Deixa brilhar!

Manu Gavassi e Swarovski celebram o final de ano com uma verdadeira Festa dos Sonhos. No papo com ELLE, a artista fala da relação com as redes, a primeira gravidez e como abraçou sua personalidade e a deixou ainda mais bold.


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Fotos: Juliana Rocha



CONTEÚDO APRESENTADO POR SWAROVSKI

Com a chegada das celebrações de final de ano, Swarovski se juntou com Manu Gavassi para uma Festa dos Sonhos. É que as comemorações serão mais que especiais para a artista: depois do Natal e Ano Novo, a capricorniana comemora seu trigésimo segundo aniversário, com um bebê a caminho – uma nova etapa da vida que ela adorou contar para os fãs que a acompanham há tempos. 

Ao longo da carreira, Manu soube como ninguém dar um nó na lógica das redes. Se os algoritmos parecem mandar na forma como devemos contar nossas histórias, ela fez do limão uma limonada e virou uma mestra das plataformas digitais, roteirizando clipes, publicidades e administrando o que quer dividir da sua vida pessoal. 

Usando as peças radiantes das linhas Millenia e Matrix Crash de Swarovski, a artista abraça o brilho desse momento e fala com ELLE sobre a empreitada no mundo dos roteiros, sua experiência com a autenticidade e como abraçar o que se é. Confira abaixo:  

Você já viveu várias “eras” de moda. Foi country, colorida, vintage… Qual é a Manu Gavassi de agora?
Acho que todas elas juntas. Entendi que essa mistura faz parte de quem eu sou. Não me julgo na hora de me vestir. Claro, tem momentos que quero estar mais básica. Tem outros que eu quero combinar a sombra com a roupa e o sapato com a bolsa e o colar. Posso dizer que ando apaixonada pelas modelagens asiáticas, mais amplas. Sabe aquela coisa de galerista que está pronta para vender uma arte? 

Você experimenta muito em termos de moda. Não se aprisiona. Como faz isso com os acessórios, como brincos, colares e anéis?
Eu amo acessórios. Esse ano fui ao Japão e trouxe vários deles. Muda o look. Este ensaio de Swarovski é um exemplo. Eu coloquei as peças, olhei no espelho e disse: “Meu Deus, quem é essa mulher? O que será que ela faz?” Gosto desse toque autêntico. É uma marca que não tem medo de brincar, assim como eu. Tem algo clássico, mas também humor. É sobre não hesitar ser quem você é. Me identifico com isso. 

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Da esq. para a dir.: Camisa, Tufi Duek. Bermuda, Intensifyme. Luvas, Vânia Amanajás. Calcinha, Recco. Brincos e colares, Swarovski. Casaqueto, Reinaldo Lourenço. Macacão, Casamarela. Brincos, colares, anéis e pulseiras, tudo Swarovski. Fotos: Juliana Rocha

Este ensaio de Swarovski é uma celebração das festas de final de ano. Como você gosta de passar esse momento?
O final do ano é tudo pra mim, porque vem o Natal, o Ano Novo e, logo depois, o meu aniversário. É um combão de vida nova. Eu tenho uma família pequena, mas unida. E, cada ano, o nosso final de ano tem uma cara diferente e confesso que tudo me diverte. Desde passar o ano em casa mesmo a uma viagem especial. É sempre meu período de férias e de ter tempo para as coisas simples então seja qual for o formato, me faz feliz.  

Você é mestre dos roteiros e já falou que pretende um dia desenvolver uma série ou filme. Como anda esse plano?
Estou focada nisso com a minha produtora, o Estúdio Gracinha. Quero crescer no roteiro e sei que é um trabalho a longo prazo. Mas me anima, porque passei os últimos anos experimentando com o audiovisual. Eu gosto de direção de arte, pensar no figurino, na maquiagem, em tudo. É um universo que me encanta e tenho certeza que o meu caminho vai para esse lado. Neste ano, comprei os direitos de alguns livros: Ninguém pode com Nara Leão, do Tom Cardoso, e Os coadjuvantes, da Clara Drummond. Pretendo adaptar as obras para filmes ou séries.

Quem te inspira nessa área?
A Greta Gerwig, por exemplo. Faz uns dez anos que ela lançou o Frances Ha. Foi o primeiro exercício dela no roteiro e como protagonista. Agora, ela está voando. Ou seja, precisa de tempo para as coisas evoluírem. Eu amo o Donald Glover, que junta tudo com música. Ele é um ídolo para mim, com projetos feitos à sua maneira e em seu ritmo. O texto de Atlanta, que ele cria com o irmão, só melhora. A Phoebe (Waller-Bridge), de Fleabag. A Michaela Coel, de I may destroy you. Gosto de contadores de história.

Um dos seus trabalhos mais recentes foram quatro curtas musicais, entre eles, Pronta para desagradar. Você disse que precisou ser corajosa para colocar no mundo. Por quê?
Sim, porque a gente vive em uma era de julgamento absurdo. Você tem receio de postar uma selfie, que dirá questionar o meio artístico. Eu estava falando de coisas que podiam pegar mal, de parecer só uma crítica e não um questionamento. Não queria que entendessem como algo pessoal, mas, sim, coletivo. Está ficando cada vez mais difícil ser espontâneo como artista, complicado de fazer o que se quer, porque existe sempre um algoritmo ditando o que vai dar certo ou não. Já tive que me encaixar em categorias para existir, sendo que queria falar de outras coisas. Então eu queria tratar dessas ciladas que a gente acaba caindo. São temas delicados, como a hiperssexualização no meio pop. Mas fiquei feliz de ter colocado pra fora. Muitas pessoas entenderam e abraçaram. 

Dá para notar que você pensa bastante na imagem que quer passar. Onde você deixa a sua parte mais espontânea fluir?
É um pouco irônico. Eu realmente sei o que eu quero dividir, quando e como. Prefiro assim: o que é pessoal, o que é trabalho. Acontece que isso se mistura bastante na minha vida. Dividir a notícia da minha gravidez, por exemplo, não foi algo programado. Um belo dia eu acordei e o Júlio tinha tirado uma foto linda minha. E eu pensei, “sabe, o tempo tá passando, estou feliz e quero falar”. As pessoas podem saber desse momento que estou vivendo. Saber separar me dá justamente a chance de ser verdadeiramente espontânea naquilo que eu quero. Isso me traz menos dúvidas e mais segurança. 

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Da esq. para a dir.: Vestido, Magda Butrym na Shop2gether. Brincos, óculos e colares, tudo Swarovski. Casaqueto, Reinaldo Lourenço. Macacão, Casamarela. Top e calcinha, Zara. Brincos, colares, anéis e pulseiras, tudo Swarovski. Fotos: Juliana Rocha

Como foi a recepção das pessoas que realmente gostam de você, quando você postou sobre a gravidez?
Foi um sonho, sabia? Muito legal dividir e me sentir abraçada e respeitada. Senti que quem tem carinho por mim ficou feliz. A mídia teve uma abordagem respeitosa. Eu guardei pra mim durante um período, mas a partir de agora ia parecer tão estranho não contar. Ia demandar até mais esforço para esconder essa fase do que vivê-la feliz. Tem sido gostoso. 

Mas como você lida com a curiosidade?
Acho que fiquei boa nisso. Penso que o meu relacionamento é um exemplo. Eu namoro há quatro anos, estou noiva, volta e meia a gente posta uma foto juntos, mas as pessoas não sabem realmente como é a relação que vivemos do lado de cá. Ela é íntima, não é exposta e isso é precioso. 

Você já falou que teve uma relação meio agridoce com a publicidade. Como isso se dá hoje?
Ainda é agridoce, mas é bom. Acho que gostam de mim porque a relação é agridoce, o que significa que o que eu faço é algo verdadeiro. Publicidade, por muito tempo, foi sinônimo de artista engessado tentando te vender alguma coisa, empurrando algo que você às vezes nem precisa. Sinto que consegui, com a minha criatividade, com o meu humor, fazer da maneira que eu acredito, falando de produtos que eu gosto. Acho que sou contratada justamente por isso. 

No ano passado, você começou a turnê cantando músicas de Fruto Proibido, da Rita Lee. O que mais aprendeu com esse trabalho?
Eu consegui ser fã em cima do palco, sabe? Me diverti genuinamente. Foi uma turnê em que eu me vesti com as roupas que tinha no armário. Queria que fosse assim. E me lembrou o início da carreira. É incrível subir no palco e não ter marcação, apenas uma banda de mulheres maravilhosas tocando. Eu estava solta, livre com a minha voz. E a Rita assistiu! Recebi um vídeo dela, um áudio carinhoso. Fiquei feliz de ela ter visto em vida as homenagens de uma nova geração de artistas mulheres para ela. Foi precioso. Fiz as pazes com o palco. 

A Swarovski nos últimos anos abraçou ainda mais as suas características próprias e as intensificou. Você sente que também passou por isso ao longo da sua trajetória como artista?
Quando você consegue se apropriar do que você é. Seja com as imperfeições, com os seus defeitinhos, e entender que no meio disso tudo tem muitas qualidades e coisas legais, você ganha um poder! Com o lance de eu ter abraçado a minha vulnerabilidade, ter sido mais honesta com  as minhas inseguranças, eu consegui entender as minhas seguranças também. E as pessoas também puderam me ver com muitos discursos corajosos, atitudes corajosas. Essa mistura é meio mágica. Ela me deu segurança na carreira. Baixou a minha ansiedade, sabe? A minha corrida contra mim mesma. E eu acho que isso tem muito a ver com essa atitude ousada.

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Body, Coperni na Shop2gether. Meia-calça, Calzedonia. Colar, brincos e pulseiras, tudo Swarovski. Macacão, Casamarela. Balaclava, Vânia Amanajás. Colares e pulseiras, Swarovski. Fotos: Juliana Rocha

Créditos:

Fotos: Juliana Rocha
Edição de Moda: Sam Duarte
Produção De Moda: Paola Vettori
Produção Executiva: Izabela Ribeiro
Video: Gui Yoshida
Beleza: Angel Moraes

Assistentes de foto: Renato Zimmmermann e Fernando Bentes
Assistentes de produção executiva: Nina Scaldelai e Bruno Anacleto
Assistentes de vídeo: Kim Olivier e Igor Rodriguez
Assistentes de beleza: Rayana Florêncio

Camareira: Edna Mesquita
Manicure: Thayna Dandara

Tratamento de Imagem: Thiago Auge

 

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