Morre o artista plástico Emanoel Araújo

Baiano explorou a herança africana em sua obra, além de ter dirigido o Museu Afro Brasil, entre outras importantes instituições de arte.


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Morreu nesta quarta-feira (07.09), aos 81 anos, Emanoel Araújo. Escultor, desenhista, ilustrador, gravador, cenógrafo, o artista deu destaque à herança africana na cultura brasileira em sua premiada obra de mais de seis décadas, explorando também cores fortes e formas geométricas. Nascido em Santo Amaro (BA), iniciou sua carreira ainda no fim da década de 50.

Além de sua produção como artista, Araújo dirigiu o Museu de Arte da Bahia, entre 1981 e 1983, a Pinacoteca de São Paulo, entre 1992 e 2002. Foi o primeiro diretor do Museu Afro Brasil, criado em 2004, em São Paulo, dedicado à divulgação de artistas afro-brasileiros e africanos no país, onde também desempenhou o papel de curador-chefe.

No ano passado, Araújo teve duas esculturas (Oxalá, de 2007, e Biombo, de 2018) exibidas em campanha da Tiffany protagonizada por Jay-Z e Beyoncé, que também contou com tela de Basquiat. Obras do baiano estão em acervos de museus como o Los Angeles County Museum of Art (LACMA).

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