José Loreto: o pai, o ator e o empresário

Multifacetado, ele é o escolhido da BOSS Watches para representar o homem moderno.


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José Loreto, durante o evento da Boss Watches, em SP. Torin Zanette



CONTEÚDO APRESENTADO POR BOSS WATCHES E VIVARA

José Loreto tem 39 anos, atua há 19 e tem um rol de papéis marcantes – despontou como Darkson, em Avenida Brasil, virou o José (sim, ele mesmo) em Amor e Sexo, encantou como Tadeu, em Pantanal, e tem planos de interpretar Sidney Magal nos cinemas. É pai também de uma menina de 5 anos, empresário e, por que não, dono do seu nariz. Elementos que o transformaram em ídolo e chamaram a atenção da BOSS Watches global. Aqui, no Brasil, é ele quem representa o espírito da marca. 

“Moda sempre me inspira, digo que 33% dos meus personagens, por exemplo, são ditados pela moda.”
José Loreto

Em entrevista à ELLE Brasil, durante o evento de divulgação da linha de relógios BOSS (que está à venda na Vivara) e já nos preparativos para o Dia dos Pais, Loreto fala sobre tempo, estilo e planos. Confira:

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José Loreto Torin Zanette

Como você concilia suas diferentes facetas, faz o tempo render?

Eu tento sempre otimizar o tempo, juntar as coisas. Não tenho essa separação clara entre vida pessoal e profissional. Quando estava aprendendo a cavalgar, por exemplo, pra interpretar o Tadeu, levava minha filha comigo – hoje, ela cavalga melhor do que eu. Se termina uma gravação, nove da noite, no estúdio, eu chamo a galera pra ir no meu restaurante. É uma forma de empresariar, cuidar e divulgá-lo, além de estreitar laços com o elenco, o que sempre transborda para a tela. Minha mente não funciona com botão, é tudo meio uma coisa em cima da outra.

Mas, como você lida com o tempo? É ansioso, por exemplo?

Não, eu seguro a minha bola. Acho que organizo bem o tempo, embora tudo sempre seja muito corrido, tenha um monte de coisa para fazer. Hoje (03.08), por exemplo, eu já gravei o programa da Ana Maria, fiz um conteúdo, cheguei aqui no evento da Boss, vou fazer coisas depois. Parece que o dia tinha que ter mais horas, mas, se organizar dá pra fazer tudo com tranquilidade. Ainda vou curtir hoje, relaxar, tomar um vinho, ligar pra minha filha daqui a pouco… O caos organizado vira paz.

Quais momentos você considera mais marcantes na sua vida?

O nascimento da minha filha, cada aniversário dela é muito simbólico. Filho é uma coisa muito doida, a cada semana eu aprendo alguma coisa com ela, de fato mesmo, algo que nem imaginava que poderia existir. Profissionalmente, tive muitos, mas Avenida Brasil fez as pessoas me conhecerem e Amor e Sexo foi muito marcante, porque eu só queria ser ator, né? Fiz teatro, queria que as pessoas vissem o personagem, não eu mesmo. Quando fui pra bancada, percebi que estava lá para dar a minha opinião sobre algo, percebi que sou esse homem aqui em desconstrução, aprendendo, carregando um monte de coisas equivocadas e querendo me livrar do prejudicial. Virei o José Loreto, além dos meus personagens. 

Falando em ser reconhecido, você tem tempo pra responder os fãs, os inbox? 

Cara, eu deveria ter, mas eu não consigo. Talvez seja por isso que eu não tenha tantos fãs clubes. (risos). Eu amo o carinho do público, não tem satisfação maior você estar andando na rua e a pessoa abrir um sorrisão pra você ou ela dizer que você a emocionou com as histórias que você conta. Isso é a coisa mais gloriosa da minha profissão. Mas, tempo de responder é um em mil que eu consigo.

“O caos organizado vira paz.”
José Loreto

Sua cabeça frequenta mais o passado, o presente ou o futuro?

O presente. Se eu ficar no passado, eu fico lá atrás e se eu ficar projetando muito, fico ansioso. Então, curto o presente, o momento. Tou surfando, tou no mar. Agora, tou surfando ondas grandes, daqui a pouco o mar vai dar uma acalmada, depois vai agitar, vai chover… Não dá pra ficar projetando, tenho que só surfar. Tou no final de um trabalho arrebatador e começo um novo, em breve, e é isso. A vida foi me obrigando a pensar mais no agora, acho que tem a ver com maturidade mesmo. Mais do que meditar ou fazer terapia, minha filha me ensinou a viver no presente, com qualidade de vida.

Mas você faz planos?

Eu tenho metas. Tenho vontade de fazer o Charlie Brown Jr., quero fazer uma série um dia, que estou tocando com um diretor e um roteirista. Tem essas coisas do futuro, mas me concentro 98% no que estou fazendo agora. É assim que tenho conseguido fazer coisas com qualidade.

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Relógios da BOSS Watches, à venda na Vivara Torin Zanette

Sobre estilo: você se identifica com alguma característica da Boss? A ousadia, por exemplo, a autoconfiança?

Eu acho a Boss incrível, e não é porque sou embaixador da Watches não, meu guarda-roupa é muito Boss. Fui pra Miami pra um desfile deles e foi tudo tão incrível, é uma marca que tem uma personalidade forte, não tem medo da ousadia. Me inspira. Moda sempre me inspira, digo que 33% dos meus personagens, por exemplo, são ditados pela moda. Se eles não vestissem aquelas roupas, eu ia andar de outra forma, falar de outra forma. A moda imprime nossa personalidade. E a Boss me representa nisso, sou o meu próprio “boss”, meu próprio chefe, meu próprio diretor… Quem vai fazer as coisas na hora e dar a cara pra bater ou ganhar carinho sou eu. Felizmente, tenho recebido mais carinho. (risos)

Homem, no Brasil, geralmente, é mais básico. Essa descoberta da moda foi um processo? 

Foi, porque nasci em Niterói, fiz judô até os 5 anos, minhas irmãs balé… Usava azul, elas rosa. Quando me tornei artista, levou um tempo ainda para eu aprender a ser livre, não olhar para as coisas com preconceito. E tem coisas que ajudam o tempo acelerar: meus tombos, por exemplo, me ajudaram muito a ser o cara que sou hoje, a ter essa personalidade que tenho agora.

Pra terminar, que conselho você daria para o José Loreto de 10 anos atrás?

Relaxa, vai dar tudo certo. Não tenha tanta ansiedade. Antes, eu tinha mais medos do que tenho hoje. Era muito mais preocupado, projetava mais o futuro. E era um jovem levemente inconsequente, ainda que saudável .(risos)

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