Conheça a marca Khaite, a grande vencedora do CFDA
Catherine Holstein levou o prêmio de melhor designer de moda feminina do ano com sua etiqueta, que faz uma moda sexy e alinhada aos desejos de agora.
Desenhar para a mulher nova-iorquina não é uma missão fácil – a Khaite, etiqueta da estilista Catherine Holstein, no entanto, é conhecida por cumpri-la com excelência. Na noite de segunda-feira, 07.11, ela levou o prêmio de melhor designer de moda feminina do ano pelo Council of Fashion Designers of America (CFDA), desbancando nomes como Peter Do, Christopher John Rogers, Gabriela Hearst e LaQuan Smith. Essa é a segunda vez que ela é indicada.
Apesar de ter sido criada entre o sul da Califórnia e Londres, Holstein se considera uma estilista nova-iorquina. Isso porque ela se mudou para a cidade com apenas 18 anos para cursar moda na Parsons School of Design. Sua coleção de formatura, que resultou no lançamento de sua primeira etiqueta homônima, foi comprada pela loja de departamentos Barneys New York e chegou a ser vendida em 40 multimarcas ao redor do mundo. Em 2009, no entanto, ela decidiu encerrar o próprio negócio e emprestar seu talento para nomes como Vera Wang, Gap e Maiyet, onde firmou sua assinatura na moda.
Em 2016, a designer decidiu retomar as rédeas profissionais e criou a Khaite, uma marca de peças básicas com detalhes que fazem a diferença. Sem elementos ultra femininos e com uma pegada mais sexy, ela se tornou figurinha carimbada no guarda-roupa de Hailey Bieber, Kaia Gerber e Dakota Johnson. Em 2020, Katie Holmes viralizou com um conjuntinho de sutiã e cardigã de tricô feitos pela estilista – as peças, que esgotaram em segundos, têm fila de espera até hoje. Entre os destaques de suas coleções, também vale mencionar a alfaiataria minimalista, o couro e o uso esperto de estampas.
O verão 2023 da Khaite foi um de nossos desfiles favoritos da estação – a mistura entre blazers amplos, vestidos tomara-que-caia de cetim, saias lápis ajustadas e casacos com estampa de cobra, com referências ao filme Coração Selvagem (1990), conquistou editores e compradores ao redor do mundo. Sua inspiração, assim como em todas as suas criações, é em si mesma e em mulheres como ela: independentes, fortes e descoladas – que não são poucas. Buscar dentro de si quais são as vontades de agora acabou funcionando muito bem para Catherine Holstein.
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