Conversamos com Rachel Scott, a nova diretora criativa da Proenza Schouler
O bate-papo com Rachel Scott, também fundadora da marca Diotima, foi publicado no Volume 18 da ELLE Brasil.
No dia 2 de setembro, a jamaicana Rachel Scott foi anunciada como sucessora de Jack McCollough e Lazaro Hernandez na etiqueta nova iorquina Proenza Schouler. “É com grande entusiasmo que me junto à Proenza Schouler, uma marca que está no coração da moda americana e que admiro há muito tempo. Tenho profundo respeito pela beleza e pelo universo que Jack e Lazaro construíram com tanto brilhantismo e estou ansiosa para trazer minha perspectiva em diálogo com o legado deles”, disse a designer, em comunicado oficial. Na última quarta-feira (10.09), a designer apresentou um preview do que esperar de sua direção criativa com uma coleção de verão 2026, mas a estreia oficial acontece somente em fevereiro do ano que vem.
A Diotima, label fundada e comandada por Rachel Scott, desfila seu verão 2026 na semana de moda de Nova York nesta segunda-feira (15.09). A seguir, a matéria publicada no volume 18 da ELLE Brasil impressa.
Leia mais: Proenza Schouler, verão 2026

O verão 2025 da Diotima, marca de Rachel Scott. Foto: Divulgação
A história conta que Diotima de Mantineia, uma filósofa grega, desempenhou um papel importante no Banquete de Platão como mentora de Sócrates para os assuntos do coração. Foi a partir dessa figura que Rachel Scott criou sua marca, em 2021, no auge da pandemia.
“Me interessei por essa figura porque ela explica o amor. Também sempre soube que não queria usar meu nome. Isso era muito claro. Afinal, a Diotima não é apenas sobre mim”, diz Rachel alguns dias após ganhar o prêmio de designer de moda feminina do ano pelo Council of Fashion Designers of America (CFDA) – em 2023, ela levou o troféu de designer revelação. “Não sei se algum dia vou me recuperar disso”, diz, brincando.
Especializada em técnicas manuais, como crochê, bordados de miçangas e macramê, a estilista jamaicana conquistou os holofotes com uma moda que ressignifica o artesanato para que ele não seja associado sempre ao mesmo visual. “Nunca pretendi me basear em arquétipos de estilo do Caribe. Prefiro ideias mais sutis de identidade”, explica.
Por isso, essas artesanias são justapostas à alfaiataria associada a Nova York, cidade em que vive e onde a etiqueta nasceu. Com menos de quatro anos de vida, a Diotima se prepara para expandir sua oferta de produtos, nos próximos meses, com linhas de sapatos e acessórios. Em um futuro mais distante, a estilista sonha em abrir uma loja física na Jamaica, com espaço para integrar moda, arte e cinema. “Gostaria que fosse um lugar em que os jamaicanos pudessem vivenciar a cultura, e não só comprar roupas.”
Esta reportagem foi publicada originalmente no volume 18 da ELLE. Para comprar seu exemplar, clique aqui.
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