Som e fúria

Aumente o volume: as músicas favoritas da redação da ELLE.

Pop, clássica, eletrônica, batidão. Samba, hip-hop, rap, jazz. Será que uma música é capaz de resumir a personalidade – ou o mood do dia – de alguém? Direto da redação da ELLE, separamos track sounds que, sim, nos representam. Dê play e divirta-se!

Luciano Schmitz, diretor de criação:

“Eu adoro o Yves Tumor, acho ele um artista foda. E essa música é maravilhosa, tem uma colagem de referências de sons de outras épocas, além de ser ótima pra ouvir no carro, na bicicleta, em casa com amigos, transando (risos). Tem um climinha sempre bom, pra cima!”

 

Renata Piza, redatora-chefe:

“A produção de Leonard Cohen me acompanha pela vida – livros, poesias, músicas que se encaixam em diferentes momentos, que às vezes funcionam até como rezas, como hinos. Essa, em particular, reúne três homens de quem sou fã (risos): Leonard, Marx e Cristo. E uma das maiores dores e alegrias da existência: saber o que acontece no nosso coração e aceitar também quando ele se quebra.”

 

Bruna Bittencourt, editora de cultura:

“Ouvi Bluelines (1991), disco de estreia do Massive Attack, pela primeira vez há mais de 20 anos. E me lembro de ter ficado impressionada como soava moderno – e soa até hoje, 22 anos depois do lançamento. Nunca mais deixei de escutá-lo. ‘Unfinished sympathy’ é a minha preferida do álbum. Mas amo dele da primeira à última faixa.”

 


Patricia Oyama, redatora-chefe:

“Marianne Faithfull costuma ser vista injustamente como só uma groupie que namorou Mick Jagger e Keith Richards, mas ela é uma baita cantora. O álbum Vagabond Ways (1999), para mim, é uma obra-prima. Amo especialmente a faixa “Tower of song”, composição de Leonard Cohen, que na voz maltratada de cigarro de Marianne fica ainda mais bela.”

Giuliana Mesquita, editora-assistente:

“Não tem um dia que eu esteja mal que essa música não me transforme na maior bad girl do universo, que eu não entre no mood ‘sou mais eu’.”

Chantal Sordi, editora de consumo:

“Estou voltando a correr depois de uma lesão e esse tem sido meu hino de incentivo pra botar a cara no sol e malhar.”

Paulo Kaiser, revisor:

“A primeira pergunta a ser feita é… dá pra ter uma única música favorita, com esse monte de sentimentos humanos, espalhados pelos milhares de minutos de uma vida? Eu não consigo. Não dá pra ser um breviário. É um dicionário mesmo. Mas o troféu vai para Siouxsie, com “Into a swan”, em disco solo. Nada mais a cara, ou melhor, uma faceta das mulheres de ELLE do que esse vídeo. Se eu tivesse a coragem de me draguear, minha montação se inspiraria aqui.”

Ísis Vergílio, analista de projetos:

“Samba e Amor na versão do Caetano foi trilha do primeiro encontro com meu marido. Sempre escuto com aquele quentinho no coração e boas memórias das madrugadas infinitas falando da vida e compartilhando sonhos.”