Moda
Varejo britânico passa por tsunami de fechamentos
Sem apoio do governo e com aluguéis acumulados, diversas lojas estão encerrando as atividades no Reino Unido.
01 de June de 2021
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Sem apoio do governo e com aluguéis acumulados, diversas lojas estão encerrando as atividades no Reino Unido.
O setor de varejo do Reino Unido sofrerá um "tsunami de fechamentos" se o governo não estender uma moratória sobre a execução agressiva de dívidas, comunicou o grupo de lobby da indústria British Retail Consortium (BRC), no último domingo (30.05). Baseada em uma pesquisa realizada recentemente, a agência disse que dois terços dos varejistas britânicos foram informados por proprietários de imóveis que estarão sujeitos a medidas legais para recuperar os estabelecimentos com aluguéis não pagos a partir de 1º de julho, quando a moratória terminar.
Segundo o BRC, muitos varejistas considerados serviços não-essenciais tiveram de fechar suas lojas durante os lockdowns instaurados para a prevenção da Covid-19 nos últimos 15 meses, acumulando uma dívida total de aluguel de 2,9 bilhões de libras (em torno de 21 bilhões de reais). Os dados da indústria ainda mostram que uma em sete lojas já está vazia, evidenciando o impacto que a pandemia teve no setor.
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A pesquisa do BRC também descobriu que 80% dos inquilinos disseram que alguns proprietários lhes deram menos de um ano para pagar o aluguel atrasado. Sem um plano de ação para controlar a crise, o fim da moratória pode resultar no fechamento de milhares de lojas, disse a executiva-chefe do BRC, Helen Dickinson.
Dickinson pediu ao governo que permitisse que os aluguéis atrasados acumulados durante a pandemia fossem eliminados e que a moratória sobre o pagamento dessas dívidas fosse estendida até o final do ano. "Com isso, todas as partes podem trabalhar em uma solução sustentável de longo prazo, que compartilhe a crise causada pela pandemia de forma mais igualitária entre proprietários e inquilinos", explicou ela. "Sem um plano de ação, serão os nossos centros urbanos, as nossas ruas e os nossos centros comerciais que sofrerão as consequências", completou.
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