Artérias: a 2a. temporada da série destaca artistas visuais afrobrasileiros, indígenas e LGBT+

Dirigida por Helena Bagnoli, a série Artérias revela o pensamento e a poética de artistas visuais brasileiros contemporâneos.


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Gê Viana, uma das artistas retratadas em Artérias. Foto: Henk Nieman



Prepare-se para conhecer uma nova leva de artistas brasileiros que estão na vanguarda dos debates sociais e políticos mais relevantes do momento, na segunda temporada de Artérias, série exibida pela SescTV, streaming gratuito, e dirigida pela jornalista e historiadora Helena Bagnoli, ex-diretora geral e presidente da MTV Brasil. “São artistas profundamente conectados com as questões contemporâneas, que estão desenvolvendo novas ordens criativas. Eles refletem nos seus trabalhos as mudanças culturais e identitárias, permitindo que o público tenha acesso a uma narrativa mais inclusiva e plural sobre a arte contemporânea brasileira.”

No episódio de estreia, por exemplo, Castiel Vitorino Brasileiro compartilha uma visão sensível e crítica sobre a espiritualidade Bantu, identidade de gênero e ancestralidade.

Com uma produção que transita entre performance, instalação e audiovisual, a artista afirma a mudança como origem e a cura como prática contínua, ressignificando corpo, território e memória – e tem se destacado no cenário nacional e internacional: participou da 11ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim, em 2020, apresentou a obra Eclipse no Hessel Museum of Art, em Nova York, em 2021, e integrou a 35ª Bienal de São Paulo, em 2023.

Artérias do Brasil

 

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Davi de Jesus do Nascimento. Henk Nieman

Além da capixaba, a segunda temporada de Artérias traz o Coletivo Coletores, formado por Toni Baptiste e Flávio Camargo, cujo trabalho propõe uma arte em trânsito, em que a cidade é suporte e ferramenta de resistência; Davi de Jesus do Nascimento, que nos brinda com sua poética ribeirinha; Gê Viana, que recorre a colagens decoloniais e lambe-lambes para confrontar as imagens da história oficial; e Ayrson Heráclito, que articula instalação, performance e audiovisual para abordar a herança afrobrasileira, entre outros expoentes.

Ao todo, são 26 episódios com narrativas em primeira pessoa, cada um com 13 minutos de duração, exibidos todas as quintas-feiras (a partir de 24.07).

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