Talentos negros ganham as telas do país em mostra digital

Com curadoria de Igi Ayedun, o projeto Telas Pretas, da Vivo, é a maior exposição digital de arte negra do Brasil.


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Brasilandia.co, Gabriel Massan, João Moxca, Manauara Clandestina, Rainha F e Silvana Mendes. Se você ainda não conhece esses artistas, vai ter agora a oportunidade de conferir esses talentos nos mais diversos pontos do Brasil. Estreou neste mês da Consciência Negra a exposição digital Telas Pretas, um projeto da Vivo, realizado com a curadoria da artista multimídia Igi Ayedun.

De cenas da vida noturna sob o olhar de Manauara Clandestina, à desconstrução de estereótipos de corpos negros por Silvana Mendes, a exposição convida a reflexões sobre desigualdade racial e social, a um autoquestionamento e também à ação por mudanças. De acordo com Igi, o projeto contempla uma pluralidade de perspectivas sobre a cultura afrobrasileira. “Passa por narrativas afrofuturistas e por uma ideia interplanetária de negritude”, explica.

Com obras expostas em mais de 600 telas digitais em 240 lojas da Vivo em todo o país, nas redes sociais da marca, em espaços publicitários e na galeria de arte HOA, em São Paulo, fundada por Igi, essa é a maior mostra digital de arte negra realizada no Brasil.

“Nossa reflexão parte do apagamento sistemático que artistas negros sofreram ao longo da história, e em como a tecnologia pode contribuir em um processo de transformação e construção de um futuro mais plural”, diz Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo.

Saiba mais sobre os artistas participantes da mostra, em cartaz durante todo o mês de novembro:

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“Aonde você passa… flores nascem”, 2021, de Silvana Mendes.

Graduada em artes visuais pela Universidade Federal do Maranhão, Silvana Mendes nasceu na periferia de São Luiz. Em colagens digitais, lambe-lambe e fotografias, ela procura desconstruir estereótipos de corpos negros, tão frequentemente associados à imagens de violência.

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Obra de Rainha F.

Rainha F estuda Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Artista visual, costureira e stylist, ela investiga os códigos e simbologias matrimoniais. Nasceu no Realengo e já expôs na SP-Arte 2019 e no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica.

Artista digital, escultor e artista 3D, Gabriel Massan nasceu em Nilópolis e atualmente mora em Berlim, na Alemanha. Expôs na SP-Arte e colaborou na primeira edição da ELLE View, a nossa revista digital mensal, em julho de 2020, quando levou sua arte 3D para um editorial de beleza com mood sci-fi.

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“Fundo do mar”, 2021, de João Moxca.

João Moxca, artista visual baiano, divide-se entre São Paulo e Porto Seguro. Em seus trabalhos, que incluem pintura, desenho, arte digital, performance e música, ele explora a diversidade dos corpos e a capacidade de sobrevivência no ambiente.

Diretora artística no Ateliê TRANSmoras, Manauara Clandestina traduz a vida noturna da cidade em performances sobre a existência travesti. Desde 2020 tem parceria com o Instituto Inclusartiz, por onde fez residências artísticas em Londres e Barcelona.

Kelton é artista multidisciplinar, não binarie, residente e fundador da plataforma e-coletiva BRASILÂNDIA.CO. O foco de sua arte é prover trabalho criativo, estrutura e renda para as comunidades.

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