Tiny desk estreia no Brasil com João Gomes
Cantor pernambucano é a primeira atração da versão nacional do programa estadunidense; ELLE assistiu a uma gravação.
A premissa do Tiny desk, como o nome sugere, é levar nomes da música para apresentações intimistas em frente a uma pequena mesa de escritório na sede da NPR (National Public Radio), em Washington (EUA), criadora do programa. Mas Justin Timberlake deu um jeito de colocar 15 músicos nesse espaço limitado. Brendan Yates, frontman da banda de hardcore Turnstile, conseguiu dar um mosh na pequena plateia. O rapper Tyler the Creator criou uma iluminação especial. E Taylor Swift foi sozinha, dividindo-se entre piano e violão. Em 17 anos, o Tiny desk apresentou mais de mil shows gravados, de grandes nomes do pop a atrações alternativas, que acumulam 3,5 bilhões de views no YouTube.
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Neste período, Seu Jorge, Linikers e os Caramelows e Luiza Brina foram os brasileiros que participaram da atração, além de Bebel Gilberto e Milton Nascimento, acompanhado por Esperanza Spalding, em sua casas. Mas o Tiny desk acaba de ganhar uma versão 100% nacional. E não por acaso: o Brasil é o segundo país que mais assiste ao programa e o terceiro a ganhar sua própria edição, depois de Japão e Coreia do Sul.
O cantor e compositor pernambucano João Gomes foi o escolhido para a estreia do Tiny desk Brasil nesta terça-feira (07.10). Já foram gravadas duas temporadas de cinco episódios cada, que serão lançados semanalmente às terças-feiras – assim como no original, os convidados são anunciadas duas horas antes da atração ir ao ar, em seu canal no YouTube. A curadoria é assinada pelos times de Anonymous Content Brazil e Amabis, também à frente do licenciamento e da produção, em parceria com o YouTube Brasil, sob a supervisão da NPR.
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ELLE assistiu à gravação de uma performance no início de setembro, que vai ao ar em novembro (e, por isso, não pode ser revelada; os convidados precisaram guardar seus celulares), no escritório do Google, em São Paulo, em que o cenário estadunidense foi replicado.
A apresentação, que não ultrapassou 30 minutos, segue a cartilha da original: a voz do artista não é amplificada, os músicos estão bem próximos entre eles e do público, e arranjos são recriados pela limitação de recursos. São as particularidades e a energia de uma apresentação ao vivo, em que não há maquiagem, testando o talento do artista e mostrando sua essência.
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