Confira mais informações sobre exposições em São Paulo a seguir:
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Gordon Parks: a América sou eu

Sem título, Washington, D.C., 1963. Foto: Gordon Parks / Cortesia © Fundação Gordon Parks
A luta do movimento negro pelos direitos civis e a vida cotidiana em estados segregados nos Estados Unidos são retratados na obra do fotógrafo, poeta, músico e cineasta Gordon Parks (1912-2006), tema de exposição do IMS Paulista. A mostra conta com cerca de 200 fotografias, tiradas principalmente entre as décadas de 1940 e 1970, além de filmes e livros. Sob curadoria de Janaina Damaceno, essa é a maior retrospectiva de Parks na América Latina. Ela conta ainda com retratos de personalidades, como Malcolm X e Martin Luther King, além de registros da passagem do fotógrafo pelo Brasil, nos anos 1960.
Gordon Parks: a América sou eu: até 1 de março de 2026, no IMS Paulista, na Avenida Paulista, 2.424, Bela Vista, São Paulo. De terça a domingo, das 10h às 20h. Entrada gratuita.
Onda Avalanche Vulcão

Foto: Mauro Restiffe / Divulgação
A mostra da galeria Fortes D’Aloia & Gabriel conta com uma série de fotografias colaborativas de Mauro Restiffe e Maria Manoella, que explora a relação entre o corpo humano e a paisagem natural. A exposição tem retratos íntimos e eróticos, além de fotografias de ambientes percorridos pelos artistas.
Onda Avalanche Vulcão: até 18 de outubro, na galeria Fortes D’Aloia & Gabriel, na Rua James Holland, 71, Barra Funda, São Paulo. De terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 18h. Entrada gratuita.
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Clarissa Tossin: ponto sem retorno

Obra O Pior ano, de Clarissa Tossin. Foto: Brica Wilcox / Divulgação
A exposição no Masp reúne mais de 40 obras feitas nas últimas duas décadas pela artista gaúcha Clarissa Tossin, com reflexões sobre catástrofes ambientais. Entre elas, há Volume Morto, comissionada pelo museu, cuja tinta foi desenvolvida a partir da terra de localidades que sofreram com as enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024. Com curadoria do diretor artístico Adriano Pedrosa, a mostra é a primeira individual da artista em um museu brasileiro.
Clarissa Tossin: ponto sem retorno: de 10 de outubro a 1 de fevereiro de 2026, no Edifício Lina Bo Bardi do Masp, na Avenida Paulista, 1.578, Bela Vista. Às terças, das 10h às 20h, às quartas, quintas, sábados e domingos, das 10h às 18h, e, às sextas, das 10h às 21h. Ingressos (valem para visitação nas duas unidades): R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada). Às terças a entrada é gratuita e, na sexta, a gratuidade ocorre das 18h às 20h30.
Jogo da Memória

Obra de Geraldo de Barros, da série Sobras (1996 - 1998 / 2024) Foto: Geraldo de Barros © Fabiana de Barros/Instituto Moreira Salles
Na Luciana Brito Galeria, a mostra, organizada pelo Arquivo Geraldo de Barros, reúne pela primeira vez a coleção completa da série Sobras, com 281 obras do artista. Ela foi feita a partir de negativos de fotografias de diferentes períodos da vida de Barros. Com a ajuda da filha, a artista Fabiana de Barros, ele recortou e montou essas imagens formando composições visuais, coladas em lâminas de vidro.
Jogo da Memória: de 25 de outubro a 20 de dezembro, na Luciana Brito Galeria, na Avenida Nove de Julho, 5.162, Jardins. Às segundas, das 10h às 18h, de terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 17h. Entrada gratuita.
Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade

Obra Sem título, de Alberto da Veiga Guignard, de 1949. Foto: Ding Musa.
Livros raros e obras de artistas brasileiros e internacionais, principalmente das décadas de 1940 e 1950, integram a exposição na Biblioteca Mário de Andrade, feita em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Com curadoria de Cauê Alves e Pedro Nery, a coletiva resgata a relação entre as duas instituições e as contribuições para a consolidação do modernismo. Entre as peças expostas, há álbuns e livros feitos quase inteiramente à mão por artistas como Milton Dacosta e Di Cavalcanti.
Do livro ao museu: até 7 de dezembro, na Biblioteca Mário de Andrade, na Rua da Consolação, 94, República. De segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Entrada gratuita.
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