Roupas vendidas na Europa terão etiqueta sustentável até 2023

Medida segue agenda de mudanças do bloco em prol do meio ambiente e da sustentabilidade, e visa a deixar mais evidente a procedência da matéria-prima das peças.


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Até 2023, todas as roupas vendidas na União Europeia deverão carregar uma etiqueta sustentável, a fim de ajudar os consumidores a classificar as informações a respeito da origem dos materiais com os quais foram fabricadas. A medida segue uma agenda de mudanças em prol do meio ambiente adotadas pelo bloco econômico.

A campanha Make the label count foi lançada na última quarta-feira (13.10), sob o argumento de que as etiquetas estão incompletas. Ainda não foi decidido quais dados ela deverão conter, mas o movimento propõe que o selo informe o quão renovável é a matéria prima, sua biodegradabilidade, reciclabilidade, impacto social e total de combustíveis fósseis e microplásticos que ela apresenta.

“Tivemos grandes avanços na pesquisa e no conhecimento sobre os impactos ambientais da indústria têxtil, mas eles não são colocados em prática”, afirmou Dalena White, porta-voz do movimento Make the Label Count. “Agora, a comissão irá discutir junto com as partes interessadas como integrar elementos da pegada ambiental a ferramentas existentes, como as etiquetas de composição.” Marcas como H&M, C&A, Inditex, Nike e Lacoste e outras de origem europeia poderão opinar quanto a quais informações serão dispostas.

Segundo o site WWD, o movimento espera que as etiquetas ganhem forma até 2022.

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