Caroline Trentini fala sobre moda e maternidade
A modelo estrela a campanha da coleção de dia das mães da Dzarm, com peças versáteis e atemporais feitas para mulheres celebrarem todas as camadas da vida.
CONTEÚDO APRESENTADO POR DZARM
A maternidade é uma experiência única para cada mulher. O equilíbrio, porém, parece ser uma das principais chaves para estar em harmonia com as constantes mudanças que ela traz. A top model Carol Trentini sabe bem disso. “Quero que meus filhos me vejam como alguém feliz. O maior exemplo que eu posso dar a eles é estar satisfeita com a minha vida como um todo, e não apenas dentro de casa”, conta em entrevista à ELLE Brasil.
Não à toa, a modelo, mãe de Bento e Benoah, foi escolhida pela Dzarm para estrelar a campanha de uma coleção feita especialmente para o dia das mães. Com peças atemporais, descomplicadas e versáteis, a marca celebra a mulher real, que vive a maternidade enquanto continua a explorar todas as outras partes de si.
Abaixo, você confere um bate-papo com Carol, as fotos da campanha e descobre todos os detalhes das peças dessa coleção tão especial.
Foto: Pedro Loretto
Qual foi o primeiro momento em que você se viu como mãe?
Minha primeira gravidez foi muito planejada, então acho que tive essa percepção logo no começo. Antes do Bento, eu já havia perdido um bebê e descoberto uma condição chamada trombofilia, que fez com que eu precisasse tomar uma injeção todos os dias – isso já me deu um choque de realidade. Mas a maternidade é uma caixa de surpresas diárias, todos os dias me entendo mãe novamente, porque vamos nos redescobrindo. Isso aconteceu comigo em ambas as gestações e de formas muito particulares.
O que mais mudou em você depois da maternidade?
Por incrível que pareça, acho que a relação com a minha mãe. A gente sempre se deu muito bem, mas comecei a enxergá-la de maneira completamente diferente. Ela já tem 72 anos, então nos mudamos para estar mais perto dela. Mas entendi que da mesma forma que ela precisava de mim, eu precisava ainda mais dela. Vai muito além de perceber as coisas que ela me falava sobre amor ou preocupação na maternidade: é sobre ser mulher e mãe no dia a dia mesmo. Isso me faz uma filha melhor.
Foto: Pedro Loretto
Tem algo que você via na sua mãe e que hoje vê em você como mãe também?
Muitas, muitas mesmo! Eu fui morar fora com 14 anos, sempre fui muito independente e me joguei no mundo mesmo. Minha mãe confiava muito em mim, no que ela tinha me ensinado, mas ela se preocupava muito comigo. Lembro que ela dizia coisas como: “cuidado com o mar”, “cuidado com a altura”. Hoje, me pego fazendo exatamente isso com os meus filhos. (risos) É algo com o qual preciso tomar cuidado.
Qual o maior aprendizado que você teve com ela?
Ter os pés no chão. Minha mãe é uma pessoa muito satisfeita com o presente e eu levo isso para a vida. Ela nunca imaginava que sairia da sua cidadezinha, mas hoje mora em um lugar maior, e ela diz: “Nossa, filha, como eu sou feliz aqui!” Ela de fato aprecia muito viver o agora.
E com os seus filhos?
Aprendo a ser um pouco menos controladora. Eu me programo muito com tudo – com a minha carreira, com a minha casa. E meus filhos me tiram do eixo. (risos) Além disso, aprendo a ser resiliente, porque vejo que eles, como crianças, têm isso de forma quase natural. Eles têm um desprendimento muito bonito, conseguem se adaptar a novos cenários facilmente.
Foto: Pedro Loretto
Foto: Pedro Loretto
A ideia que você tinha sobre o que era a maternidade é a mesma depois que você virou mãe?
Eu tinha uma visão muito limitada sobre a maternidade. Fui a primeira do meu grupo de amigos a ser mãe, então só tinha informações muito básicas. Depois, entendi que não sabia nada! E quando tive o segundo filho, tive exatamente essa mesma sensação, porque as experiências também são diferentes. Entendi que não é que a vida muda, não é que você se adapta à maternidade, ela faz você renascer com outro propósito, outro corpo e outra mente. É como se a vida começasse de novo.
Como você quer que seus filhos te vejam?
Quero que meus filhos me vejam como alguém feliz. O maior exemplo que eu posso dar a eles é estar satisfeita com a minha vida como um todo, e não apenas dentro de casa. Não quero que, quando eu saia para trabalhar, eles tenham a sensação de que eu estou triste em deixá-los – mesmo que às vezes eu prefira mesmo estar com eles. É claro que eles já têm uma vida de muitos privilégios, e isso é algo que quero que eles entendam também, mas quero mostrar que é importante trabalhar para conquistar sonhos e que é possível fazer tudo com prazer.
Como modelo, você não tem uma rotina fixa. Como você concilia o trabalho com a maternidade?
Sou modelo há 20 anos, mas, mesmo assim, sempre amei ter uma rotina. Então, tento estabelecer isso dentro do meu pequeno caos, inclusive para as crianças, para que saibam que, em casa, vão encontrar um lugar seguro e com constância. Eu e o Fábio, meu marido, somos muito bem resolvidos com as nossas funções: quando um de nós está viajando, o outro está em casa. Um de nós está sempre com eles.
Foto: Pedro Loretto
Seu estilo mudou depois da maternidade?
Sempre usei muita camiseta e calça. Mas durante a amamentação, por exemplo, não conseguia mais usar camiseta, e passei a usar camisa todos os dias. E fui me interessando mais por como me vestia! Agora, presto mais atenção nas roupas, nos tecidos e nas marcas que uso.
Quais peças não podem faltar no seu guarda-roupa?
Acho que sou mais minimalista, não tenho peças que sejam muito coloridas ou estampadas. Por isso, prefiro ter poucas coisas, mas que sejam clássicas, como um bom par de jeans – a Dzarm tem vários com cortes incríveis! Inclusive, falando dessa nova coleção, tem uma camisa branca mais grossa que eu tenho usado direto. É uma peça atemporal que te deixa chique sem complicações, porque você consegue combinar com várias coisas. Aliás, várias peças da Dzarm são assim, por isso acho que elas têm o meu estilo! Já pedi várias coisas pra mim. (risos)
O que é essencial para você na hora de montar um look?
Tudo depende de como me sinto no dia, esse é meu ponto de partida. Uso muito tênis, mas às vezes não quero estar tão casual, então coloco um blazer oversized legal, que acho que deixa tudo mais chique.
Qual o seu maior truque de styling?
Aprendi com vários stylists com quem trabalhei durante a minha carreira a editar o look: depois que você terminar de se vestir, se olhe no espelho e tire alguma peça – um anel, um cinto, um colar. Sinto que isso dá um respiro para o visual, sabe?
Foto: Pedro Loretto
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