Com mais de 20 anos como stylist, Lu Lima lança marca homônima

Lu Lima não é um nome novo na moda. Quer dizer, não é um nome novo nos bastidores da moda. Há mais de 20 anos, Luciana trabalha como stylist, principalmente entre o Rio de Janeiro, estado onde nasceu, e São Paulo. Durante oito anos, ajudou a estilista Cris Barros a conceber e apresentar suas coleções e, mais recentemente, se tornou colaboradora fixa do e-commerce Shop2Gether. Quando veio a pandemia, em 2020, decidiu criar algo de próprio punho e lançou sua marca homônima.

Porém, a partir do início da campanha da vacinação e com a Covid-19 arrefecendo, agenda da profissional fluminense ficou agitada demais para gerir um negócio do zero. Um ano antes, vale dizer, Lu conheceu a estilista Carol Bassi. “Comentei que estava prestes a lançar minha primeira coleção e ela me convidou para fazer o lançamento na loja dela”, relembra. Apesar do momento incerto, no início do caos gerado pelo coronavírus, foi um sucesso. “Logo em seguida, ela me chamou para ser head de estilo na sua empresa.”

A amiga e nova chefe não cansou de incentivar o empreendimento da funcionária, só faltava tempo. Lá, a estilista e stylist era responsável pela pesquisa de referências e concepção de todas a linhas da etiqueta: “do jeans, tricô, alfaiataria até a estamparia”, comenta. “Antes, eu não tinha uma vivência de empresa, não entendia todos os processos de fazer uma roupa. Aprendi isso na Carol Bassi.”

A experiência fez crescer o desejo de dar continuidade à própria grife. Em novembro de 2022, “prestes a completar 40 anos”, nas palavras da própria, achou que era a hora de assumir as rédeas.”Desde então, estou pensando nesse relançamento”, conta sobre a coleção recém-lançada e já disponível na multimarcas Araras, no Shopping Iguatemi, São Paulo, e, em breve, na Pinga, também na capital paulista, e em um e-commerce para chamar de seu.

Alfaiataria colorida é destaque na Lu Lima Foto: Divulgação

A oferta de produtos vem da carência de Lu Lima em relação ao que tem no guarda-roupa. Ah, com prioridade máxima em qualidade e caimento. “Fui muito rigorosa com a modelagem. Se não gostava do resultado, descartava da coleção”, diz. Entre suas favoritas, está um terno de três peças de linho laranja e um blazer de lã com padronagem risca de giz. “Para deixar mais a minha cara, os ombros têm um pouco de volume, mas nada exagerado”, adiciona ela.

Tecidos naturais, como o algodão e os citados acima, têm mais espaço, com um pouco de viscose, usada sobretudo nas peças estampadas. “Tem uma que parece um mosaico, com quadrados coloridos em cima de um fundo preto. É símbolo dessa reconstrução na minha trajetória”, reflete.

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