Egrey e Lucas Nascimento lançam coleção-cápsula focada em tricô

No dia 06 de agosto, Egrey e Lucas Nascimento lançam uma coleção-cápsula em parceria. São 23 itens, entre roupas, acessórios e bijoux, que representam uma volta às origens para as duas marcas. Mas vamos por partes.

A Egrey nasceu em 2011 pelas mãos do economista Eduardo Mahfuz Toldi, a partir da reestruturação da confecção comandada por sua mãe. Como o negócio familiar era especializado em tricô, o início foi focado em tal técnica. Aos poucos, a oferta cresceu: passou a incluir tecidos planos, uma linha masculina, jeans e alfaiataria. Esta última, cada vez mais forte entre os produtos, com design de formas simples e referências minimalistas.

Egrey e Lucas Nascimento. Foto: Divulgação | Gui Paganini

Egrey e Lucas Nascimento. Foto: Divulgação | Gui Paganini

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Lucas Nascimento é brasileiro radicado em Londres desde 2006. Lá, se formou na University of the Arts. Logo em seguida, lançou sua marca homônima, que não demorou para ser notada pela imprensa e compradores locais. Na primeira metade da década de 2010, foi aposta do programa de novos talentos do British Fashion Council, o NEWGEN, e destaque na semana de moda local e no Fashion Rio. A base de suas criações também é o tricô.

A dupla se conhece há muito tempo, mas nunca trabalharam juntos – nem consideravam a possibilidade. Até a sugestão de um amigo em comum, o designer Pedro Lourenço. “Mas não é uma colaboração”, ressalta Eduardo. “É uma coleção-cápsula, porque não interferi em nada. Quando vi os desenhos, não tinha no que mexer”, conta. “E eu já estou acostumado com isso”, comenta Lucas. Em 2015, devido às crescentes pressões e ao ritmo acelerado do mercado, o estilista decidiu encerrar as atividades da própria empresa. Desde então, atua e presta consultoria para etiquetas internacionais.

Egrey e Lucas Nascimento. Foto: Divulgação | Gui Paganini

Egrey e Lucas Nascimento. Foto: Divulgação | Gui Paganini

“Foi bom poder recuperar a marca e trazê-la de volta para o Brasil”, fala Lucas. Quem acompanhou seu trabalho durante aqueles quase cinco anos vai lembrar das silhuetas tubulares, dos acessórios acinturados, das sobreposições. “Dá para combinar todas as peças entre si, em looks diferentes”, diz ele.

Do lado da Egrey, as jaquetas e parkas de cortes geométricos, as calças de alfaiataria, as camisas, suéteres e vestidos soltinhos prometem matar as saudades das clientes de longa data. É que boa parte da coleção é feita de tricô – com um fio superfino. “Compramos duas novas máquinas para conseguir esses pontos, caimento e leveza”, diz Eduardo.

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