Protetor solar em pó: ter ou não ter?

Especialistas contam tudo sobre a categoria e revelam se vale a pena adicioná-la à rotina de skincare.


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O uso de um bom protetor solar talvez seja, depois de beber bastante água, o grande segredo de beleza da maior parte das pessoas. De fato, o produto é essencial para a saúde da pele e as razões a gente já sabe de cor: ele nos protege contra os raios UV, que podem causar hiperpigmentação, manchas e piorar quadros de acne. A longo prazo, a exposição direta ao sol ainda acelera o envelhecimento, gerando rugas e flacidez, e ainda pode causar doenças graves, como o câncer. Então, se não é possível dispensar o filtro, testar novos formatos e texturas e encontrar aqueles que melhor se enquadram na sua rotina, pode ser o grande diferencial. Aqui, nosso papo é sobre as versões em pó.

Geralmente formuladas com dióxido de titânio e óxido de zinco, elas formam uma barreira de proteção física sobre a pele, ao invés de serem absorvidos por ela, como os líquidos e cremosos, que possuem proteção química. Na prática, isso faz diferença? De acordo com especialistas, não. “Para qualquer um deles, existe uma quantidade mínima que deve ser aplicada e é isso que vai garantir a eficácia”, explica a dermatologista Patricia Mafra.

Nesse aspecto, de acordo com Patrícia, o maior problema dessas versões é que ainda não existe um consenso sobre a quantidade ideal a ser usada, diferente das texturas mais tradicionais, que já tem isso muito bem estabelecido. “A maior limitação é ter de fato a eficácia que está descrita na embalagem, porque ninguém quer passar camadas muito grossas de pó no rosto”, complementa a dermatologista Renata Vasconcellos.

A solução para o problema, por enquanto, é só uma: “Fazer uma camada de protetor solar líquido ou cremoso e selar com o pó. Isso vai garantir uma aplicação mais uniforme (que é difícil de conseguir com produtos secos) e a proteção máxima descrita pelo produto”, indica o dermatologista Daniel Cassiano. Sim, isso quer dizer que os especialistas ainda não indicam utilizar apenas as versões em pó. “Tudo bem se for apenas para uma proteção contra a luz visível – que é aquela emitida pelas telas de computador ou celular. Mas não recomendamos seu uso isolado para a exposição às radiações UVA ou UVB”, reforça Patrícia.

Então, para que usá-los, afinal? Bom, para começar, eles são uma boa combinação entre um item de maquiagem e um produto de skincare. “Eles reduzem o brilho do rosto e uniformizam cor e textura, além de darem essa proteção extra à pele”, comenta Daniel. Para Renata, além da dupla proteção, outro benefício dele é ajudar a selar os outros produtos, evitando que eles saiam ao longo do dia. Aliás, para quem tem a pele oleosa, finalizar o skincare com o produto ajuda a deixá-la mais sequinha.

De acordo com os especialistas, o item pode ser aplicado tanto com pincel quanto com esponja, mas deve ser cuidadosamente espalhado por todo o rosto para que não deixe manchas. O retoque segue a mesma orientação dos protetores solares líquidos: “Ao longo do dia, a cada três ou quatro horas ou sempre que molhar o rosto – seja com água ou suor”, finaliza Patricia.

Quer adicionar o protetor solar em pó à sua rotina? Confira a nossa seleção.

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SunBrush Mineral 50+, Isdin, R$ 120
Foto: Divulgação

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UV Protective Compact Foundation FPS 35, Shiseido, R$ 249Foto: Divulgação

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Protetor Solar Pó Compacto Color FPS 50, Episol, R$ 95
Foto: Divulgação

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SunCARE Powder FPS 30, Care Natural Beauty, R$ 130
Foto: Divulgação

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