Comprar sem limites não é legal para você e nem para o mundo
Em parceria inédita, C6 Bank e ELLE Brasil promovem a Agenda 31, uma série de talks com ideias que podem mudar a próxima década. Primeira convidada, Joanna Moura explica como comportamentos de compra estão relacionados a questões socioambientais.
O que uma conta no vermelho tem a ver com sustentabilidade? A associação pode não parecer óbvia, mas, quando foi feita por Joanna Moura, há dez anos, transformou uma fashionista compulsiva em uma apaixonada por moda consciente.
Explicamos: Joanna Moura viu seu armário abarrotado de roupas e a conta gritando por socorro. Um comportamento de consumo problemático associado a pouca educação financeira a colocou num beco (aparentemente) sem saída de compulsão e dívidas.
O jeito foi ficar um ano sem gastar nada com moda, voltar para o azul e mudar a relação zero saudável com a compra. Nascia o Um Ano Sem Zara, blog em que ela passou a compartilhar sua saga pessoal, e que foi muito além. Hoje, ela é uma influenciadora de moda sustentável, com cerca de 100 mil seguidores no Instagram.
Corta para agora e Joanna Moura lança um livro com essa história, com o título E se eu parasse de comprar? Em conversa com ELLE, dentro de uma parceria inédita com C6 Bank, chamada Agenda 31, ela explica como podemos mudar os nossos hábitos de consumo e ainda ajudar a construir uma próxima década com decisões bem mais responsáveis.
Confira abaixo o papo na íntegra:
Sustentável para você e para o planeta
O caso de Joanna Moura não é nem um pouco isolado. Para se ter uma ideia, 2021 registrou o maior nível de endividamento em 11 anos. Só no primeiro semestre, quase 70% das famílias brasileiras estavam inadimplentes.
E o que isso tem a ver com sustentabilidade? Assegurar padrões de consumo mais sustentáveis e saudáveis é um dos 17 grandes objetivos do Desenvolvimento Sustentável, reforçado pela ONU.
Idealizado em 2000, pela Organização das Nações Unidas, o Pacto Global para o Desenvolvimento Sustentável foi uma chamada para que empresas privadas alinhassem suas estratégias para garantir princípios mais responsáveis nas áreas de Direitos Humanos e Meio Ambiente até 2030.
De acordo com a ONU, é importante garantir que na próxima década as pessoas, em todos os lugares, “tenham informação relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável, bem como estilos de vida mais harmônicos com a natureza”.
Desde 2021, o C6 Bank está dentro dessa missão, por meio da rede brasileira do Pacto Global, se comprometendo a seguir tais princípios e a publicar relatórios periódicos que evidenciem os seus esforços.
Apesar da tarefa não ser nada simples, o banco 100% digital já nasce alinhado com muitas dessas premissas: a ausência de agências físicas garante que a instituição emita cerca de 20 vezes menos gases de efeito estufa do que um banco tradicional.
O edifício onde está a sede do C6 Bank, e que serviu como espaço para o talk, tem certificado Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria Gold. Isso significa que há boas práticas no uso dos recursos naturais, como reciclagem, iluminação automatizada e economia de água. Desde 2020, há ainda a compensação das emissões de carbono da parte administrativa, por meio da compra de crédito de carbono.
No que diz respeito ao apoio e à proteção de direitos humanos, o C6 Bank assinou em 2020 o selo Sim à Igualdade Racial e, desde maio de 2021, aderiu ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Estes são exemplos externos de uma cultura praticada dentro da instituição e que é encorajada aos clientes.
Porque falar de sustentabilidade é falar de pessoas. Dados como o da escravidão moderna, por exemplo, nos lembram disso: ela vitimiza cerca de 40,3 milhões de pessoas, das quais 71% são mulheres. Hábitos de consumo melhores têm impactos mais significativos do que a gente imagina, porque um mundo mais sustentável é também um mundo menos violento com mulheres. Como bem lembrou Joanna Moura, “o estopim pode até ser financeiro, mas é o início de uma ressignificação completa das nossas vidas”.
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