Bvlgari apresenta coleção que celebra os pilares da marca, com direito a projeto de arte

CONTEÚDO APRESENTADO POR BVLGARI

Luz é essencial à joalheria. Sem ela, nada brilha. Movimento é igualmente importante para garantir o reflexo. Luz e movimento são os elementos centrais da nova coleção Tubogas da Bvlgari e do recente projeto de colaboração artística, o Bvlgari Studio.

Mas vamos por partes. A começar pela técnica que dá nome à linha. Para dar maleabilidade à pulseira do primeiro relógio da família Serpenti, a marca desenvolveu, em 1948, uma técnica de tiras de ouro flexíveis interligadas por elos sem nenhuma solda. A aparência lembra as tubulações de cobre usadas para transportar gás pressurizado – por isso, Tubogas.

Naquela mesma época, a criação de joias, bastante influenciada por referências Art Déco, mostrava predileção por platina e ouro branco. O brilho frio, porém, não ressoava com o legado da maison. Fundada em 1884, em Roma, a joalheria ficou conhecida por sua identidade forte, colorida e pela mistura de metais e pedras preciosas. Na contramão do mercado, então, a casa investiu no ouro amarelo. Associado à vivacidade e ao calor solar italiano, o uso inovador do metal virou febre, principalmente a partir dos anos 1970.

Agora, esses dois emblemas da Bvlgari são celebrados em uma nova coleção de 16 peças. Entre os destaques, estão três pulseiras feitas com a artesania pioneira da marca, o Tubogas: uma versão clássica de ouro amarelo 18 quilates, outra com três tipos de ouro e um modelo com tachas cravejadas de diamantes. A mesma flexibilidade aparece em colares e gargantilhas de design moderno e com mix de pedras.

Do passado vêm o motivo geométrico Paternesi, inspirado nas calçadas de Roma e nos designs de joias da década de 1970, e o relógio com logotipo duplo na caixa. Com três opções de pulseira, ele é uma homenagem à linha Monete, que, desde 1960, interpreta moedas romanas antigas em preciosidades contemporâneas.

Para apresentar as novidades, bailarinos foram convidados para reproduzir a leveza e maleabilidade do Tubogas em gestos precisos e expressivos em um vídeo-campanha. E para dar luz, literalmente, ao lançamento, uma instalação de arte foi montada no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, aberta ao público até dia 6 de janeiro de 2025.

Trata-se da primeira edição do Bvlgari Studio no Brasil. Lançado no início de 2024, o projeto multidisciplinar tem como objetivo celebrar a herança e a imaginação presentes no DNA da maison. Para tanto, criativos contemporâneos de diferentes localidades do mundo são convidados a reinterpretar alguns ícones da joalheria.

A estreia foi em Seul, na Coreia do Sul, depois a iniciativa passou por Nova York, nos Estados Unidos, e chegou, em novembro, a São Paulo. Na capital paulista, o convidado é o artista multimídia Leandro Vigas. Natural de Joinville, Santa Catarina, e formado em design gráfico e cinema, ele se destacou por desenvolver experiências imersivas, em que o público se sente parte das obras por meio de cenografia, vídeo mapping e elementos sonoros.

“A engenhosidade da Bvlgari em ressignificar uma antiga técnica industrial para desenvolver um produto de design elevado, como Tubogas, se conecta muito bem com meu trabalho, onde também aplico elementos industriais para dar novas formas e significados a eles”, diz Leandro. “Acho muito interessante como as peças, por serem maleáveis, parecem abraçar, envolver o corpo.”

A partir daí, nasceu uma instalação de mais de 10 metros de comprimento, que combina luz e movimento por meio de um sensor que identifica a presença do espectador. “Fui inspirado por essa ideia de como poderíamos abraçar várias pessoas ao mesmo tempo. Quis criar uma obra em que uma das interações fosse a sensação de estar sendo abraçado ou envolto”, finaliza.