Ultrassom microfocado: testamos 3 diferentes aparelhos para estimulação de colágeno
O procedimento não-invasivo promete fazer a pele "colar de volta no rosto" aos poucos. Será que funciona? ELLE testou três canetas de ultrassom microfocado diferentes e conta aqui o resultado dessas experiências.
O ultrassom microfocado é uma técnica avançada que utiliza ondas de ultrassom de alta frequência para estimular a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele. Trata-se de um procedimento não cirúrgico projetado para melhorar a firmeza e a textura da pele, promovendo uma aparência mais saudável e tonificada. Antes de contar para vocês como foi a minha experiência com os três aparelhos mais cotados para esse tipo de tratamento, solucionamos algumas dúvidas abaixo. Entenda!
Como funciona o ultrassom microfocado?
A base do ultrassom microfocado é a entrega precisa de energia térmica em pontos específicos da pele, desencadeando uma resposta de cura natural que inclui a produção de colágeno. Essa proteína, por sua vez, é essencial para a integridade estrutural da pele e ajuda a melhorar sua firmeza ao longo do tempo. O tratamento é personalizável, permitindo que os profissionais ajustem a profundidade e a intensidade de acordo com as necessidades individuais do paciente através do uso de múltiplas ponteiras.
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Efeitos colaterais e recuperação
Uma das principais vantagens desse procedimento é que ele não requer um tempo prolongado de recuperação. Geralmente, os pacientes podem retomar suas atividades normais logo após o tratamento, pois não envolve incisões ou anestesia geral. Eventuais efeitos colaterais, como vermelhidão leve ou inchaço temporário, tendem a diminuir em poucos dias.
Quando os resultados devem aparecer?
Os resultados do ultrassom microfocado não são imediatos, uma vez que a produção de colágeno é um processo gradual que ocorre ao longo do tempo. Os pacientes podem começar a observar melhorias visíveis em algumas semanas e até meses após o tratamento. Os resultados, que podem durar um período considerável, variam dependendo das características individuais da pele e dos cuidados posteriores ao procedimento.
Primeira experiência: Ultraformer
Sobre o aparelho
O Ultraformer é um aparelho avançado de ultrassom microfocado desenvolvido pela Medsystems, uma empresa líder em tecnologias estéticas. Esse equipamento oferece tratamentos não invasivos com o propósito de aprimorar a firmeza e a tonalidade da pele, estimulando a produção de colágeno nas camadas mais profundas.
Durante o procedimento
Foi a primeira vez que eu fiz, então tudo foi uma grande surpresa: não conhecia o tipo da dor, o tempo de duração do processo, nada. Então, por isso, acho que tendi a me incomodar mais com o que estava acontecendo.
A sensação dos disparos é algo como um choque delicado. Em um primeiro momento, não dói, mas como o processo é lento (são muitos disparos até completar o procedimento – e com diferentes ponteiras) acaba que o rosto vai ficando mais e mais sensível e, no final, eu já estava meio cansado dos choquinhos. Dependendo da posição em que a ponteira passava – especialmente embaixo do queixo – eu sentia algo como um reflexo da dor na raiz dos dentes. É comum que isso ocorra, e também não é insuportável, mas fui pego de surpresa.
Depois do procedimento
Em um primeiro momento, meu rosto, principalmente na região da papada, ficou inchado. Isso porque essa foi a área que (a pedido meu) recebeu mais disparos. No entanto, como essa é uma região que eu queria disfarçar e, nos dias seguintes, ela estava mais saliente – ou seja, o contrário do que eu desejava – foi um pouco difícil. É absolutamente normal esse inchaço dos primeiros dias – e, conversando com meus amigos (os mais sinceros deles) poucos repararam. É algo de você com você mesmo que vai lembrar disso quando se ver no espelho ou tirar uma selfie – e passa. Inclusive, não demora muito. Mas, vale a pena se preparar para essa possibilidade com antecedência.
No mais, senti que esse primeiro inchaço me deixou confuso na hora de avaliar o resultado posteriormente. No entanto, ao fazer o antes e depois, deu para perceber uma redução de volume da papada e, no rosto, de modo geral, uma pele com aspecto mais sustentado, firme.
Segunda experiência: Liftera
Sobre o aparelho
O Liftera foi desenvolvido pela Entera Med que, assim como a Medsystems, sua concorrente, também trabalha com aparelhos dermatológicos com diferentes tecnologias (laser, radiofrequência, ultrassom, entre outros).
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Durante o procedimento
Quando eu fui fazer o ultrassom microfocado pela segunda vez, estava preparado para viver de novo tudo o que já tinha vivido na minha primeira experiência. Porém, não sei se foi culpa dessa ansiedade, ou se de fato o Liftera é menos doloroso – de acordo com o dermatologista que aplicou o tratamento ambas as afirmações estão corretas –, mas a experiência foi bem menos desagradável. Eu praticamente não senti dor. O incômodo foi bem menor!
Depois do procedimento
Diferente do Ultraformer, que me deixou inchado nos primeiros dias, o Liftera contraiu mais os músculos do rosto e eu vivi aquele efeito lifting instântaneo. Óbvio que ele durou tão pouco quanto o inchaço do Ultraformer, mas foi bem legal ter passado por uma experiência de pós mais positiva. Passados dois meses, nas fotos de análise também deu pra ver uma redução da curva da minha papada e uma melhora da definição do meu contorno facial.
Terceira experiência: ATRIA
Sobre o aparelho
O Atria foi desenvolvido pela LMG. Ele também tem opções de ultrassom macrofocado – não testamos ainda – para regiões do corpo para além do rosto.
Durante o procedimento
Senti a dor bastante similar com o do primeiro processo. Pedi até para fazer algumas pausas durante o tratamento. Vale lembrar, a dermatologista, às vezes, pode indicar um remédio para você sentir menos dor. Eu recusei de primeira, mas depois acabei cedendo. Depois do remédio, fiquei mais confortável, mas, ainda assim, sofri menos com o Liftera.
Depois do procedimento
Aqui, o Atria é mais similar ao Liftera do que ao Ultraformer, no pós-imediato ele já me trouxe aquele efeito lifting também. E, posteriormente, não senti grandes avanços da situação que eu já tinha garantido das primeiras vezes que fiz o ultrassom microfocado. Sinto que o resultado foi mais tímido, algo mais como uma manutenção do que como uma reforma.
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