No Rio, Carolina Herrera faz seu primeiro desfile fora de Nova York

CONTEÚDO APRESENTADO POR CAROLINA HERRERA

Há 42 anos, Carolina Herrera desfila em Nova York, nos Estados Unidos, e é uma das grandes definidoras da ideia de elegância americana. Nesta quinta-feira (1.06), porém, a marca cruzou o trópico, fez a sua primeira apresentação fora de casa ao longo de toda a sua história – no Rio de Janeiro –, e mostrou que a sua veia latina é parte essencial dessa beleza.

Destaque também para o fato de que o desfile foi “carbon free” e houve a escolha de uma produção toda brasileira. O fotógrafo Gleeson Paulino, grande colaborador da ELLE Brasil, foi o responsável pelas fotos das modelos no Copacabana Palace. O maquiador Helder Rodrigues, por sua vez, assinou a beleza das tops, onde brilhou o batom vermelho. E, na passarela, o casting foi formado apenas por mulheres daqui, como Carol Ribeiro, Carol Trentini e Isabeli Fontana. Retificando: mulheres e homens. Sim, pela primeira vez na história, a marca também apresentou na passarela três looks masculinos.

Os looks trouxeram muitas marcas registradas da grife e de Wes Gordon, como a camisa usada com saia, os volumes e babados, a estampa de poá e as várias experimentações de cores, esta última uma grande paixão do estilista. É fácil também identificar a influência brasileira, seja na modelagem, mais próxima do corpo, na presença do beachwear, nos tons de verde e amarelo e no look final, preto, branco e em ondas, numa clara referência ao calçadão de Copacabana. Outra influência menos óbvia, mas bem nossa, é a leveza, uma elegância carioca que parece fácil e faz toda a diferença.

Por causa de uma forte chuva, o desfile a céu aberto aconteceu sem audiência. Em compensação, a plateia foi mais cedo para a festa: um after party que comemorou também o lançamento global da nova fragrância da casa, o Good Girl Blush Eau de Parfum. Tudo ficou ainda mais animado quando as modelos, logo depois do desfile, colaram junto na dança, ao som de “Aquarela do Brasil”, na voz de Gal Costa. E foi só o começo. A união Carolina Herrera e Rio de Janeiro foi ainda coroada com uma apresentação da bateria da Estação Primeira de Mangueira e suas passistas. Uma baita prova de que nada abala uma celebração por aqui.