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Pensa em viajar no final do ano, mas sem furar o isolamento social? A plataforma Altar, idealizada pelo empresário Facundo Guerra e o publicitário Rodrigo Martins, está em expansão e já conta com duas opções de casa-hotel em Joanópolis, a menos de duas horas de distância da cidade de São Paulo.
Duplamente visionário, o projeto lançou em 2019 a primeira casa flutuante do Estado, nas águas da Represa Jaguari. De quebra, antecipou as demandas por distanciamento social que viriam com a quarentena obrigatória pouco tempo depois. A segunda casa, recém-inaugurada, fica a algumas centenas de metros dali: é a Altar Prainha, assim batizada por ter acesso a uma pequena praia de água doce privativa. Ambas estão disponíveis para reserva pelo Airbnb.
Empresário conhecido da noite paulistana, Facundo se viu tempos atrás em meio a uma crise de burnout em que precisou se desconectar das telas. Foi em parte devido a essa necessidade de isolamento, ao desejo de quietude e acolhimento, que surgiu a ideia de investir nas Casas Altar, construídas com a startup brasileira Syshaus. "Todos os negócios nascem de uma dor íntima. Foi uma época em que eu queria um contato mais direto com a natureza, mas quando pensava em lugares fora da cidade só encontrava condomínios. Queria estar próximo da natureza mais bruta", revela.
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Por ora, a experiência deve atender principalmente aos moradores do Estado de São Paulo, mas há um plano de expansão das Casas Altar para os próximos anos com outros dois lançamentos já no primeiro semestre de 2021 (Altar Água e Altar Ar). "A ideia é que Altar seja uma plataforma, uma interface entre o dentro e fora. A meta é ter 50 novas casas até 2022", conta Facundo.
Estar rodeado por água por todos os lados, assistir a um filme ao ar livre ou curtir as estrelas ao redor de um fire pit (lareira para área externa) são algumas das atividades possíveis nas unidades da casa Altar. Construídas com madeira de reflorestamento, os empreendimentos têm área total de 64 m² (Altar Flutuante) e 92 m² (Altar Prainha). Assim como a arquitetura se camufla na paisagem, os móveis também foram pensados com objetivo de complementar o ambiente ao redor. Dentro das casas prevalecem peças de madeira, tecidos de fibra natural como algodão e linho e peças de cerâmica. As cores são predominantemente neutras e naturais, com toques de azul, verde e bordô, sem grandes contrastes.
Mais do que o apelo estético, as escolhas também refletem mudanças de percepção que vivemos hoje: houve uma transformação importante em relação ao planejamento dos interiores que também impacta no design de interiores. "O período que as pessoas têm passado em casa nos fez perceber as diferentes utilidades dos ambientes, algo que já discutimos internamente há alguns anos", conta Renato Grego, CMO do Westwing, que assina o décor da Altar Prainha e das próximas casas que serão lançadas.
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Entender o que nos traz conforto e o que é realmente essencial dentro de casa é um exercício de autoconhecimento, um convite a priorizar. "Queremos contemplar as necessidades do dia a dia das pessoas com produtos inovadores e ergonômicos, preservando o interesse e bem-estar de cada um", conta Renato.
Para Facundo, a necessidade de estar mais perto da natureza já era parte do espírito do nosso tempo e acabou acentuada com a pandemia. "Esse período ajuda a lembrar que precisamos retomar o contato com o corpo e a materialidade e é também um convite a repensar a casa, a ter experiências mais significativas e transformadoras. A casa é, afinal, o nosso lugar de autocuidado", finaliza o empresário.
Por dentro das casas Altar
Casa flutuante: experiência sobre as águas da represa Jaguari.
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