Quem é Precious Lee? Tudo sobre a estrela do volume 13 da ELLE Brasil

Era o final de 2020 quando todos os holofotes se voltaram para Precious Lee: com os cabelos molhados e um micro vestido colorido, ela cruzava a passarela da apresentação de verão 2021 da Versace e se tornava ali uma das primeiras modelos curvy a desfilar para a grife italiana. Desde então, não parou mais.

Esteve presente em campanhas e apresentações da Moschino, Fendi, Miu Miu, Balmain, Carolina Herrera, isso só para citar algumas. Agora, estrela a capa – ou melhores, as três capas! – da edição que marca o terceiro ano de retorno da ELLE Brasil ao mercado editorial. Aproveite e relembre a trajetória de Precious para não perdê-la mais de vista.

O começo da carreira

Precious Lee estreou nas passarelas em março de 2017, durante a temporada de inverno da semana de moda de Nova York. Na ocasião, desfilou para Christian Siriano, marca famosa pela diversidade e com a qual nunca parou de trabalhar. Mas a sua trajetória como modelo começou antes. Por volta de 2008, aos 18 anos, ela compareceu a um open call de uma agência em Atlanta, a sua cidade natal, para acompanhar um grupo de amigas da faculdade – estudava na Clark Atlanta University.

Mas o seu perfil foi notado pelos agentes e ela assinou o seu primeiro contrato. Lee continuou o curso de mídias enquanto fazia trabalhos de modelo até que, no fim da universidade, se mudou para Nova York e focou no trabalho como manequim.

“Minha mãe sempre me chamou de supermodelo, mesmo quando estávamos sentadas em uma sala com uma dúzia de outras meninas durante um casting”, lembra Lee, que é fã declarada de Naomi Campbell e Iman.

A importância de Precious Lee

Desde o início, Precious sabia o que queria alcançar: ocupar lugares que ainda não tinham sido ocupados. “Eu não comecei nisto por dinheiro”, revelou à ELLE USA, em 2016. “Eu simplesmente caí aqui mas foquei em advogar pela representatividade. Ser negra e plus size é um combo raro nesta indústria. Representar essas meninas é uma tarefa que eu levo a sério”, diz.

Na época, ela havia acabado de aparecer nas páginas da Sports Illustrated, publicação que por anos impulsionou certos padrões estéticos – o das loiras, bronzeadas e com tanquinho, para sermos exatos. Esse padrão, aliás, foi questionado na campanha viral I’m No Angel (sim, uma cutucada à Victoria’s Secret) da marca de lingerie Lane Bryant, em 2015, com Precious Lee ao lado de nomes como Ashley Graham e Candice Huffine (capa da ELLE em novembro de 2017).

Seus destaques na indústria

O ímpeto de fazer a diferença faz parte de sua trajetória, antes mesmo de estrelar campanhas e cruzar passarelas. Na escola, foi líder de torcida e rainha do baile de formatura. “Eu também era do grupo de teatro, aquela garota com vários grupos de amigos – dos nerds aos ‘populares’… Eu não gosto da ideia de ‘você não pode sentar com a gente’. Sou uma garota muito diversa”, afirmou a uma revista estadunidense. Não é de se estranhar, assim, a sua facilidade de quebrar paradigmas. Abaixo, ressaltamos outros três momentos icônicos de sua carreira.

Na campanha da coleção Wonder Woman da Miu Miu em 2020

Sua participação no desfile de alta-costura inverno 2022 da Jean Paul Gaultier

Precious Lee no show da Savage x Fenty

Planos para o futuro

A moda não é o único espaço que Precious Lee deseja ocupar. A modelo estadunidense também quer fazer carreira em Hollywood e os primeiros passos já foram tomados: em 2021, participou da série Run The World, exclusiva da plataforma Starz. E nós esperamos vê-la com tudo nas telonas nos próximos anos. Vai, Precious!