Vai ser débito ou crédito?

Mocinho e vilão: escolher o papel do cartão de crédito na sua história financeira só depende de você.


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CONTEÚDO APRESENTADO POR BTG PACTUAL

Cartão de crédito à mão, perigo à vista. Será? Para a maioria das pessoas, sim, o cartão ainda carrega o estigma de grande vilão da vida financeira. E, claro, a fama não é à toa. Essa ainda é uma modalidade de pagamento frequentemente usada de forma errada, seja por comportamentos pessoais, que levam a compras excessivas e nem sempre necessárias, seja pela falta de conhecimento em educação financeira, que impede uma relação saudável com dinheiro de qualquer modo. Pois bem, acredite, o cartão de crédito pode ser e deve ser um aliado.

O uso adequado dessa alternativa pode não somente ajudar a organizar os gastos, como ainda trazer benefícios que costumam estar embutidos nas várias opções hoje disponíveis nesse mercado, que evoluiu bastante. “O cartão é um bom recurso quando você tem o crédito para usar, mas não tem saldo na conta corrente para uma compra que precisa ser feita naquele momento”, pontua Flávia Janini, head de produtos e serviços transacionais do BTG+, banco digital de varejo do BTG Pactual. “Porém, para ter tranquilidade, é preciso usar com parcimônia e evitando alongar a dívida por muito tempo.”

Crédito ou débito?

Escapar das armadilhas pode parecer difícil até pelas características do produto, que hoje em dia quase sempre oferece no mesmo cartão as opções de débito e crédito. O caminho está na previsibilidade e no controle da renda. Concentrar as despesas mensais no cartão, por exemplo, pode ser uma forma de organizar o fluxo e, de quebra, ainda acumular pontos ou resgatar recompensas que quase todas os emissores já oferecem.

O estilo de vida também influencia na escolha. Para Flávia Janini, autônomos e freelancers, por exemplo, precisam administrar o cartão com mais cuidado, já quem possui maior estabilidade pode se planejar melhor e, portanto, fazer uso desse dinheiro “emprestado”. Essa perspectiva também vale para se optar ou não pelo parcelamento das compras. “Nessa situação, a dica é avaliar se o pagamento à vista de fato comprometeria o orçamento. O parcelamento vale se a resposta for sim e na certeza de que será possível pagar em dia as parcelas seguintes”, alerta a executiva.

Unidunitê, que recompensa escolher?

Praticamente todos os emissores oferecem mais de um programa de recompensa ou vantagens, desde o não pagamento de anuidades e pontos para viagens até descontos em serviços e lazer, acesso a salas VIPs e – o que parece ser a nova moda do mercado – cashback (em tradução literal: dinheiro de volta!). “No caso do BTG+, temos até uma opção que converte os gastos no crédito em investimentos nos fundos de Renda Fixa, ESG ou Bitcoin. Ou seja, você pode gastar e ao mesmo tempo investir”, diz Flávia.

Mas, de novo, mesmo diante da perspectiva de obter benefícios ao máximo, é necessário cuidado para não extrapolar o limite estabelecido no planejamento mensal. A decisão de uso do cartão de crédito deve estar sempre atrelada ao volume de renda. Se os olhos brilharam pelo cashback, o ponto de atenção é o percentual predeterminado ou valor fixo para cada produto ou site parceiro – sim, pois o dinheiro pode vir de volta pela compra no cartão ou em estabelecimentos que ofereçam essa vantagem. O ideal é analisar qual opção vale mais a pena.

Onde mora o perigo!

Lidar com previsibilidade é a chave. O cartão, como o limite do banco e outras formas de crédito, pode potencializar instintos consumistas. Com a possibilidade de pagar apenas o valor mínimo da fatura naquele mês apertado, é fácil se envolver numa bola de neve. “A forma mais adequada de usar o cartão é pagando a fatura total mensalmente”, afirma Flávia. Por fim, é preciso controlar de perto os gastos, sem medo da fatura. As altas taxas de juros em caso de atraso do pagamento podem levar a um endividamento severo.

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