It brands: por dentro do celeiro da moda nacional
Com quase 10 anos de estrada, a plataforma une público e marcas autorais.
A última edição do It brands aconteceu em um dos lugares mais emblemáticos da moda: um estúdio fotográfico. Ou, melhor: O estúdio fotográfico. Foi no galpão de Bob Wolfenson, colaborador de ELLE e um dos maiores nomes da área no Brasil, que as sócias Luciana Giannella e Eva Bichucher armaram o evento que já entrou no calendário de quem ama moda.
Criado em maio de 2014, o It brands segue um modelo parecido ao de outras feiras, como o Mercado Mundo Mix e a Babilônia Feira Hype, no Rio de Janeiro, de onde saiu, por exemplo, a Farm.
A diferença é que ele passa longe do alternativo ou hyponga. Das locações à seleção das marcas que integram o line-up de cada estação, tudo é pensado para oferecer uma experiência que se aproxima do mercado de luxo.
45 marcas entre roupas, acessórios e joalheria participaram da última edição. Divulgação
“A gente transita nesse mercado mais nichado, colocando sempre produtos sofisticados dentro do evento”, conta Eva, que trocou a advocacia pela curadoria de moda. “Desde o começo, deu supercerto, porque nós selecionamos marcas pequenas, que fazem coisas diferentes, autorais, e não podem ser encontradas em todo lugar.”
Exemplos não faltam. Da franco-brasileira Vert a Etoiles, de Helena Sicupira, passando por nomes que se consagraram, como Sophia Hegg, Ana Tinelli, Isolda e Botti, o It brands se transformou numa espécie de caça ao tesouro, em busca da “next big thing” na moda.
Sandália da Botti, uma das queridinhas do It brands e das paulistanas. Divulgação
O poder da união
Sim, e muita gente acaba descobrindo ali alguma marca, num efeito “uma puxa a outra”. “Às vezes, você vai porque gosta da Botti, mas acaba comprando em outros lugares. Essa é a magia da coisa”, diz Eva. “A gente acredita muito na força da união das marcas, e numa curadoria em que uma vai complementando a outra.”
Mais: é possível participar também do projeto Give Away, comprando roupas doadas por grandes marcas e com 100% da renda revertida a instituições sem fins lucrativos, como a Unibes ou o Lar das Crianças da Congregação Israelita Paulista.
Ah, e pra quem não quiser esperar pela próxima edição, que vai celebrar os 10 anos do evento no primeiro semestre de 2024, fica aqui a dica: é possível arrematar e/ou conhecer algumas marcas legais (especialmente de beleza) no e-commerce do evento.
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